sábado, 28 de setembro de 2013

Heartbreaker - 19° Capitulo - I will always love you

Eu prometo andar sempre contigo, e se algum dia eu te decepcionar, não me perdoe, porque somente uma pessoa que não mereça esse seu amor irá fazer-te sofrer.

Leia o capitulo também pelo anime >>AQUI<<

Jessica P.O.V


Era segunda feira, eu ainda está muito mal, na verdade, pior eu não poderia estar. Aquele segurança chato ficava no meu pé sempre, até pela casa ele me seguia, sem contar que ele nunca conversava comigo.

Estava pronta para ir a escola, sai do meu quarto e aquele mala já estava parecendo uma estátua na sala, caminhei até a cozinha dando de cara com Mamãe que saia da mesma.

- Bom dia querida -ela sorriu simpática e eu retribui com um sorriso forçado.

- Bom dia Mamãe -Andei em direção a cozinha e Papai estava na mesa tomando café, depois que ele contratou Paul eu mal o via mais em casa direito, dei  a volta indo até a sala e pegando a minha mochila.

- Não vai tomar café? -Mamãe me perguntou confusa.

- Não, posso comer qualquer besteira na escola -disse mesmo ela sabendo o porque de verdade.

- Tudo bem então -ela suspirou- Até mais tarde.

- Tchau -Caminhei até a porta e aquela estátua começou a me seguir.

Entrei no carro em silêncio e Paul fez o mesmo sentando no assento de motorista, durante o caminho ele ficava me encarando pelo espelho do carro e isso já estava me incomodando.

- Qual é o seu problema? -ele me ignorou completamente- Sabe, você parece ser legal, seria mais legal ainda se abrisse a boca e falasse alguma coisa -ele me olhou novamente pelo espelho, mas ainda não falou nada e eu bufei intrigada, ele deveria estar ganhando muito bem- Sabe, eu to cansada dessa vida, vou te da logo uma rasteira e sair dessa vida de merda, Meu Pai nem liga pra mim, minha mãe mal sabe o que é ser mãe e eu estou sendo obrigada a ficar longe da única pessoa que liga pra mim -suspirei- Sabe o que a minha amiga fez? -encarei ele que continuou prestando atenção no caminho, dei de ombros continuando a falar- Ela não quer mais falar comigo, só porque ela queria voltar a namorar o ex dela, mas eu estava com ele antes sabe, ela tinha que me entender, droga Caitlin, você tinha que me entender -suspirei encarando ele que estava com cara de entediado- Você não se importa não é mesmo? ah, claro, você é só meu segurança, não se importa -Me virei para a janela agora tendo a visão das ruas agitadas naquele horário em Toronto, era um dia frio e as pessoas nas ruas estavam bem agasalhadas.

Não demorou muito para chegarmos na escola, não dei tchau para aquele mau educado também, sai do carro e bati a porta com força de propósito e entrando na escola, nada era mais a mesma coisa, eu sou perseguida por fotógrafos que geralmente -sempre- me fazem perguntas sobre o Justin, se estamos juntos e tau, mas com esse chato do Paul do meu lado ele nem chegam perto de mim, as pessoas na minha escola me olham diferente, porém, eu não sei se isso é uma coisa boa ou não.

Esbarrei com Natasha assim que estava voltando do meu armário e indo em direção a cantina, eu estava morrendo de fome, nos últimos dias eu ando sentindo muita fome e vontade de comer várias coisas, até coisas que eu nunca gostei e nunca tive curiosidade, como por exemplo comida Japonesa.

- Amiga -ela me abraçou forte, Natasha é uma grande amiga, quer dizer a única que eu posso confiar nesse momento- Eu to querendo falar com você.

- O que foi?

- Vem, vamos nos sentar -Nos sentamos em uma daquelas mesas e ela parecia afobada o que me deixava mais curiosa.

- O que houve menina? -Já estava preocupada.

- Bom, olha... O Justin, ele... ele me procurou ontem quando eu sai da escola.

- Sério? -Agora eu estava mais surpresa do que tudo- Por que ele te procurou?

- Agente ta bolando um jeito de vocês se verem, ele é legal -pela primeira vez naquele dia eu dei um sorriso verdadeiro, nada forçado- Como ele sabia da minha existência que eu não me lembro? -rimos.

- Eu falei de você pra ele -ela sorriu- mas me conta, me conta tudo.

- Ele me levou a um restaurante ai -Senti uma pontada de ciúmes e droga, que merda que eu to fazendo? foco Jessica, foco- E bom, ele queria que eu desse um jeito de despistar aquele seu segurança, e eu pensei que você poderia sair da escola mais cedo.

- Como isso?

- Você fugindo, atrás da escola os muros são baixos ou você acha que os garotos da turma desaparecem das aulas assim? -ela estalou os dedos me fazendo ri, mas eu não achei  isso engraçado, eu só estava boba com tudo isso, uma boba apaixonada- Já está tudo certo, é só você dizer que sim e eu aperto esse botãozinho e vocês sairão daqui, juntos.

- Como assim? -arqueei a sobrancelha confusa.

- O Justin ta ai fora te esperando -ela me mostrou seu celular com uma mensagem dele que dizia isso e eu abri a boca para falar, mas não saiu nada, e pela segunda vez naquele dia eu dou um sorriso verdadeiro.

- Não acredito

- Acredite -ela sorria tão verdadeiramente que eu acho que a qualquer momento ela começaria a ri e diria que era tudo brincadeira.

Natasha foi comigo até os fundos da escola e tivemos muita dificuldade para que ninguém percebesse nossa ausência ou por onde fomos, o muro não era tão baixo como ela falou, ela me ajudou a subir no mesmo e nossa, eu não conseguia acreditar que estava fazendo isso, o Paul certamente vai perder o emprego, mas ele mereço, quem manda me ignorar? desgraçado!

Pulei o muro e isso fez meus pés ficarem dolorido por causa da queda, esfreguei minhas mãos um na outra para me limpar e na minha roupa também, prendi meu cabelo em um coque frouxo e andei de fininho por ali, se alguém me pegasse eu estaria ferrada, fiquei encostada na parede por um tempo com medo, mas eu acho que era impossível alguém me ver ali, um carro preto virou a esquina da minha escola e andou em minha direção, mas não era a ferrari do Justin porque ela era branca, certo? certo.

O carro parou bem a minha frente e minha cara de desconfiada não nega o quento aquilo era ameaçador, a pessoa abriu a janela mostrando ser Alfredo, coloquei a mão no peito sentindo um alívio e ele abriu um sorriso imenso, mas pelo que eu percebi não tinha mais ninguém com ele.

- Achei que o Justin estava aqui -me lembrei que Natasha me disse isso.

- Ele iria vir, mais achei mais seguro vir eu, com certeza iram seguir ele e não seria legal se isso acontecesse -Assenti- Vai ficar ai parada ou vai entrar? -ele estava rindo parecendo um idiota.

- Vou entrar -Fui até o carro me sentando ao seu lado e Alfredo deu partida saindo dali- Para onde vamos?

- Lá pra casa ué -ele disse como se fosse óbvio e eu apenas assenti me acomodando no banco e quando o meu Pai descobrisse isso não acabaria nada bem.

O caminho todo fui pensando no quanto eu estava ferrada, só percebi quando Alfredo abriu a porta da garagem com um controle e entrou na mesma, ele parou o carro bem perto da casa e sai do mesmo com pressa, nem esperei ele, abri a porta da sala e Justin estava sentado no sofá, perfeito como sempre, ele assistia TV, mas percebeu a minha presença fácil por eu ter sido pouco discreta na minha chegada, ele se levantou do sofá vindo em minha direção e me abraçando, me abraçando tão forte que eu até senti o choro na minha garganta, mas eu não queria chorar, isso é um coisa boa não é? eu não tenho que chorar.

E ficamos muito tempo abraçadas sem dizer nada, minha cabeça estava afundada em seu pescoço e as mãos deles acariciavam meus cabelos.

- Como você está? -Eu iria responder um "melhor agora", mas isso sairia muito clichê e do jeito que o Justin é retardado ele ia começar a ri e me zoar, ele saiu do abraço agora me encarando nos olhos.

- Eu to bem -falei o abraçando pela cintura e escutei sua risada fraca.

- Você não está com um cara boa -ele saiu do abraço novamente me analisando melhor- Nadinha -ri me aproximando dele e tomando seus lábios pra mim, ele foi pego de surpresa mais logo retribuiu o beijo.

- Eu to com fome -falei saindo do beijo assim que senti meu estomago de remexer, com certeza foi um ronco, Justin deu uma risada estridente e eu até riria se não estivesse com fome mesmo, fui em direção a cozinha e Justin veio atrás de mim me chamando de esfomeada, que eu deveria estar com ele ao invés de assaltar a geladeira dele, mas eu nem dei importância.

- É sério Jessica, esses dias foram terríveis.

- Deu muito trabalho para a sua mão? -falei em um tom risonho e ele me olhou feio.

- Na verdade não, o Za trouxe umas minas ai e deu para se aliviar -ele disse entrando no meu joguinho e eu o encarei feio- brincadeira.

- Se você soubesse o quanto meu nosso segurança é gato me pouparia disso -Agora ele quem me olhou feio.

- Deixa esse mané comigo.

- Ele é forte tá

- Ele é forte mas não é dois...

- Ainda não tenho certeza disso -ele riu balançando a cabeça- Mas eu vou entender os seus ciúmes sabe, porque com um segurança daqueles, filho, tomara que ele não perca um emprego, seria uma pena.

- Para que já perdeu a graça -ri indo em sua direção e o beijando.

- Não se preocupa com isso, aquele ali é a pior pessoa do mundo, acredita que eu o falei sobre tudo que eu tava passando e ele não abriu a boca? e nem se mostrou comovido -fiz uma careta que até eu julgaria ser engraçada- desgraçado!

- Isso não era para ser bom?

- Eu queria que ele ficasse comovido, vai que ele me ajudasse.

- Besta -ele apertou minhas bochechas me beijando- Eu te amo

- Eu sei.

[...]


- Eu to tão ferrada -falei rindo descendo as escadas e me jogando no sofá.

- É você tá... -Justin concordou rindo.

- Eu nem sei o que meu pai vai fazer dessa vez -Pensei alto. 

- Ele no mínimo vai contratar outro segurança, porque aquele molenga não conseguiu dar conta da peste aqui -ri sarcástica.

- Porque não é você que apanha -falei o empurrando fraco mas ele fechou a cara do nada- O que foi?

- O seu pai de bateu? -Tentei me lembrar de quando eu havia falado isso e droga, por que eu tenho que ter uma boca tão grande?

- Bom... é.. não é bem assim?

- Por que não me contou isso antes? -ele parecia intrigado. 

- Porque eu não queria te ver assim e não tinha porque eu te contar.

- Ah, então você não iria me contar?

- Claro que não -Aumentei o tom sem ao menos perceber e ele me olhou incrédulo e engoliu seco, mas não disse nada, ele apoiou os cotovelos no joelho e afundou a cabeça nas mãos, não falei mas nada, depois de um tempo ele se levantou pegando a chave que eu acho que era da ferrari na mão.

- O que vai fazer?

- Te levar pra casa.

[...]


O caminho todo fomos em silêncio a aquilo tava me matando, qual é, não era para isso estar acontecendo. Eu precisava tanto dele, demorou bastante para chegarmos, Justin dirigia devagar, ele estava longe, as vezes desviava meus olhos para ele.

Ele parou o carro  em frente ao prédio, não foi na esquina como ele sempre faz, foi em frente ao prédio mesmo, o encarei desnorteada e senti um aperto no meu coração, ele estava de óculos escuros, mas a sua cara não negava a decepção que ele estava sentindo.


- Por que está fazendo isso? -Ele me encarou rápido como se já fosse óbvio- Justin, olha, me desculpa por isso tá? Mas, por que você ta fazendo isso? não faz sentido.

- Eu não quero que ele te machuque.

- Grande coisa, meu Pai já fez coisa pior, como me deixar longe de você.

- Pra mim isso não é nada.

- Eu disse que agente já transou -falei rápido pra ver se ele entendia- e-ele tava me falando que você só queria me usar e tudo mais, e ai eu falei isso -me soltei do cinto de segurança me sentando em seu colo com as pernas entre a sua cintura e mesmo com os óculos escuros eu sabia que estava me encarando- Não vamos ficar assim, por favor.

- Tenta me entender

- Eu te entendo, mas eu não quero mais ficar tanto tempo longe de você.

- Não vamos ficar longe um do outro, eu só preciso pensar, pensar em um jeito -ele tirou os óculo e me encarou, sue olhar estava perdido e sua aparência estava triste- Eu também não consigo ficar longe de você.

- Não se afasta.

- Não vou me afastar -ele se aproximou de mim roçando nossos lábios e mordeu meu lábios inferior- Eu te amo tanto.

- Eu também te amo -selei nossos lábios voltando a me sentar ao seu lado.

- Tchau! -ele voltou a colocar os óculos escuros e me deu o pior sorriso de todos, bufei pegando minha mochila e saindo do carro, entrei rápido no prédio e já estava no fim da tarde e com certeza todos já sabiam da minha ausência e eu já estava ferrada.

Ao abri a porta de casa tive uma surpresa, Papai, Mamãe e Paul estavam em casa, eu achei que eles só chegariam a noite. Paul continuava com a cara fechada de sempre me fazendo revirar os olhos, dei um sorriso torto para Papai que me olhava furioso.

- Já chegaram -Pelo olhar de Papai ele queria me matar- É, acho que sim.

- É bom já começar a arrumar as suas coisas -Papai falou indiferente.

- Por que? vamos sair?

- Querida... eu -Mamãe tentou falar mas ela parecia perdida.

- O que houve?

- Vamos nos mudar -arregalei os olhos engolindo seco aquelas palavras.

- C-como assim, nos mudar?

- Iremos nos mudar, em três dias, se quiser adiantar as coisas e indo arrumar as suas coisas -Papai deu de ombros- sem problemas.

- Tudo isso é por causa do Justin? -ele não respondeu, pra falar a verdade ultimamente todo mundo anda me ignorando- Você não tem o direito de fazer isso.

- Já fiz -disse ríspido.


Oii, caraca, agora sim, a fic pra mim vai começar, os próximos capitulos estão quentes haha'

Caitlin vai aprontar no próximo capitulo e cara :'c, tiau!

By: Sabrina Kelly (Diva *-*)




quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Heartbreaker - 18° Capitulo - Sad

Eu sei como é suportar tudo dando errado, e sorri fingindo que está tudo dando certo.


Leia o capitulo também pelo anime >>AQUI<<

Justin Bieber P.O.V



Depois que deixei Jéssica voltei para casa, para ficar naquele tédio de sempre.

Eu estava preocupado com ela, que tipo de pessoa vomita assim do nada? sem contar que ela estava com a cara da cor de um papel de tão pálida, e mesmo negando, dizendo que está bem eu sabia que não, porque eu a conheço muito bem para isso.

Meu celular começou a tocar, mas eu ignorei, afinal, eu estava dirigindo, mas ai ele voltou a tocar, e eu pensei que poderia ser algo sério, parei o carro no acostamento e peguei meu celular, o visor denunciava ser Scooter e mil e uma coisas vieram em minha cabeça.


—  Fala! 

—  Que palhaçada é essa? o que pensa que está fazendo? -ele disse ríspido e porra, eu não fiz nada. 

—  O que eu fiz agora? -falei bufando no mesmo tom. 

—  Essas fotos suas que saíram.

— Que fotos? -perguntei curioso. 

—  Suas com uma garota, você estavam se comendo Justin, você tem ideia d que é isso? -Meus olhos se arregalaram.

—  Fotos minhas? se comendo?

—  Ah, você não viu ainda? ah é fácil, só entrar no Tmz e tudo estará explicado.

—  Ah Scott, foi o tmz, isso pode ser qualquer montagem barata -na verdade eu não queria pensar na possibilidade de isso ser verdade, afinal, com certeza era com a Jessica.

— Não, não foi montagem coisa nenhuma, foi uma pouca vergonha, quem é essa garota?

— Ela é a Jessica.

— Que Jessica? se onde é essa garota?

— Scooter, da pra parar de controlar a minha vida? eu tio bem e não me importo com o que os outros digam, deixa eles falarem. 

— Você não sabe o que está falando

— Sim, eu sei -disse ríspido- e eu quero pelo menos uma vez na vida ter certeza de que estou tomando a decisão certa, então, me deixa tá? -ele ficou em silêncio então eu encerrei a chamada

No mesmo segundo procurei em qualquer cite de noticia alguma coisa sobre o assunto, afinal, eu não sabia de nada, e não sabia mesmo assim que abri no site da TMZ e vi aquelas fotos. 

Como eles conseguiram aquilo?


Eram fotos minhas com Jessica na casa do Chris, logo toda aquela confusão dela com a Caitlin veio na minha mente, mas é claro, Caitlin. 

Joguei  meu celular por qualquer canto do quarto e voltei a dirigir, mas eu não estava voltando para casa.

Demorou mais ou menos vinte minutos assim que estacionei o carro em frente a casa de Chris, eu estava mais irritado ainda pelo fato de saber que Caitlin havia feito isso com a garota que até ontem ela chamava de amiga.

Entrei dentro daquela casa e Chris, Chaz e Ryan estavam jogando no sofá da sala, eles reparam minha presença rápido já que eu estava tão irritado e cheguei fazendo barulho.

— Onde está a sua irmã? -Falei ríspido e Chris me olhou confuso. 

— O que houve? 

— Eu preciso falar com ele -disse olhando pela área pra ver se não via aquela vagabunda- E tem que ser agora. 

— Justin? -Olhei em direção a escada e Caitlin estava na ponta da mesma me encarando- O que houve? -ela perguntou confusa andando em minha direção. 

— O que houve? -ri sarcástico- O que houve foi o que você fez Caitlin, como teve coragem de fazer isso com a sua própria amiga?

— O que eu fiz dessa vez? 

— As fotos que saíram essa tarde, de eu a Jessica de beijando, aqui, na sua casa estão em todos os sites de noticias. Como você teve coragem? 

— Eu não fiz isso -A filha da puta ainda fez uma cara de inocente mas que não me enganava de jeito nenhum.

— Então quem foi? -quase gritei- você é a única que sabia disso e eu ouvi muito bem quando você disse que isso não iria ficar assim, mas eu não imaginei que iria jogar tão baixo -ela abriu a boca para falar mas eu a impedi- SÓ PORQUE EU NÃO TE QUIS? -gritei e ela me olhou boquiaberta. 

— J-justin...

— Cala a boca -quase cuspi as palavras na cara dela, só de imaginar o que o Pai da Jessica poderia fazer com ela meu sangue já fervia- Eu escolhi a Jessica, você só faz parte do meu passado Caitlin e se acontecer alguma coisa com ela, pode saber que eu não vou nem olhar mais na sua cara -ela abaixou a cabeça e eu dei as costas encarando os meninos que olhavam tudo boquiabertos- agente se ver -foi tudo que eu disse antes de sai pela porta voltando para o carro, disquei o número de Jessica para saber como ela estava mas ela não atendia o que me deixou mais apreensivo, depois voltei para casa. 

Jessica P.O.V

Acordei com o barulho alto do meu celular tocando e dei um pulo da cama, pela janela pude ver que o dia já havia chego, engoli seco me lembrando de tudo que aconteceu. Olhei no visor do celular que denunciava ser Justin, recusei a chamada, eu estava péssima, não queria falar com ele nesse estado, ainda mais se ele soubesse do que meu Pai fez.

Havia mais de vinte chamadas perdidas sem contar com as milhares mensagens que ele me mandou, ele tentou me ligar a noite toda, logo meu celular voltou a tocar e era ele de novo, suspirei antes de atendeu a chamada.

— Justin! -mordi meu lábio inferior segurando o chor.

— Jessica, Jessica -seu tom era de preocupação e ele não negava isso- como você está? está tudo bem? 

— Eu to bem -sorri fraco com a preocupação dele.

— Não é o que a sua voz diz.

— Eu preciso te ver -falei já deixando as lágrimas me tomarem- preciso tanto de você ma abraçando agora. 

— Eu vou dar um jeito, eu vou te ver, mas fica calma. -ele parecia desesperado.

— Tudo bem, eu vou ficar. -Escutei baterem na porta e só podia ser Papai, só ele que faz isso- Agora tenho que desligar.

— Olha, fica bem, e mais tarde eu te ligo.

— Tudo bem -sequei as lágrimas no meu rosto com as costas da mão fungando o nariz- Eu te amo.

— Eu também te amo, te amo muito -Foi o que ele disse depois de suspirar do outro lado e então eu finalizei a ligação contendo o choro e me levantando da cama, caminhei até o banheiro e molhei meu rosto, minha cara estava horrível, fiz minhas higienes e depois troquei de roupa saindo do quarto.

Papai estava sentado no sofá ao lado de um cara que eu nunca vi na minha vida, que eu me lembre. Assim que Papai notou minha presença se levantou do sofá, ele não tinha uma boa aparência e parecia muito zangado ainda, ignorei isso encarando o cara que agora estava em pé ao seu lado.

— O que foi? -Cruzei meus braços o encarando entediada, ele suspirou antes de começar a falar.

— Quero que conheça o Paul, Paul Miller -falou mais direto e eu arqueei a sobrancelha confusa.

— Oi -desviei meu olhar para o loiro dos olhos verdes e muito forte, até pensei que meu Pai iria me forçar a casar com ele, mas isso é muito anos 60, se bem que meu.

— Bom, o Paul de agora em diante irá ser seu segurança, ele irá... -No mesmo momento o interrompi.

— Meu o que? -Eu não conseguia acreditar no que acabara de ouvir, precisava mesmo ouvir de novo para ter certeza.

— Ele é seu segurança -ele repetiu com tranquilidade o que me deixou mais brava- Ele irá te acompanhar em todos os lugares, na escola, e em casa e lembrando que você não está autorizada a fazer mais nada que não seja o que eu estou falando, caso contrário. Eu estava pensando em ser mais duro, porém você já é crescidinha e sabe muito bem o que está fazendo e outra, eu trabalho e não posso ficar perdendo meu tempo com suas infantilidades, de jeito nenhum.

— Eu não posso acreditar nisso -Falei incrédula, engoli seco encarando novamente o cara que olhava tudo com tanta naturalidade. 

— Bom, já pode voltar para o seu quarto -ele disse ríspido e cara, eu me sentia tão mal que nem relutar contra isso eu fiz, apenas o obedeci e voltei para o meu quarto, eu não conseguia chorar, eu ficava pensando em suas palavras e em como ele foi duro comigo, pensei em Justin e no quanto eu o amava, no quanto minha vida não faria sentido se não tivesse ele, no quanto mais eu iria sofrer com tudo isso.

Depois que voltei para o Canadá tem tudo dado errado, eu achei que tudo seria melhor, que eu iria reencontrar meus velhos amigos, iriamos conversar, nos diverti juntos, jogar conversa fora, esquecer do mundo lá fora, Porém, foi tudo ao contrário, Caitlin não quer olhar na minha cara, meu Pai, meu próprio Pai está me tratando como um objeto, minha mal sabe ser mãe, e eu estou correndo riscos de ficar longe da única pessoa que eu tenho certeza que se preocupa comigo de verdade, pela qual me faz querer ficar aqui, me da motivos para querer viver.

Caitlin P.O.V

Eu estava com tanto ódio, na verdade eu estava transbordando, era um sentimento pelo qual eu não queria sentir, porém por motivo de força maior eu estava sentindo isso, eu não sou assim, eu não quero ser assim, mas é mais forte que eu.

 "Eu escolhi a Jessica" 

"Só porque eu não te quis?"

Essas palavras não saíam da minha mente, me deixavam atordoada, eu estava com tanto ódio que seria capaz de matar um, o que eu fiz não foi nada perto do que eu vou fazer, o Justin me humilhou, ele me disse coisas que eu jamais esperei ouvir dele, logo dele que disse que sempre me amaria, que ficaríamos juntos para sempre, eu não esqueci disso.

Quando eu o deixei no passado, eu pensei em mim, mas eu pensei mais nele, por isso eu fiz isso, eu jamais faria uma coisa que não nos fizesse bem, mas acabou com tudo, tudo que eu sentia por ele, agora, se resume em ódio e eu quero muito ver ele sofrer, todo aquele amor do passado agora foi embora, eu sinto uma angustia no meu peito.

Droga!

Eu odeio sentir isso, mas eu não vou descansar até acabar com aquela vida perfeita deles dois, eu vou acabar com tudo.

Jessica Hooper e Justin Bieber, vocês não perdem por esperar.

Justin P.O.V

Eu estava preocupado, precisava vê-la, precisava ter certeza de que ela estava bem, mas eu não podia fazer nada, a voz dela ao telefone era tão fraca que eu mal podia a escultar, sua voz doce agora estava rouca e ela parecia atordoada.

Eu estava mal, eu tentei ligá-la de novo, mas ela não me atendeu, e isso me deixava pior ainda e eu tinha certeza que o Pai dela já sabia de tudo, afinal, o mundo todo sabia de tudo, eu entrei no twitter para conversar com minha fãs, eu iria me sentir melhor, porém não foi uma boa ideia, o Scooter havia sido mais rápido e entrou no meu twitter negando tudo que eu tinha com a Jessica e dizendo que aquilo era um mal entendido, por dois segundos eu pensei em apagar aquilo e escrever que eu estava bem ou que estávamos juntos.

Tinha vários xingamentos, e eu agradeci a Deus por Jessica não ter twitter ou qualquer rede social, porque elas não se cansavam nos xingamentos, eram como quando eu namorei Selena, porém com a Selena era pior, porque a maioria já conhecia ela e já sabiam como a encontrar, eu não encontrei nenhum, nenhum mísero tweet que me animasse, que me fizesse sorrir, só haviam xingamentos.

Eu chorei...

As vezes eu tendo entendê-las, tendo ver a parte delas, quando eu namorava Selena eu sempre dizia que minhas fãs a xingavam por ciumes e que ela sabia quem ela era de verdade e que não se preocupasse com o que dizem, com a Jessica é a mesma coisa, eu a amo tanto, eu sempre a amei e eu queria muito fazê-las entender isso, mas eu não podia porque tinha o Pai dela, e tudo ficava mais complexo. 

O barulho alto do meu celular me despertou, eu havia acabado de jogá-lo em qualquer canto da cama, o peguei e a ligação denunciava ser Jessica, na mesma hora atendi.

— Jessica -Minha voz saiu fraca quase imperceptível.

— Justin -ela estava chorando, eu escutava os soluços abafados do outro lado e aquilo partiu meu coração, minha Jessica estava chorando e eu não podia fazer nada.

— Jessica, você está ch-chorando? 

— Tô -ela disse em um tom manhoso- Você não vai acreditar no que meu pai fez. 

— O que ele fez? -ele suspirou demorando para responder o que me deixou mais nervoso- Jessica, me responder.

— Ele... ele... contratou um cara para ser meu segurança -Eu abri a boca para falar algo mas não saiu, eu não consegui falar nada, meu coração dilacerou por inteiro.


 Isso não vai ficar assim -Disse mesmo sem ter certeza das minhas palavras. 



Oi gente =)



Mil desculpas pela demora, dessa vez eu demorei muito, mas eu tenho meus motivos e espero que entendam, comentem por favor.

Cara, muita coisa chata vaia acontecer, só de pensar já da um desanimo :c

Gente, essa semanada, quer dizer, a uns 3 dias atrás eu estava lendo Catching Feelings, me deu uma saudade, acreditam que eu chorei lendo minha própria fanfic? kkkkkk sou uma retardada cara. Vou pessar ela para o anime, eu acho :3


By: Sabrina Kelly (Diva *-*)