terça-feira, 5 de novembro de 2013

Heartbreaker - 36° Capitulo - Irreplaceable

 E é o meu nome que está nesse pingente, então venha pegar suas malas, deixa eu te chamar um táxi. Plantado na frente de casa falando pra mim como eu sou uma idiota, com a conversa de que eu nunca vou encontrar um homem igual a você, você me confundiu com outra pessoa... Você não deve saber nada sobre mim, eu arranjo outro como você amanhã, então não ouse pensar por um segundo sequer que você é insubstituível.

Leia o capitulo também pelo anime >>AQUI<<

Minha cabeça parecia que ia explodir, estava estática, não me movia, estava tentando processar aquelas palavras, o homem do outro lado estava me chamando mas eu não conseguia falar nada, não tinha reação.

Como ele pode? 

— Sra. Hooper, está ai? -acho que ele fez essa pergunta umas cinquenta vezes. 

— Es-estou... -suspirei ainda confusa com aquela situação- Então, ele quer tirar o meu filho de mim? -sorri falsa ainda desacreditando disso tudo. 

— Sim, eu preciso que venha até meu escritório e bom... você tem que arrumar um bom advogado, eu queria saber se haverá alguma acordo caso a sra. ganhe o processo -desliguei o telefone me levantando da cama rápido, coloquei uma calça jeans clara e eu regata por cima, seguida por um colete também jeans, peguei a minha bolsa e coloquei algumas coisas dentro saindo imediatamente do quarto. 

Desci pelas escadas que iriam mais rápido, as pessoas que estavam na recepção do hotel me olhavam curiosas. ignorei todas saindo do prédio, tinha alguns taxis parados enfrente ao hotel e entrei dentro de um deles, o motorista me olhou confuso. 

— Quero ir para calabasas -eu estava sendo estúpida, mas o ódio que eu sentia por dentro era maior do que qualquer orgulho, eu já tive tantas decepções na vida, mas essa foi a gota d' água.- Conhece o Justin Bieber? -O taxi já andava, mesmo confuso ele não falou um sequer palavra, apenas assentiu indo para o local indicado. 

Eu não derramei uma lágrima sequer e nem faria isso, enquanto o motorista seguia em direção a casa de Justin a única coisa que não saia da minha cabeça era como Justin teve coragem de fazer isso, um dia ele diz que me ama e no outro faz uma coisa dessas, senti muito orgulho de mim por não ter caído nesse papo barato dele, olhar nos seus olhos era a última coisa que eu queria fazer agora, mas eu faria e não seria tão difícil como nas últimas vezes. 

Cerca de quase uma hora o taxi parou em frente a um imenso condomínio, muito luxuoso e que eu certamente iria custar muito para entrar no mesmo. 

— Bom, pelo que eu sei, Justin Bieber mora aqui -falou o taxista quebrando o silêncio. 

— Muito obrigada. 

— Quer que eu espere? 

— Faria esse favor? -ele assentiu sorrindo e sai do taxi indo em direção ao tal condomínio, tinha alguns seguranças por ali. 

— O que deseja senhora? -O porteiro perguntou evidentemente confuso. 

— Justin Bieber, eu quero falar com ele -ele sorriu sínico. 

— Não podemos fazer isso senhora, não temos autorização. -semicerrei os olhos sentindo muito mais ódio do que antes. 

— Então liga pra esse filho de uma puta e diz que eu estou aqui. 

— Senhora, não podemos perturba-lo com isso -ele disse me explicando calmamente, o que me irritou mais obviamente. 

— Da pra você ligar para aquele desgraçado e avisar que eu estou aqui? eu o conheço caralho.

— Qual o seu nome? -falou puxando o telefone. 

— Jessica, Jessica Hooper, ele sabe muito bem quem sou eu -ele assentiu e parecia falar com outra pessoa que não era Justin, ficou alguns minutos conversando com a mesma e depois desligou me encarando- Pode entrar. 

Ele me deu o número da casa e abriu finalmente o portão para mim, o condomínio era imenso mais não tinha como se perder já que os números da casa tinha uma ordem fácil, logo cheguei em frente a mansão daquele desgraçado, eu estava sangue nos olhos, acho que nunca senti tando ódio em toda a minha vida, os seguranças abriram o portão pra mim me deixando passar e eu entrei naquele imenso jardim andando em direção a porta de entrada. 

A casa estava coberta por seguranças, a necessidade disso eu não sei e nem me preocupei com isso, um dos seguranças veio me guiando até a porta de entrada, ele abriu a mesma rápido e ainda tinha uma pequena varanda que me levaria para a sala, ele abriu a porta me dando passagem e entrei na mesma dando de cara com Justin, Pattie, Scott e Chloe que estava sentada ao lado de Justin. Eles perceberam a minha presença rápido, parecia aquelas cenas de filme, eu estava quebrada, mas tinha foça o suficiente para acabar com a raça dele naquele momento. 

— Jessica! -Justin se levantou rápido, como se eu tivesse o pego na flagra, andei em sua direção lhe dando um tapa na cara e ele me olhou confusa- Você está louca? -Todos na sala pareciam confusos e chocados. 

— Louca eu vou ficar se você continuar com aquele processo barato, o que pensa que está fazendo seu desgraçado? 

— Não sabia que estava em Los Angeles. 

— Foda- se, eu não te devo satisfação nenhuma. -apontei o dedo em direção ao seu rosto enquanto me aproximava do mesmo, ele me olhava assustado- ACHA QUE VAI CONSEGUIR TIRAR O MEU FILHO DE MIM? COMO TEVE CORAGEM DE FAZER ISSO COMIGO JUSTIN? VOCÊ QUER VÊ-LO SOFRER? que ótimo, vai alcançar os seus objetivos. 

— Assim como você eu estou pensando no meu filho querida Jessica -ele sorriu sínico. 

— Pensando no seu filho ou no meu sofrimento? -senti meus olhos lacrimejar e droga, eu não podia chorar- Tudo bem que você é um cantorzinho de merda que faz sucesso, mas não estamos falando de qualquer show ou qualquer premiação que aliás o meu filho é o prêmio, estamos falando de uma criança, eu realmente achei que nessa droga que você chama de coração existe algum tipo de sentimento, eu estava enganada -sorri falsa pressionando meus olhos com forças sentindo as lágrimas passeando pelo meu rosto. 

— Eu não quero que Brian sofra, eu só não quero ficar longe dele. 

— Não não, você quer que eu sofra, quer me fazer se sentir culpada -passei a mão no rosto secando as lágrimas- não vai conseguir o que quer Justin, eu ainda não consigo me arrepender dos três anos que escondi de você sobre ele ser seu filho, pena que você descobriu. 

— Então não pode reclamar sobre nada disso -ele deu de ombros pondo a mão no bolso. 

— Como pode ser tão covarde, eu escondi um Pai, ele mal sabe o que é um Pai direito, você está querendo o separar de uma mãe, eu esperava qualquer coisa de você, menos isso -mordi o lábios inferior ainda sentindo as lágrimas caindo no meu rosto. Ele não falou nada, apenas ficou me encarando- Se você tirar o meu filho de mim Justin... eu acabo com você -suspirei tentando conter as lágrimas e me virei saindo dali. 

— Jessica... espera -ele gritou, mas é claro que eu não esperei, agora eu só queria ver sua cara de novo em frente ao tribunal.

Meus passos estavam acelerados, e as lágrimas ainda caíam sem sessar, eu não me importava, eu só queria desistir dessa droga de vida. O Taxi ainda me esperava ali em frente ao condomínio, entrei no mesmo e o taxista não falou nada, apenas voltou para o hotel, durante todo o trajeto eu sentia uma angústia por dentro, era a pior sensação. assim que ele estacionou em frente ao hotel o peguei saindo rápido do taxi e entrando no prédio. 

— Ei, onde você estava? -Thomas perguntou assim que sai do elevador- você está... chorando?

— O Justin quer acabar comigo Thomas, ele quer acabar comigo -falei o abraçando e ele me encarando confuso. 

— O que ele fez? 

— Ele quer o meu filho, ele quer tirar o meu filho de mim. -ele me olhou confuso mas não falou nada, apenas me abraçou me levando para o meu quarto. 

Justin Bieber P.O.V

— O que foi isso? -Scott falou encarando mamãe que deu de ombros, me sentei no sofá escondendo meu rosto entre minhas mãos. 

— Justin, será que da pra você falar alguma coisa? -Chloe falou em um tom alto- que droga, quem era aquela menina? que história de filho é essa? -eu estava me controlando muito, ela gritava já em pé a minha frente a procura de uma resposta.

— SERÁ QUE DA PRA VOCÊ CALAR A PORRA DA SUA BOCA? -gritei me levantando e ela recuou dois passos para trás me olhando assustada.

— Justin, fica calmo -Scooter se levantou vindo em minha direção e segurando meu ombro- fala o que está acontecendo, me sentei novamente no sofá e eles continuaram me encarando esperando uma resposta. 

— Eu entrei na justiça, eu... eu vou tentar pegar a guarda do Brian.

— VAI O QUE? -minha mãe não falou, ela realmente gritou- Você está louco, o que houve? 

— Eu não quero ficar longe dele, só isso. Se tudo que a Jessica fez comigo no passado foi fácil, pode ser fácil pra ela também não pode?

— Você não sabe o que está falando Justin, você não pode simplesmente fazer isso -ela disse se alterando. 

— Sua mãe está certa, você não está pensando direito, por que está fazendo isso? não faz sentido.

— Eu só não quero ficar longe do meu filho. 

— Você está agindo por impulso, ou acha que vai poder ficar viajando pelo mundo com o seu filho? ele é apenas uma criança, Justin ele vai sofrer e você não vai ganhar esse processo, até porque não tem nenhuma comprovação de que ele é realmente o seu filho. 

— Já estou providenciando isso -Scott bufou revirando os olhos. 

— É isso mesmo que você quer? você nunca foi Pai antes e vai aprender a ser tão responsável assim do dia para a noite. 

— Da pra alguém me explicar o que está acontecendo aqui? -Chloe falou em um tom alto, a confusão era evidente em seu olhar.

— Chloe, bom... -Scott começou- Justin é melhor você conversar com ela. -ele se levantou indo em direção a cozinha enquanto pegava o celular indo fazer alguma coisa, Mamãe também saiu nos deixando completamente sozinhos. 

— Justin... -ela se sentou próxima a mim me encarando. 

— Eu tenho um filho e aquela mulher que estava aqui é a mãe dele. 

— Que? 

— É isso mesmo.

— Seria bem mais fácil se eu tivesse entendido o que você falou -ela revirou os olhos me olhando com impaciência. 

— Eu e ela já namoramos a alguns anos atrás e agente acabou terminando e não nos vimos desde então, e quando eu fui para Nova Iorque no mês passado e a reencontrei e depois acabei descobrindo que o filho dela, na verdade era meu também. 

— Isso é sério? 

— É -a encarei e ela não tinha reação. 

— E você está querendo tirar o seu filho dela? digo, o filho de vocês? -não respondi- Não acredito nisso, você é louco? não pode simplesmente chegar e dizer que vai fazer isso, é filho dela também e eu nasci sem a minha mãe Justin, e esse garoto já está acostumado com ela, não é como se ele fosse se acostumar com você da noite para o dia. 

— Eu sei, mas droga, você não entende. 

— Não entendo mesmo, e se você acha que está certo você logicamente não está. 

— Por que está me falando isso? 

— Porque é a verdade, quantos anos ele tem? 

— Três. -ela riu fraco.

— E você ainda quer fazer isso? qual o seu problema? -ela estava afobada. 

— Mas, eu gosto da Jessica e eu queria muito ficar com ela só que ela não me da nenhuma chance, parece querer brincar comigo. 

— Ah sim -ela balançou a cabeça sorrindo falsa- e você acha que esse é o melhor jeito de ela voltar pra você? eu concordo com a Pattie, você não vai conseguir a guarda dessa criança e ainda vai ficar sem o direito de vê-lo. 

— Você tem razão -suspirei engolindo seco- eu sou muito burro, muito burro mesmo. 

— Você não é burro, só não está pensando direito, se você quer reconquistá-la tem que provar pra ela que realmente gosta dela e que a ama, não tentar roubar o filho dela. 

— Tudo bem.

— O que vai fazer? 

— Vou ligar para o advogado e acabar com toda essa idiotice -ela sorriu pra mim me puxando para um abraço- Obrigada!

— Ta tudo bem, agora eu tenho que ir -ela se levantou pegando sua bolsa e a apoiando em seus ombros- faça a coisa certa e não aja por impulso -assenti sorrindo para a mesma que logo em seguida foi embora.

Pus a mão na cabeça me sentindo o cara mais idiota da face da terra, ai invés de eu estar fazendo merda eu deveria estar resolvendo as coisas, fiquei ali por um bom tempo até sentir que não estava mais sozinho, levantei o olhar e Scott sentou-se ao meu lado sorrindo fraco. 

— O que vai fazer? 

— Eu sou muito burro não sou? -ele riu fraco balançando a cabeça negando. 

— Claro que não, só está agindo pela raiva, você não pode fazer isso Justin. 

— Eu sei... o que acha que eu devo fazer? -o encarei atencioso e ele suspirou encarando um nada por um tempo até voltar seu olhar pra mim novamente. 

— Eu acho que seria legal você ficar com  Jessica agora, bom... você logo vai ter que contar para o mundo que é Pai e tudo mais e tenta reconquistar ela, você gosta dela não gosta? 

— Você não entende, eu fiz de tudo Scott, ela não quer e outra... depois dessa tudo vai piorar.

— Você tem que impressioná-la, agora ela pode estar com uma péssima impressão de você, mas você tem que fazer uma coisa, ta na cara que vocês se gostam e se for para ser assim. 

— Eu não sei -falei um pouco rancioso. 

— O que falou com Chloe? 

— Ela foi até legal, não brigamos e ela também acha como você... eu acho -ele sorriu. 

— Não procura a Jessica agora, ela não vai querer te ouvir, espera mais um pouco, tudo bem? -assenti- e é melhor ligar logo para o advogado e acabar com aquilo, porque senão vai estar logo logo estampado nos jornais -assenti puxando o celular do bolso e discando o número do advogado. 


***

Jessica P.O.V

— Ele não vai ganhar esse processo -falou sorrindo irônico.

— Não vai mesmo -passei a mão no rosto secando os últimos vestígios de lágrimas que tinham ali.

Já estava um pouco mais calma, Thomas não saiu do meu lado por um minuto sequer, ele conversou comigo e me convenceu de que tudo daria certo, ele estava cheio de coisas e compromissos, e desmarcou todos por mim. 

— A verdade é que... eu não consigo acreditar que ele tenha feito isso, sabe? -ele assentiu concordando- eu não vou ficar em Los Angeles, vou voltar para Nova Iorque. 

— O QUE? por que? -ele disse afobado atropelando as palavras- e a entrevista? você não pode fazer isso.

— Não me importo com o que irá acontecer, só não vou ficar aqui para assistir o desfecho dessa história, sem contar que eu não quero escutar mais o nome daquele desgraçado.

— Mesmo assim... Jessie é seu emprego sabe? não deveria fazer isso?

— Eu vou fazer isso, e ninguém vai me impedir -suspirei cansada.

— E eu? o que eu faço? -revirei os olhos o encarando.

— Fica, faz o que tem que fazer e depois volta -ele bufou assentindo e depois se levantou indo em direção a porta.

— Agente se ver -disse antes de sai completamente do quarto.

Me joguei na cama me lembrando dos últimos acontecimentos, em questão de segundos eu já sentia as lágrimas tomando conta do meu rosto. O medo, a raiva, a decepção, era tudo o que eu sentia, apunhalada, traída, enganada, iludida, e depois disso tudo eu me perguntava como um dia pude dizer que eu o amava, pude me entregar para ele, fazer coisas que eu nunca faria por mais ninguém.

O barulho alto do meu celular me fez despertar, ele estava dentro da bolsa, me levantei sem pressa para atende-lo e o peguei, era o mesmo número do advogado de Justin, isso me fez entrar em alerta, atendi-o rápido levando ao ouvido.

— Sim?

— Sra. Hooper? -era o mesmo.

 — Sou eu mesma -meu coração parecia que iria pular para fora a qualquer momento.

— Bom... tenho boas noticias. O Sr. Bieber desistiu do processo -suspirei aliviada, sorri largamente pensando que tudo não passou de um susto.



GEEEEEENTE, AI QUE SAUDADES DE VOCÊS!

FUI NA BT, FOI SIMPLESMENTE PERFEITA, EU FIQUEI SUPER PERTO DO PALCO, VI O JUSTIN BEM DE PERTO, ELE É TÃO PERFEITO, NO MEU FACE TEM VIDEOS DO SHOW DE FOTO, AQUI >> https://www.facebook.com/sabrina.kelly.drew ...

Comentem bastante que eu não demorarei a continuar, beijos!



2 comentários: