Heartbreaker - 15° Capitulo - Intrigas

A nossa amizade é mais importante que qualquer cara, não é?

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Jéssica P.O.V

— Justin -sorri abertamente correndo em sua direção e o abraçando forte.

— Jessie -ele disse depois de um tempo ainda no abraço- senti sua falta.

— Eu também -falei nos separando e o encarando nos olhos- Eu li sua mensagem -falei rápido com os olhos brilhando e ele abriu um sorriso de canto sendo extremamente sexy pelo ato- Eu nunca li uma coisa tão linda em toda a minha vida, não posso acreditar que foi você quem escreveu aquilo.

— Você gostou tanto assim?

— Eu não gostei, eu amei. -falei entrelaçando sua mão na minha com ele ainda na minha frente- você sabe como me surpreender.

— Eu te amo -ele disse colocando um mecha do meu cabelo atrás da orelha.

— Eu também te amo, acho melhor sairmos daqui -falei notando os olhares das pessoas ao nosso redar.

— Tudo bem, vamos para a casa do Chris agora? -Assenti.

— Espero que a senhorita Caitlin não esteja aprontando nada.

— Eu não acho impossível não -ele falou abrindo a porta do carro para mim e entrando no outro lado- Eu comprei uma coisa para você -ele disse meio sem graça abrindo o porta luvas e pegando uma pequena bolsa que havia ali dentro.

— O que é? -questionei curiosa. Ele não respondeu, abriu a bolsa e pegou uma pequena caixinha que havia ali, meus olhos brilhavam já imaginando o que seria, Justin abriu a caixinha tirando o anel de dentro da mesma e me encarando inexpressível.

— Jessie... -ele parecia não conseguir falar ou ter perdido a fala- Jéssica, namora comigo! -ele disse rápido, arregalei meus olhos não acreditando no que eu havia dito mas logo um sorriso bobo brincou em meus lábios me dando a certeza de que eu realmente havia escutado aquilo, dele.

— Eu tenho mesmo que responder? -falei com os olhos brilhando e eu sentia uma imensa vontade de chorar, ele me olhou duvidoso.

— Eu acho que sim 

— Mas é claro que sim -falei soltando o cinto e indo em sua direção lhe dando um beijo, ele ficou meio assustado no começo mas logo retribuiu, paramos o beijo com a respiração ofegante e me separei dele o encarando e ele tinha um sorriso mais que perfeito em seus lábios, ele segurou minha mão direita e pôs o anel no meu dedo anelar dando um beijo no mesmo logo em seguida.

—  Você já é minha, mas eu preciso de uma coisa que possa concretizar isso -ele disse sorrindo e me encarando em seguida- Eu te amo -ele me deu um selinho demorado.

—  Eu te amo -falei em um sussurro e o que eu mais queria naquele momento era ficar perto dele.

Fomos em direção a casa de Chris em silêncio, Justin ligou o rádio e ficou cantarolando umas musiquinhas de rap que cantavam no som, eu estava pensativa, sobre um assunto que já era mais que óbvio.

Como irei a contar sobre eu e Justin?

Qual será a sua reação?

Eu não sabia o momento certo em contar a ela, mas já imaginava a reação dela e isso não me deixava empolgada, e eu me sinto a culpada por não ter contado antes, e não estava cem por cento segura em contá-la mas se eu adiar isso a situação pode piorar com certeza e não estou preparada para isso, não mesmo.

No caminho também fiquei observando o anel, o Justin é o cara mais perfeito desse mundo e eu me sinto a garota mais sortuda da face da terro por tê-lo comigo, pra mim, sempre.

Esses pensamentos me tomaram durante todo o caminho que quando vi já estávamos estacionando em frente a casa de Chris, e eu já podia ouvir a gritaria deles lá fora.

— Justin, os meninos não vêem?

— Que meninos?

— Alfredo e Za...

— Eles não tem certeza ainda, mas acho que sim, por que?

— Por nada -ele entornou os lábios me fazendo ri. E antes de ele sair do quarto o impedi segurando seu braço e ele me olhou confuso.

— Justin!

— O que foi?

— E-eu tô com medo

— Medo de que? -ele disse se ajeitando novamente dentro do carro.

— Medo de contar para a Caitlin, sonho... nós -ele suspirou alto soltando o ar forte como quem estava sem paciência- Eu sei que para você isso não é problema, mas eu tô com medo, ela é minha amiga e vai ficar muito chateada comigo. -suspirei- a verdade é que eu tô com medo da reação dela.

— Eu te ajudo -ele disse forçando um sorriso- podemos contar juntos, quando estivermos fora do alcance de todos podemos contar a ela.

— Tudo bem -falei tentando me acalmar- obrigada.

— Mas mesmo assim ela vai ficar chateada...

— Eu sei -abaixei o olhar- mas ela precisa saber.

— Então vamos lá -ele disse abrindo a porta do carro novamente, sai do carro com certa insegurança e sai do carro dando de encontro com Justin ao meu lado, caminhamos juntos em direção a casa que já dava para ouvirmos os gritos das crianças, Justin empurrou a porta principal.

Chris, Chaz, Ryan, Alfredo, Za e Caitlin estavam na sala a nossa espera e perceberam a nossa presença de inicio e era só disso que eu precisava nesse dia, de amigos que com certeza eu não trocaria por nada nesse mundo.

— Olha quem tá ai -Chaz falou se levantando e vindo de encontro com nós, ele me deu um abraço forte me tirando do chão assim como da primeira vez que nos reencontramos- Parabéns Jéssica. 

Assim como Chaz todos falaram comigo e eu me sentia bem, me sentia bem porque era só daquilo que eu precisava naquele momento. 

— Amiga -Caitlin veio de encontro comigo e eu gelei, senti minha boca secar e ela já estava me abraçando quando voltei de transe, retribui seu abraço- meus Parabéns...

— Obrigada -de relance vi Justin me encarando e ele me deu um sorriso de confiança me incentivando a prosseguir mas eu não conseguia, simplesmente não conseguia.

— Vamos todos lá para fora -ela saiu me puxando para fora da casa e fomos para a área externa da casa. 

Ficamos todos conversando juntos e nos divertindo, os garotos depois resolveram ir para a piscina mais eu nem Caitlin queríamos ir e ficamos conversando, o tempo passou rápido, ficamos horas ali nos divertindo e nem percebemos o tempo passar. As vezes eu via Caitlin conversando com Justin e eu até tentava tomar coragem de ir lá e contar tudo para ela, mas era só no momento, eu não conseguia.

— O que está achando? -estava distraída em uma das cadeiras de paria quando senti as mãos leves de Justin segurarem a minha cintura.

— Tô gostando -sorri para ele- Mas eu acho melhor você parar de beber, é sério.

— Eu to bem...

— Não é o que parece -olhei desconfiada para ele que riu alto.

— O que acha de irmos um pouco lá dentro? -ele sugeriu- estão todos aqui fora, nem irão perceber a nossa ausência 

— É uma proposta irresistível, mas eu acho melhor não.

— Vamos, vai ser rápido, ou você quer que eu te agarre aqui na frente de todos?

— Experimenta só fazer isso Bieber -ele riu.

— Por que ainda não contou para Caitlin?

— Depois contamos, agora vem -disse me levantando e o puxando pela mão- a sua proposta anterior realmente estava irresistível -falei o fazendo ri e caminhar junto comigo para dentro da casa, antes mesmo de eu fechar a porta ele já estava me agarrando- Calma, calma -falei querendo ri por sua pressa. 

Ele puxou a minha cintura com uma mão, já que a outra estava ocupada por uma lata de cerveja, ele tomou meus lábios para ele em um beijo desesperado, sua boca estava com um leve sabor amargo da cerveja, mas isso não me incomodou, sua lingua explorava cada canto da minha boca, era como se eu precisasse daquele beijo tanto quanto ele, como se um completasse o outro de alguma forma, ele apertava minha cintura e precionava meu corpo ao dele juntando mais nossos corpos ainda mais, se isso for possível, claro. 

— J-justin? Jessie? -escutei aquela voz que era tudo que eu jamais queria escutar naquele momento, empurrei Justin brutalmente olhando em direção a escada onde Caitlin estava parada nos encarando.

— Caitlin! -Justin falou baixo, eu não conseguia falar nada, seu olhar era de completa decepção e porra, eu sentia tanta raiva por não te-la contado antes para evitar justamente isso, eu não queria que isso acontecesse daquele jeito.

Caitlin não ficou ali parada e não falou nada, ela deu as costas e subiu correndo. Fiquei estática me martirizando por tudo, exatamente tudo.

— Vou falar com ela -falei rápido indo em direção as escadas mas fui impedida pelas mãos de Justin me segurando.

— É melhor deixar para depois, ela está de cabeça quente.

— É minha amiga -falei engolindo o choro e me soltando dele, fui em direção as escadas e fui em direção do quarto  de Cait, bati na porta devagar- Caitlin, abra a porta.

— VAI EMBORA JÉSSICA -ela gritou tão alto que quase explodiu meus tímpanos. 

— Por favor, vamos conversar -insisti, ela não mais nada, escutei a porta sendo destrancada e logo aberta, Caitlin voltou para a cama e eu entrei devagar- Caitlin... -ela não respondeu- olha, me desculpa.

— Me desculpa... -ela disse sarcastica- você tem ideia do que eu vi Jessie? tem ideia do que eu presenciei? 

— Caitlin, eu ia te contar, eu juro...

— IA ME CONTAR? -ela gritou me encarando e pude ver seus olhos avermelhados, ela me olhava com ódio- QUANDO PRETENDIA ME CONTAR JÉSSICA?

— Eu ia te contar, mas você foi mas rápida, eu não queria perder a sua amizade

— E achou que essa era a melhor forma de eu saber? -ela se levantou vindo em minha direção- TEM IDEIA DE COMO EU ESTOU ME SENTINDO? 

— Caitlin, me desculpa -senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto, mordi meu lábio inferior sentindo minha visão embaçar novamente por causa das lágrimas. 

— Nunca -ela falou baixo ainda me encarando com ódio. 

— Não acredito que vai acabar com anos de amizade por causa disso

— Você acabou com a nossa amizade -ela gritou e vi uma única lágrima escorrer pelos seus olhos- Eu me sinto apunhalada, me sinto traída, e você vem dizer que eu acabei com a nossa amizade?

— EU JÁ DISSE QUE EU IRIA TE CONTAR, eu ia te contar hoje, só que você acabou com tudo 

— Ah, então a culpa agora também é minha? -ela passou as costas das mãos no rosto secando as lágrimas- Estou decepcionada com você Jessie.

— Sinto muito

— Não você não sente, se você realmente sentisse você poderia ter feito diferente Jéssica, sabe que poderia.

— Eu o amo, agente se ama. -ela riu sarcástica. 

— Você é tão ingênua Jéssica -ela passou as mãos no rosto secando as lágrimas e tinha um sorriso diabólico no rosto- você é só um sexo fácil.

— Como pode dizer uma coisa dessas? -perguntei incrédula- A nossa amizade vale mais que um cara, não é?

— Não sei Jéssica, me diga você -ela pôs a mão na cintura ma encarando superior.

— Claro que vale

— Você é falsa -ela me encarou com nojo e eu não conhecia aquela Caitlin na minha frente, com certeza não.

— Eu vou embora, outra hora que você estiver mais calma conversamos. 

— Eu não quero mais conversar com você, não mesmo, nossa amizade acabou aqui Jéssica.

— O que? -arregalei os olhos surpresa. 

— É isso mesmo. -Ela disse séria, a encarei ainda sem acreditar- E pode ter certeza que isso não vai ficar assim -senti as lágrimas quentes escorrendo pelo meu rosto, era a pior sensação do mundo, dei as costas saindo do quarto o mais rápido que pude, desci as es escadas correndo dando de cara com Justin que estava sentado no sofá.

— Jéssica -ele se levantou do sofá vindo em minha direção, me joguei em seus braços o apertando o mais forte que podia- escutei os gritos daqui.

— Ela me odeia Justin, me odeia.

— Fica calma, ela ta estressada, isso passa -ela passou a costa da mão pelo meu rosto secando as minhas lágrimas. 

— Não vai Justin, ela me disse com todas as palavras -ele me abraço novamente afagando meus cabelos.

— Vai ficar tudo bem, fica tranquila -ele beijou o alto da minha cabeça.

— Vamos embora?

— Mas já?

— Por favor, vamos -ele suspirou assentindo. 

— Vamos!

AAAH voltei, só que não. Gente ta muito dificil escrever, sério, eu tô sem tempo, mas eu vou dar uma jeito, desculpa a demora e sim, eu vou demorar de novo para postar o próximo capitulo :c

Caitlin, o que dizer sobre ela? ah gente, eu não penso isso dela, ok? eu amo a Cait demais, só que achei que isso poderia ficar emocionante e aguardem, porque os próximos capitulos estão demais >< 

Um beijo, e por favor, COMENTEM....

By: Sabrina Kelly (Diva *-*)

Heartbreaker - 14° Capitulo - Declaração

Viver para ser feliz, não para agradar os outros

Leia o capitulo também pelo anime >>AQUI<<

[...] Duas semanas depois [...]

Jéssica P.O.V

Duas semanadas se passaram, Justin e eu ainda nos víamos escondidos, Papai e eu não estávamos nos dando bem, estava quase impossível minhas convivência com ele, Eu dizia para Caitlin que conversava as vezes com Justin sobre eles e confirmava a ela que ele talvez não queira mais nada com ela, mas ela ainda não desistiu e isso já está me deixando perturbada, eu evitava falar com elas, as vezes não atendia suas ligações, mas ela estava convicta nisso e eu já estava me sentindo mal por isso. 

Faltava dois dias para o meu aniversário, todos estavam me perturbando para que eu faça pelo menos uma comemoração, mas eu não quero, minha vida é uma merda, eu deveria comemorar meus dezoito anos já que seria uma pessoa independente, mas o que uma pessoa com seus dezessete anos de importante para comemorar com a vida que eu tenho? 

— Tive uma ideia -Cait falou pela décima vez e eu já estava de saco cheio disso.

— Diz!

— Vem pra cá, não precisamos fazer nenhuma comemoração, só nos reunimos e ficamos juntos aqui em casa.

— Eu não sei Caitlin.

— Amiga! por favor. -ela insistiu- eu vou chamar só os meninos e não será nada demais. Vai Jéssica, por favor.

— Tudo bem, Caitlin, você venceu -falei revirando os olhos.

— E você pode me ajudar com o Justin -ela falou sorrindo.

— É, posso! Agora eu tenho que sair, depois agente se fala

— Ok amiga, beijos -finalizei a chamada fechando a tela no notbook, Caitlin já estava me cercando e isso estava me apavorando, eu não queria a magoar, mas eu sei que no final vai ser exatamente isso que irá acontecer. 

Fui terminar de arrumar a casa que era o que eu estava fazendo antes de Cait iniciar a chamada. Eu não fiz muita coisa porque essa conversa me causou um estresse e eu abandonei o que estava fazendo e passei o resto do dia jogada na cama, estava bolando um jeito de contar tudo para caitlin, mas de um jeito que não afetasse ela e eu já tinha certeza de que depois de tudo ela não vei querer ver a minha cara, ou pior. 

[...]

— Já pensou no que vai fazer amanhã? -Justin me perguntou assim que nos sentamos no sofá.

— Já, quer dizer, a Caitlin decidiu -falei entediada.

— Foi é? -ele disse risonho e eu assenti- o que ela ta aprontando?

— Ela quer que eu vá na casa dela, passar lá pra agente se reunir. Mas na verdade ela quer é que eu te ajude a ficar com ela -ele riu- É sério Justin, eu já estou de saco cheio, eu não deveria estar falando assim sabe, mas ela já ta ficando chata, colocou esse negócio na cabeça de que quer ficar com você de qualquer jeito e não vai desistir.

— Por que não falou com ela ainda? -ele disse seco.

— Porque não, eu não quero machucar ela assim...

— Vai machucar de todo o jeito, e você sabe que ela vai ficar chateada de todos os jeitos. 

— Eu sei -falei baixo tudo bem, eu vou contar para ela -falei decidida- amanhã, amanhã podemos contar a todos.

— Pra mim, tudo bem -ele deu de ombros- o que vamos fazer? -ele disse depois de um tempo em silêncio.

—  Não sei!

—  Eu aluguei uns filmes hoje cedo, podemos ver -ele sugeriu.

—  Tudo bem -dei de ombros.

—  Tudo bem nada, você vai fazer a pipoca.

—  Ah claro -falei revirando os olhos- você me chamou para ver o filme, você que faça.

—  Ah qual foi Jessie, você pode ir fazendo enquanto eu coloco o filme hm? -ele me olhou com cara de cachorro pidão.

—  Ah ta bom se folgado -falei me rendendo- mas da próxima vez você quem vai fazer.

—  Claro -ele disse roubando um selinho meu. 

Fui até a cozinha e fiz a pipoca enquanto ele enrolava dizendo que ainda estava colocando o filme, coloquei a pipoca em uma tigela e levei para a sala, Justin estava todo esparramado no sofá, me juntei a ele que iniciou o filme.

Justin, porém não me deixou assistir o filme, ficava me agarrando toda hoje ou então fazendo gracinhas, o filme acabou que nem percebemos, fiquei brincando com os fios do seu cabelo enquanto ele ficou deitado com a cabeça na minha perna, achei que ele estava dormindo ou algo do tipo, mas logo depois ele levantou a cabeça e ficou me encarando me deixando envergonhada pela forma que ele me olhava.

—  Para de me olhar assim.  

—  Assim como? -ele perguntou confuso.

—  Assim, assim -falei sem saber explicar ele riu- você me olha desse jeito e eu nem sei o que você ta pensando, isso é frustrante.

—  Quer saber o que eu penso quando te olho assim -ele disse com aquele sorriso perfeito enquanto me encarava e eu assenti curiosa- eu penso no quanto você é perfeita, no quanto eu te desejo e como eu tenho sorte de ter você pra mim, em todos os sentidos. -ele disse se aproximando e selando nossos lábios devagar, cedi passagem quanto ele pediu.

—  Eu te amo -falei cortando o beijo mas ele logo tomou meus lábios novamente e se arrumou no sofá.

—  Opa! -escutei uma voz vacilante na porta e me afastei rápido de Justin vendo Alfredo e Za parados na porta- Não queria atrapalhar... -Alfredo disse entrando.

—  Mas já atrapalhando -Justin disse mal humorado, sempre que eu vinha pra cá eles saíam e eu nunca os via voltar, Justin com certeza pedia para que eles saíssem quando eu estava aqui.

—  Foi mal -Za falou entrando e sentando em um dos sofás próximo a nós enquanto Alfredo foi em direção a cozinha.

—  Onde estavam? -perguntei curiosa.

—  Estávamos dando uma volta pela cidade -ele disse relaxando no sofá.

—  Fazem isso todos os dias? -ele me olhou confuso- não é que, sempre que venho pra cá voc~es estão de saída e só voltam quando eu saio -Justin riu percebendo a minha desconfiança- O Justin deve estar pagando muito bem a vocês.

—  Ah, isso com certeza -Alfredo disse saindo da cozinha- Vai até nos dar um aumento -ele falou demais e recebeu um olhar matador de Justin e Za me fazendo gargalhar- Brincadeira.

—  Vocês são uns idiotas! 

—  É, eles são -Justin disse me apertando contra seu corpo.

—  Quando eu falei vocês, eu falei você também -o encarei séria e ele fez um biquinho fofo me fazendo revirar o olhos- bom, acho que já esta na hora de eu ir não é mesmo? eles já chegaram e eu ainda estou aqui.

—  Que nada -Alfredo disso abertamente- é que está com cara de que vai chover e achamos melhor vir embora.

—  Mas um motivo para que eu vá embora -falei me levantando.

—  Vem pra cá amanhã? -Za perguntou e sua cara esperava com certeza um "não".

—  Não, amanhã vou até a casa da Caitlin, é meu aniversário, porque não passam lá? -falei me empolgando. 

—  Se tiver comida, eu to dentro -Alfredo disse animado e Justin revirou os olhos.

—  Passem lá amanhã, por favor! 

—  Pra mim tudo bem -za deu de ombros.

—  Pra mim também 

—  Então tá, até amanhã -cumprimentei os dois indo embora com Justin que já estava a minha espera.

[...]

Me espreguicei na cama sentindo minhas pálpebras pesarem e rolei na cama tentando voltar a dormir novamente mas o barulho perturbador do despertador me  impediu e desejei que eles estourasse  por ter atrapalhado meu sono, me levantei lentamente abrindo as cortinas do quarto deixando a luz solar invadir o quarto. Caminhei até o banheiro e fiz minhas higienes e tomei um banho demorado.

Dezessete anos, eu mal conseguia acreditar que faltava tão pouco para eu fazer dezoito e logo ficaria independente, em partes. Não lavei meus cabelos, hoje eles resolveram ser legais comigo e ficaram bonitos, coloquei um shorts um pouco curto, não muito exagerado e uma regata, coloquei uma bota baixa  e fiz uma maquiagem fraca. 

Sai do quarto e deixei minha mochila jogada na sala, não estava nem um pouco afim de ir para a escola, mas eu não teria nada para fazer em casa então decidi ir. Mamãe estava na mesa ao lado de Papai e notou minha presença assim que apareci na cozinha.

—  Querida! -ela sorriu se levantando e vindo em minha direção- Meus parabéns

—  Obrigada! -Sorri retribuindo seu carinho.

— Venha tomar café conosco antes de sair -Me juntei a eles na mesa, encarei Papai que parecia sem graça, como se ele quisesse falar algo mas alguma coisa o impedia.

—  Jéssica -ele falou depois de um tempo, o encarei e ele não conseguia falar- Feliz aniversário -ele disse rápido sem jeito me fazendo sorri.

—  Obrigada Papai!

—  Já decidiu o que vai fazer? -Mamãe falou se juntando a nós na mesa- Bom, você quem sabe.

—  Eu não quero nada, Caitlin me convenceu a ir até a casa dela mais tarde.

—  E quem estará lá? -Papai falou indiscreto me fazendo revirar os olhos.

—  Meus amigos Papai -falei seca, ele iria abri a boca mas eu o impedi- Eu tô indo nessa, até mais tarde -falei me levantando rápido.

—  Até querida, e tenha um bom dia -Mamãe falou simpática, ela era sempre assim, sempre tinha um bom humor invejável, era rara as vezes em que eu a via estressada, ela deveria fazer algum tipo de terapia ou ela tinha um genese ótimo ao qual eu não puxei, claro.

Não demorei muito para chegar na escola, meu celular apitou indicando uma mensagem de Justin, abri a mesma rapidamente.

“Não havia nada que eu pudesse fazer, mas eu fiz. Alcançar tau coisa era impossível, e eu busquei. Não havia mais esperanças e eu as mantive. Não restava tempo para mais nada, e eu lutei até o último minuto. Não queriam, mais eu insisti. A última palavra já havia sido dada, mas eu ainda assim falei. Enfim ... Estou passando pela vida e tudo vai se fechando. Mas a felicidade está em mim. Pois se nada tenho, por tudo lutei. E sem me arrepender de nada, num futuro poderei dizer: Tentei. O passado é uma lição para se meditar, não para se reproduzir.. somente a tentativa nos possibilita a conquista. Quando te conheci houve um lugar, um tempo e um sentimento. O tempo ficou marcado, o lugar será sempre lembrado e o sentimento jamais apagado. Se eu tivesse que resumir minha vida em momentos felizes, resumiria no dia em que te conheci. Não chore ao ver momentos felizes acabados... mas sorria ao lembrar que um dia eles existiram. Lembrar é fácil para quem tem memória, esquecer é difícil para quem tem coração. O amor é algo muito delicado, mas não há força no mundo capaz de destrui-lo O sonho as vezes nos da o que a realidade nos nega. Não faça de sua vida um rascunho, pois talvez não der tempo de passar a limpo. A maior dor não é estar longe das pessoas que amamos, mas sim estar perto e não consegui-las alcança-las. Eu te amo, por esse motivo não me afastarei de você, e nem cansarei de te dizer, EU TE AMO” 

 Eu acho que nunca chorei tanto por uma coisa boa na minha vida, Justin sabe como me deixar assim, ele sabe como me fazer sorri quando eu menos espero e eu não tenho dúvida de nada do que sinto por ele, nada.

Amores, desculpa a demora, eu estou com alguns problemas e não estou com muito tempo para escrever, desculpa mesma e eu vou demorar um pouco para escrever o próximo capitulo, mas assim que der posto, juro!

By: Sabrina Kelly *-*