sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Heartbreaker - 35° Capitulo - Lighters

Essa aqui vai para você e para mim, vivendo nossos sonhos. Estamos bem onde deveríamos estar, ergo os braços e abro os olhos, e agora, tudo que eu quero ver é um céu cheio de lanternas, um céu cheio de lanternas...


Leia o capitulo também pelo anime >>AQUI<<

Eu era a pessoa mais burra do mundo, eu me sentia uma completa estúpida e havia feito a maior merda da minha vida, tudo por culpa dessa merda de orgulho, eu sentia uma angústia por dentro, mas não era vontade de chorar. Tentei voltar a fazer o que estava fazendo antes de Justin chegar, mas não consegui fazer nada, acabei desistindo e deixando o notebook de lado voltando meus pensamentos para a coisa mais óbvia do mundo.

E mais uma vez o orgulho reagia dentro de mim, como se eu estivesse fazendo exatamente a coisa certa, isso tudo era impulso, mas era medo também, medo de sofrer de novo, de passar por tudo aquilo novamente. 

Já estava ciente que Justin não apareceria mais, a não ser que fosse por Brian, essa era de fato a pior sensação, mas a errada sou eu e tenho que reconhecer que eu só vou sofrer as consequências de agora em diante, vejo que hoje é mais uma daquelas noites que falta o sono, que meus pensamentos se voltaram para uma única coisa e que não haverá nada além de lágrimas no meu rosto. 

Escutei meu telefone tocar por algum lugar da casa e me levantei rápido procurando por ele, assim que o peguei em mãos olhei no visor rapidamente esperançosa, mas era Thomas, suspirei antes de atender. 

— Thomas -forcei um sorriso. 

— Jessica, eu tenho a melhor noticia do mundo para te dar...

— Ah, então me fala que eu tô precisando -Mesmo com aquele ânimo eu estava curiosa. 

— Bom, sabe quando eu disse que iria para los Angeles? -Falei um "hãn" para que ele prosseguisse- Então, eu consegui convencer o sr. Matt -nosso chefe, mas conhecido como a pessoa mais chata e exigente do mundo- ... E ele nos deixou viajar para lá, vamos entrevistar o Justin Bieber e a Chloe...

— Como é? -quase gritei- você está louco? 

— Calma -ele riu- não é bem assim, cada um de nós vai entrevistar um, eu quero te ajudar e essa entrevista será ótima, você pode ser promovida ou... sei lá -suspirei bufando- já que você conhece o Justin eu achei legal você entrevistar ele, e eu entrevisto a Chloe. 

— VOCÊ É LOUCO? POR ACASO TEM ALGUM PROBLEMA? NÃO, NÃO, EU NÃO VOU FAZER ISSO DE JEITO NENHUM -gritei me desesperando. 

— Calma, calma, e-eu achei que você fosse achar legal entrevistar o Justin já que você o conhece. 

— Achou errado -falei ríspida- Porra Thomas, por que fez isso? que droga, eu disse que queria ficar longe do Justin, não deveria ter se metido dessa forma. 

— Me desculpa ok? olha, eu só queria te ajudar, não precisa falar assim comigo -suspirei me arrependendo plenamente por ter descontado meu nervosismo em cima dele, ele só queria me ajudar. 

— Tudo bem, olha me desculpa por ter falado assim com você -ele não respondeu, conclui que ainda estava chateado- Eu vou! 

— Vai? 

— Sim, mas só com uma condição. 

— Diz!

— Você entrevista o Justin e eu fico com a Chloe -suspirei pensando se eu estava agindo certo. 

— Claro, pode ser -ele parecia muito feliz- bom, viajamos depois de amanhã cedo, eu passo ai para te pegar. 

— Será que eu posso levar o Brian? 

— Mas é claro -ele respondeu rápido- só teremos que arrumar alguém para ficar com ele -sorri tranquila- ficaremos em um hotel, e ficaremos cerca de uma semana por lá, e sobre sua faculdade já está tudo resolvido, você estará a trabalho então, não terá problema. 

— Ah, muito obrigada! -sorri agradecida e senti meu celular tocar novamente indicando outra chamada- Thomas, eu tenho que desligara gora, depois agente se fala. 

— Tudo bem, tchau!

Finalizei a ligação olhando novamente no visor e era de casa, atendi. 

— Alô!? 

— Filha? -ela mamãe. 

— Oi mãe -sorri- como está?

— Bem, o que vai fazer amanhã? 

— Bom, acho que nada. 

— Então venha junto de Brian jantar conosco amanhã, eu e seu Pai estamos com saudades. 

— Claro -sorri- eu vou, no dia dia seguinte eu irei para Los Angeles fazer algumas entrevistas, já aproveitamos para nos despedir. 

— Nossa, que ótimo. tudo bem.

— Ok, então estaremos ai amanhã, Brian e eu. 

— Tchau querida. -finalizei a ligação me jogando novamente ao sofá. 

Sorri fraco imaginando como seria a tal entrevista com essa Chloe Chalotte, e para isso eu teria que saber sobre ela e como a vida dela estava, resumindo, eu iria ter que engoli tudo voltado a ela e a Justin e não fazer nada, escutar ela dizendo o quanto ele é perfeito e cavalheiro e senti ciúmes, porque é o máximo que eu poderei sentir, quem sou eu ao lado daquela mulher? isso mesmo, nada. 



***

Justin Bieber P.O.V - Los Angeles 

— Sr. Bieber, tem certeza que deseja fazer isso? -assenti- tudo bem, entraremos em contato com a Sra. hooper e eu ligarei para o senhor -assenti suspirando- mas eu quero que saiba que as chances do senhor ganhar essa causa são mínimas, bom... ela é mãe e convivei com a criança esse tempo todo. 


— Eu não importo, eu não vou desistir até ganhar essa causa -falei frio e ele assentiu enquanto escrevia alguma coisa no seu computador. 

— Tudo bem, e quero que o Senhor também saiba das consequências disso tudo... bom...

— Ah chances para eu ganhar, não á? 

— São mínimas... -interrompi-o. 

— Ótimo, faça o que eu quero e procure a Jessica o quanto antes -ele assentiu me olhando curioso, e me levantei da cadeira andando em direção a porta- até mais -falei sem me virar e sai. 

Sai de seu escritório rápido e com os pensamentos confusos, eu estava muito bolado e precisava de alguma coisa para descontar tudo que eu venho vivendo nesses últimos dias, ainda era muito cedo, meu celular não parava de tocar por um segundo, era Scott, Chloe e Mamãe. Tinha acabo de tentar pegar a guarde de Brian, eu estava confiante, eu não quero ficar longe dele e se essa é a única alternativa para que isso não aconteça eu irei ir até a o fim, Jessica já havia deixado claro que não queria nada comigo e eu já me sentia um idiota por insistir tanto nisso sabendo que não dará certo e que pra ela já havia acabo desde aquela maldita traição.

Assim que cheguei em casa mamãe já estava acordada e me olhou desconfiada.


— Oi -sorri fraco. 

— Onde estava? 

— Resolvendo umas coisas -ela assentiu, mas continuou me olhando estranho, claro que ela não acreditou. 

— Scooter mais tarde passará aqui para resolver sobre a volta da turnê -assenti me sentando ao seu lado- que horas acordou? 

— Cedo. 

— Não resolveu nada? 

— Parece que eu resolvi alguma coisa? -falei ignorante. 

— Tudo bem, eu só estou perguntando -falou se levantando e andando em direção a cozinha- Chloe disse que talvez virá com Scott. -ela gritou da cozinha para que eu escutasse.

— Quando que ela vai cair na real e perceber que eu não quero maus nada com ela? -bufei me levantando e indo até a cozinha me sentando em frente ao balcão, ela riu pelo que eu falei mais não disse nada.

— Você está estranho. -ela disse depois de um tempo em silêncio. 

— Estranho como? -falei curioso e ela sorriu me encarando. 

— Eu não sei, me diga você o que está acontecendo -suspirei. 

— Não é nada, eu só estou cansado, acordei muito cedo. 

Fiquei mais um tempo na cozinha com ela e depois subi para o meu quarto e tomei um banho pouco demorado, me troquei e fiquei no quarto enquanto mexia no computador, meu celular começou a tocar ao meu lado, o peguei rápido atendendo rápido assim que o visor denunciou ser o advogado. 

— Sim? 

— Sr. Bieber -era o mesmo. 

— Boas notícias? -arqueei a sobrancelha curioso. 

— Na verdade não, estou tentando ligar para o telefone da Sra. Hooper mas parece que seu celular está desligado.

— Tudo bem, continue tentando e quando consegui me liga. -ele suspirou do outro lado mas não falou nada, desliguei o telefone voltando novamente minha atenção para o notebook.  

Parecia exatamente que Jessica queria fugir, como se ela soubesse o que estava acontecendo, ela nunca desgruda daquele telefone, e não deve, no fim ela também não poderia reclamar, só estava sofrendo as consequências das escolhas erradas que ela havia feito, ela me escondeu um filho e estaria me escondendo até hoje se eu não tivesse descoberto tudo e se ela acha que porque transou comigo eu ainda não esqueci isso, ela está muito enganada.



Jessica P.O.V


— Mamãe, por que eu não posso ir? -Brian perguntou meio tristonho enquanto eu o deixava com os meus pais que me convenceram a deixá-lo em Nova Iorque. 


— Meu amor, a mamãe vai estar lá a trabalho, vai se chato e se você ficar com o vovô e a vovó vai ser mais legal, porque ai você vai ter o que fazer, tudo bem? -ele assentiu ainda com aquela carinha de emburrado- a mamãe ama muito e não demora para voltar -na verdade eu estava com o coração na mão, eu iria ter que ficar uma semana inteira fora, é demais pra mim. 

— Ta bom, mas vai 'taser' presente pra mim? -sorri. 

— Mas é claro -o abracei forte- o que vai querer? -ele deu de ombros mostrando um sorriso lindo- eu te amo meu amor -distribui beijos pelo seu rosto e ele gargalhava- agora a mamãe tem mesmo que ir, tudo bem?

— ta bom

— Se comporta e obedeça seus avós senão não terá presente -ele assentiu, e eu o abracei novamente- Tchau -ele assentiu pra mim enquanto eu me afastava, ele estava no colo de mamãe que também acenava pra mim. 

Entrei finalmente dentro do carro onde Thomas já me esperava e ele deu partida em direção ao aeroporto, o fato de ter que ficar tanto tempo fora não estava me animando, ainda mais quando eu me lembrava do real motivo para tudo isso, fomos a caminho todo em silêncio e meu pensamentos estavam longes, bem longes, imaginei Justin e o que ele poderia estar fazendo agora, ou se ele estaria pensando em mim, se ele realmente sentia a minha falta e se tudo que ele me disse realmente era verdade, era tão difícil acreditar naquelas palavras, mas o modo em que ele as expressava era tão verdadeiro que me faz acreditar. 

Deixei os pensamentos de lado me sentando no assento ao lado de Thomas que até então tinha um sorriso imenso nos lábios, claro, ele iria entrevistar um grande artista e isso deixaria qualquer um empolgado, mas não no meu caso quando se trata de Justin, peguei em minha bolsa uns papéis com as principais perguntas que eu deveria fazer a Chloe, e como eu disse era exatamente quase todas ligadas a Justin, bufei alto me concentrado naquilo e destacando outras também importantes, Thomas fazia o mesmo ao meu lado.


***

Eu estava acabado, essas horas de viajem acabaram comigo e eu odeio aviões, quando chegamos no hotel fui direto para p meu quarto e Thomas até o dele, arrumei minhas coisas e fui tomar um banho preciso, eu me sentia acabada e diferente de Nova Iorque o clima aqui estava bem mais agradável, tomei um banho quente não muito demorado e fui preparar mais algumas coisas da entrevista com Chloe. 

Meu celular estava desligado a viajem toda, o peguei ligando-o finalmente e tinha algumas chamadas de um número desconhecido perdidas, não retornei também. 

A tal entrevista com Chloe havia sido exigida da parte dela em uma sala fechada e com poucas câmeras, não seria um entrevista normal, seria eu, ela e um gravador, e mais cinco pessoas no máximo que ficariam tirando fotos ou até filmando, ela fez também umas exigências que eu na verdade não entendi bem, mas relevei. 

O celular tocou e era aquele mesmo número desconhecido, o atendi no terceiro toque. 

— Alô!?

— Sra. Hooper? -ela a voz de um homem. 

— Sim, sou eu. -falei meio embolado por estar confusa- quem deseja? 

— Sou advogado do Sr. Bieber...

— Sim, o que deseja? -perguntei um pouco confusa e assustada ao mesmo tempo. 

— Bom... -ele demorou um pouco para falar- A Senhora vai ter que comparecer aqui no meu escritório... -ele ficou então mais um longo tempo em silêncio, parecia não saber como falar- O Sr. bieber abriu um processo contra a senhora querendo a guarda do seu filho. - arregalei os olhos incrédula. 

— O Justin o que? 

Ah, n me matem, mas no próximos capitulos serão melhores, eu prometo... :')


Só vou postar o próximo capitulo na terça talvez, mas acho que sim :3 

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Heartbreaker - 34° Capitulo - Você se arrepende em relação a mim?

Isso é o quanto eu te amo,  isso é o quanto eu preciso de você, e eu não suporto você, tudo que você faz, me faz querer sorrir. Será que eu não posso não gostar disso por um instante? não... mas você não me deixa. E eu odeio isso, você sabe fazer exatamente oque, para que eu não fique brava por muito tempo, mas isso é errado.  

Leia o capitulo também pelo anime >>AQUI<< 

            Depois que Justin foi embora eu não consegui fazer mais nada, sua cara de decepção enquanto ia embora ainda estava na minha cabeça, tudo que ele me contou não fazia sentido e eu me sentia uma estúpida, porque apesar de tudo eu ainda me sinto atraída por ele e essa sensação não é a melhor de todas. 

Brian estava como um anjinho, Justin realmente levava jeito para a coisa, ele estava trocado e limpo assim como quando eu sai. Brian dormiu o resto da noite e não acordou mais, o que me deu mais tempo para pensar.

Depois de tudo isso só fui dormi tarde da noite e fui obrigada a tomar um remédio, por não está conseguindo dormi, e mesmo assim acordei várias vezes durante a noite pela falta de sono e pelos pesadelos que eu tive. No dia seguinte já não foi difícil de acordar, Brian ficou dormindo enquanto eu tentava fazer algumas coisas na casa, preparei o café e ainda era muito cedo eu estava surpresa comigo mesma, escutei a vozinha de Brian me chamando e corri para o quarto, ele estava na porta do quarto e me pediu colo, ele sabe que não pode descer as escadas sozinhos e eu peço para que ele me chame. 

—  Meu amor, dormiu bem? -Ele assentiu assentiu enquanto coçava os olhinhos e sua carinha de sono era tão fofa. 

—  Mãe, nós vamos passear hoje? 

—  Hoje não querido, a mamãe tem que fazer algumas coisas -ele fez uma carinha triste mas não discordou, o encarei enquanto ele andava até a sala depois de tomar café, ele estava tão quietinho, parecia triste, limpei a mesa e depois fui até a sala, ele estava na sala sentado no sofá, mas não fazia nada e nem havia ligado a TV.- O que houve meu amor? -falei me sentado ao seu lado, ele não disse nada, coloquei a mão em sua testa para verificar a sua pressão mais estava normal. 

—  Mamãe... -ele disse depois de alguns segundos em silêncio.

—  Oi? 

—  Mãe... aquele moço não vem mais aqui? -arqueei a sobrancelha confusa, ele estava falando de Justin?- aquele que me trouxe o brinquedo -ele falou meio embolado e eu constatei que era de Justin que ele se referia.

— Eu não sei meu amor, mas eu acho que sim -ele abriu um sorriso imenso e eu constatei também que ele gostava de Justin.- Você gostou dele? -Ele assentiu ainda sem tirar o sorriso do rosto.- E você sabe quem é ele? 

— Meu amigo, Justin. -ele disse como se fosse óbvio me fazendo ri.

— Sim, ele é seu amigo, mas você sabe o que ele mais é seu? -ele negou com a cabeça esperando pela minha resposta- Ele é seu Papai. 

— Meu Papai? -ele sorriu fraco, obviamente sem saber direito o que é um Pai.

— Uhum, seu Papai -forcei um sorriso- o que vai fazer? 

— Vamos jogar? -falou apontando para o x-box que Justin havia trago para ele. 

— Tudo bem, acho que podemos jogar um pouco -falei andando em direção ao video game que já estava conectado com a TV e Brian foi me instruindo sobre como ligar no jogo, ficamos alguns minutos brincando naquele brinquedo que por sinal era bem divertido até a campainha tocar, era Thomas ele havia dito que passaria aqui, abri a porta dando de cara com o mesmo.

—  Tio Thomas -Brian falou sorrindo enquanto o abraçava e o dava um beijo molhado no rosto.

—  Ué cara, mudou de time? -perguntou e Brian o olhou confuso- você não disse que beijo é coisa de mariquinho? -rimos juntos enquanto Brian passava a mão na boca para limpar o beijo nos fazendo ri mais. 

— Tio, vem cá ver o que eu ganhei do meu Papai, vem jogar comigo -A cara surpresa de Thomas foi evidente, ele me encarou confuso. 

—  Do seu Papai? -Brian assentiu sorridente enquanto voltava a brincar no brinquedo- quem?

— O Justin né -ele respondeu. Thomas arregalou os olhos me encarando, sorri tensa. 

—  O Justin te procurou? -assenti- não acredito. 

— Tio, vem jogar comigo -Brian gritou. 

— Eu deveria ir embora, só vim pegar algumas coisas, mas tudo bem, só porque eu sei que você me ama -falou rindo andando em direção ao sofá. 

— Tudo bem, ou pegar os papéis e já volto. -Subi rápido procurando algumas coisas que são responsáveis pela vinda de Thomas até aqui, escutei a campainha tocar novamente mas a ignorei sabendo que um deles atenderia, demorei mais alguns segundos para achar tudo voltando para a sala e dando de cara com Justin parado ali na porta. O video game estava ligado, Brian estava no colo de Justin e Thomas estava estático enquanto segurava a porta ainda surpreso- Justin! -ele engoliu seco, parecia constrangido, desci as escadas em sua direção- O que faz aqui?

— E-eu vim aqui para... posso levar Brian pra passear? -Brian sorriu largamente. 

— Tudo bem, claro que pode. -sorri fraco o encarando.

— Se você quiser vim também. 

— Não vai dar mesmo -ele encarou Thomas entortando a boca. 

—  Ah sim, você está com visitas -eu poderia jurar que ele estava com ciúmes. 

— Não, mas eu já estou indo -Thomas falou vindo em minha direção e pegando os papéis- Até mais e Jessie -falou antes de sair- mais tarde eu te ligo -assenti forçando um sorriso e Justin me olhou desconfiado. 

—  Justin... -Brian chamou sua atenção- sabe o que eu descobri?

—  O que descobriu? -Justin o encarou sorrindo. 

—  Que você é meu Papai, a mamãe falou -Justin me olhou curioso- Isso não é legal?

— Claro, isso é demais -falou Justin sem esconder o quanto estava feliz- onde você quer ir?

—  hm... ao parque? -Brian parecia não acreditar, ele também não negava o quanto estava feliz. 

—  Tudo bem, vamos a algum parque bem legal -Justin me encarou sem falar nada.

Dei banho e troquei Brian enquanto Justin esperava na sala, Brian parecia a criança mais feliz do mundo, não reclamou para nada, consegui o arrumar tranquilamente enquanto ele me contava o quanto seria legal o seu passeio com Justin, depois de arruma-lo voltei para a sala onde Justin estava sentado no sofá, ele sorriu encarando Brian. 

— Como você está bonito -comentou se levantando. 

—  Eu sei -ele disse convencido e Justin riu me encarando, era exatamente como ele fazia. 

—  Tudo bem, vamos lá -coloquei Brian no chão e ele andou até Justin- você não vem mesmo? -se referiu a mim, neguei com a cabeça- tudo bem, agente não demora. 

— Tchau mamãe -Brian falou me mandando beijo. 

—  Tchau meu amor -sorri os acompanhando até a porta, eles logo saíram, voltei para a sala me sentando no sofá afogando meu rosto nas mãos. 

Confusa. 

Era a palavra que me definia agora, eu nem sei nesse momento quais são os meus sentimentos exatos, mas a confusão era evidente quando meus pensamentos se voltavam para Justin e pelo modo que ele estava agindo, passei a deixar esses pensamentos de lado e voltei minha atenção para o notebook que agora em minhas mãos, me concentrando apenas ali. 

Justin Bieber P.O.V

— Brian, quem era aquele cara na sua casa? -falei chamando sua atenção enquanto estávamos indo para algum parque por perto, ele me encarou. 

— O Thomas. 

— O que ele é seu? -ele me encarou confuso. 

—  Não sei, mas a mamãe não me disse se ele era meu Papai não. -ri alto balançando a cabeça, eu estava fazendo essa pergunta para a pessoa errada. 

— Não, o seu Papai sou eu, tudo bem? -ele assentiu. 

— Onde você mora? 

— Não é aqui, mas você quer conhecer a minha casa? -ele assentiu sorrindo- tudo bem, um dia podemos ir até lá. 

  Sério? -assenti- e minha mamãe também? -assenti rindo pela sua cara, aliás, tudo que ele fazia era surpreendente pra mim, era a melhor sensação do mundo a paz que ele me dava e o jeito carinhoso dele. 

— Mas eu não sei se ela vai querer! -ele me olhou entortando a boca, mas não falou nada. voltei a prestar atenção no caminho enquanto Brian continuava a olhar pela janela.                                          

***

Jessica P.O.V

Fiquei a tarde toda em frente ao notebook fazendo trabalhos e organizando algumas coisas, já estava ficando tarde e frio e Brian não estava tão agasalhado. consegui fazer tudo que precisava e fiquei adiantando uns trabalhos, quando finalmente a campainha tocou me deixando mais aliviada assim que notei que era Justin com Brian que dormia em seu colo, sorri fraco abrindo passagem para eles dois. 

— Oi -sorri fraco- vem, deixa eu o levar para o quarto -ele me deu Brian com cuidado e o levei para seu quarto o trocando de roupa, cobri ele e depois voltei para sala, Justin ainda estava lá sentado no sofá.- Onde foram? 

— A um parque de diversões -falou sorrindo como se, se lembrasse exatamente como foi sua tarde- Brian é divertido -assenti me sentando ao seu lado- eu achei legal você contar para ele sobre eu ser... o Pai dele. 

— Eu achei que não teria problema -ele sorriu me encarando rápido- Brian gosta de você, ele me perguntou sobre você antes de você chegar aqui -ele abriu um sorriso largo e seus olhos tinham um brilho diferente. 

— Aquele cara que estava aqui -ele engoliu seco enquanto falava- quem é? 

— Um amigo , ele trabalha comigo -ele assentiu entortando a boca e me encarou molhando os lábios, parecia querer falar algo mas não sabia como. 

— Jessie... volta pra mim -o encarei rápido sem saber o que falar, ou como falar. 

— Já conversamos sobre isso. 

— Volta pra mim Jessie, eu preciso tanto de você e sei que a gente pode tentar e que pode dar certo. 

— Justin, você sabe muito bem que a gente não daria certo, a prova disso é a primeira vez que eu depositei minha confiança em você -engoli seco me lembrando daquela cena que presenciei anos atrás- Você me traiu, me traiu com a minha melhor amiga.

— Droga Jessica, por que quer falar nisso? -ele se levantou pousando as mãos na cintura- Sabe, já somos adultos, e você disse que me perdoava não disse? por que ainda insiste em falar naquela traição, eu me arrependo até hoje em ter te traído, se não fosse isso agente poderia estar juntos ainda, poderíamos está sendo uma família agora, por que não apagamos aquilo? 

— Porque não tem como Justin, toda vez que você vem me dizer essas coisas a única coisa que me vem na cabeça é aquela traição, sabe eu me dediquei, eu fiz coisas que eu acho que ninguém mais faria, eu te amei, enfrentei meu Pai, e estava em uma péssima fase da minha vida e te pego na cama com outra, acha que é fácil superar isso? - me levantei andando de um lado para o outro- depois eu descubro que estou grávida, tive os piores meses da minha vida, acho que o resto você já sabe. 

— Mas você havia esquecido isso por um segundo não havia? quando transamos,  você disse uma coisa, a qual eu me assegurei que ficaríamos juntos. 

— Você acha que eu vou pensar o que? você descobre que tem um filho, resolve se vingar de mim, depois transamos e no dia seguinte você desaparece, uma semana depois eu descubro que o motivo disso é você está passando férias com uma mulher que você já saia antes, você posta fotos e mensagens para o mundo inteiro saber o quanto você está apaixonado, acha que eu vou reagir como? 

— Eu já te contei sobre isso -parei o encarando, ele estava com as mãos no bolso enquanto me encarava- antes eu estava saindo realmente com Chloe, só que Jessie é de você que eu gosto, nenhuma delas se compara a você, você é única Jessica, o que custa apagarmos tudo isso e tentarmos ser felizes? -Balancei a cabeça negando- já sei, você está com outro não é? é aquele carinha que estava aqui, pode me falar, eu sei que sim...

— DA PRA VOCÊ CALAR A BOCA? -gritei me alterando- Eu não tenho nada com o Thomas -ele deu uma risada sarcástica enquanto balançava a cabeça, ele não acreditava em mim, claro que nunca daríamos certo, nem ele mesmo conseguiria confiar em mim- o que você quer Justin? seja sincero, o que quer de mim? 

— O que eu quero? -falou se aproximando, desviei meu olhar do dele que segurou meu queixo levantando minha cabeça nivelando nossos olhares, ele molhou os lábios e eu o encarava ainda sem alguma reação- Eu quero a minha melhor amiga de volta, porque eu estou apaixonado por ela. 

O encarei surpresa sentindo minhas mãos suarem, ele fechou os olhos por alguns segundos e ele ainda se mantinha próximo, ele foi aproximando nossos rostos fechando os olhos lentamento e aos poucos soltando meu rosto, sua mão livre foi pousada em minha cintura e a outra deslizava pelos meus braços, eu estava estática ainda o encarando. senti seus lábios nos meus foi uma das melhores sensações com certeza, retribui o beijo pousando minhas mão direita da sua nuca pressionando-a mais contra meus lábios, Justin juntou nossos corpos pedindo passagem com a língua e eu cedi, seus lábios macios em contato com o meu eram sem mais a melhor sensação do mundo, o gosto de menta em sua boca, a sua concentração quando tinha seus lábios juntos ao meu. 

Sai do beijo concluindo que eu não deveria ter feito aquilo, ele me encarava sem entender nada, suspirei desviando os olhos para qualquer outro lugar, meu deus como eu amo esse homem, porque as coisas não poderiam ser mais fáceis? 

— Não precisa falar mais nada -ele quebrou o silêncio, o encarei confusa- eu já entendi tudo. -abri a boca para falar algo mas não consegui, ele foi em direção a porta a abrindo e saindo em seguida, o barulho alto da porta me tirou de transe. 


Ah ta ai, eu vou tentar escrever para postar na quinta, se eu não postar é porque não consegui escrever a tempo ou porque teve poucos comentários, então, comentem bastante ;)

domingo, 27 de outubro de 2013

Heartbreaker - 33° Capitulo - Forget me

Você se esqueceu que eu ainda estava viva? Você se esqueceu, tudo que tivemos? Você se esqueceu de mim? Você se arrepende por ter ficado ao meu lado? Você se esqueceu do que estávamos sentindo por dentro? ... Agora eu tenho que esquecer de nós. 

Leia o capitulo também pelo anime >>AQUI<<


— Jessica, olha não desliga, me esculta -De fato era Justin e eu me perguntei por quê ele estaria me ligando. 

— O que você quer? -falei ríspida e escutei ele suspirar antes de começar a falar. 

— Olha, isso foi tudo um mal entendido, tudo bem? -ele parecia afobado enquanto falava. 

— O que foi um mal entendido Justin?  

— Tudo isso, essas fotos, olha por favor acredita em mim. -sorri sínica. 

— Acreditar em você? pera ai, acho que quem não ta entendendo nada agora sou eu.

— Para com esse sarcasmo, você sabe do que eu tô falando.

— E você tem razão, como foram as suas férias? curtiu muito ao lado da sua amada? 

— Para de falar assim, isso não tem nada a ver, me deixa te explicar. 

— Eu não quero ouvir as suas explicações Justin, eu já entendi o recado se é isso que você quer saber, me esquece. 

— Jessica não é... -desliguei a ligação amaldiçoando o maldito dia que conheci Justin, que me deixei me envolver dessa forma.

Mesmo que as lágrimas teimassem em querer cair eu seria forte, Justin não merecia nada disso de jeito algum, me levantei andando em direção ao banheiro e escutei meu telefone voltar a tocar e era o mesmo número, logicamente eu não o atenderia, me despi e entrei de baixo da água gelada, meus pelos ouriçaram e minha respiração ficou descompensada, e naquele momento ali eu parei para pensar em tudo, do começo ao fim, eu estava agindo de um jeito errado com certeza, eu estava sendo fraca, frágil, tudo aquilo que um dia eu disse que não seria mais e eu me sentia uma estúpida por isso, mas era como Justin me deixava e eu voltava a  me perguntar, o por quê de tanto tempo que passou esse sentimento ainda existia, estava aqui comigo. 

Sai do banho me secando e estava muito frio, minha pele estava arrepiada e eu tremia enquanto caminhava até o closet procurando uma roupa que pudesse me esquentar, me vesti e andei em direção a cama me jogando na mesma, Brian apareceu sorrateiro em cima da cama me encarando com cara de sono, ele estava com os cabelos bagunçados e forçou um sorriso ao me encarar. 

— Mamãe, posso 'dumi' com você? 

— Como desceu no berço? 

— Com o pé -ele se sentou na cama me encarando- deixa mamãe, eu 'pometo' ficar quetinho -ele insistiu fazendo uma cara fofinha. 

— Tudo bem, deita aqui com a mamãe -falei apontando para o lado vazio da cama e ele se deitou fechando os olhinhos pronto para pegar no sono novamente, cobri ele me deitando ao seu lado e acabamos pegando no sono ali juntinhos. 


Justin Bieber P.O.V

— O que pensa que está fazendo? -Scott me adivertiu enquanto eu fazia minhas malas rapidamente. 

— Estou indo para Nova Iorque tentar resolver as coisas se é que vou conseguir. 

— Você não vai sair de Los Angeles. 

— Eu vou sim, e eu quero ver quem vai me impedir -falei ríspido o encarando. 

— VOCÊ NÃO VAI SAIR DAQUI, JÁ LIGUEI PARA A CHLOE E ELA TA VINDO PARA CÁ, MAS VOCÊ NÃO SAI DAQUI.

— Foda-se a Chloe, eu não quero saber dessa mulher, por que uma vez na vida você não para de se meter na minha? eu tenho muito mais o que fazer e aposto que você também. -sorri sínico. 

— Da pra parar de agir por impulso? olha a merda que está fazendo. 

— Eu vou para Nova Iorque, quer você queira, quer não e se a Jessica não me perdoar o mundo todo vai saber de tudo. -falei desafiador. 

— Tudo bem, mas deixa para fazer isso amanhã, já está de noite. 

— Não, quando eu chegar lá fico em um hotel -fechei a mala quando terminei de colocar tudo que precisaria- espero que tenha sorte. -ele não respondeu, balançou a cabeça em reprovação saindo do quaro, eu não sei o que aconteceu e isso agora não me importa, minutos depois minha mãe entrou no quarto com uma cara confusa. 

— Justin, o que houve? 

— Não foi nada mãe -falei irritado. 

— Como assim não foi nada? pra que essas malas? -ela disse confusa- vai viajar? 

— Vou -disse seco. 

— Onde vai? 

— Pra Nova Iorque!

— O que vai fazer lá? 

— Mãe, da pra parar de me interrogar? eu já estou de saco cheio disso tudo. 

— Nossa, o que você tem? -bufei entrando no banheiro e ela foi até a porta e ficou me olhando enquanto eu arrumava meu cabelo- Justin... da pra falar alguma coisa? 

— Acontece mãe é que o Scott quer decidir cada passo meu, ele ta querendo me controlar e eu já não aguento mais isso -ela mantinha seu semblame em pura confusão- Mãe... eu tenho que te contar uma coisa -falei mais calmo voltando para o quarto e me sentando a cama, logo ela já estava ao meu lado me olhando atenta- Eu não sei como dizer isso, mas... tudo bem -ela arqueeou a sobrancelha e a confusão era evidente em seu olhar- eu... eu tenho filho -ela ficou um tempo em silêncio como se ainda estivesse tentando entender as minha palavras. 

— Chloe esta grávida? 

— Eu disse que tenho um filho, não que serei Pai. 

— Como assim tem um filho Justin? me explica isso.

— Mãe, calma -suspirei- ele tem três anos e... -ela abriu a boca pra falar mas eu a interrompi- eu sei que é a coisa mais louca e eu também estou surpreso mais, bom... a Jessica naquela época que agente namorou bom, ela acabou ficando grávida e eu não sabia de nada eu juro, a senhora seria a primeira pessoa a saber, só que a Jessica me escondeu isso e só quando eu fui a  Nova Iorque no mês passado e agente se encontrou, eu acabei descobrindo tudo. Eu fiquei muito puto mas... -ela me olhou feio pelo palavrão- desculpa, eu quis dizer que eu fiquei muito chateado, só que ai agente depois acabou se entendendo de novo...

— Você quis dizer transar -quis ri, mas me segurei. 

— Entenda como quiser -ela olhou feio- e bom, no dia seguinte eu contei para o Scooter e ele parecia ter um ataque, ele não sabia o que fazer e então decidiu que a mídia tinha que achar que eu estava levando a vida mais a sério agora antes de eu contar isso tudo, só que as coisas começaram a sair do controle, ele levou a Chloe para lá e agente tirava fotos e mandávamos por um email anônimo para sites de fofocas e claro, isso virou o assunto mais falado assim como queríamos. Mãe eu fiz coisas que eu não queria, eu fui obrigado a cancelar milhares de shows, eu nunca cancelei tantos shows por motivos tão idiotas, era só eu chegar e dizer que era Pai, eu não precisava ter feito tanto burrada e a Jessica nunca vai me perdoar. 

— Eu passei a não acreditar em uma palavra sua desde que é Pai até o havaí -ri fraco- filho, por que não me contou antes? 

— Você acha que o Scooter deixou? ele disse que quanto menos pessoas soubessem melhor, meus fãs devem estar decepcionados, eu cancelei shows para ir passar "férias" com a mulher mais chata da face da terra -ela riu. 

— Acho que você está certo em ir até Jessica e diga a ela que quando eu a ver vou matá-la -sorri fraco- e eu quero conhecer meu netinha, oh meu Deus, Justin Drew Bieber, eu sou avó -ri alto enquanto ela tentava processar tudo isso.

— Acho que sim. 

— Eu deveria te bater, qual o nome dele? ai meu deus, ele deve ser uma gracinha -assenti concordando. 

— Brian, ele se parece muito comigo quando pequeno, você vai se apaixonar -me lembrei do semblame de Brian. 

— Tenho certeza que sim -ela não tirava aquele sorriso perfeito do rosto- agora vá e volte logo, se não for pedir muito com Jessica e Brian. -sorri a abraçando forte- Eu te amo muito filho, muito mesmo. 

— Também te amo mãe -afaguei minhas mãos em seus cabelos acariciando-o e sai do abraço puxando a mala nas mãos e ela desceu junto de mim. 

Os seguranças me ajudaram com as malas e partimos para o aeroporto, eu estava tenso e feliz ao mesmo tempo, eu precisava tanto de alguém que me apoiasse ao meu lado e minha mãe foi a melhor delas. O caminho até o aeroporto foi longo e assim que chegou chamei algumas atenções, mas não tinha tanto tumulto, senti meu celular vibrar no meu bolso e o peguei, o identificador acusava ser Chloe e bufei recusando a chamada e entrando de vez no lugar. 

***

Jessica P.O.V

Abri meus olhos devagar por causa da claridade que invadiu o quarto me acordando, tinham aberto a cortina, pisquei freneticamente me acostumando com a claridade e olhei para a janela e Natasha estava ali de braços cruzados me encarando, bufei alto e Brian ainda dormia ao meu lado. 

— Veio me acordar? que ótimo, conseguiu -olhei feio para ela. 

— Jà são quase dez da manhã. 

— O QUE? VOCÊ TA MALUCA EM ME ACORDAR ESSA HORA? -gritei e Brian pulou assustado depois se virou voltando a dormi. 

— Ai amiga, é sábado e eu não tenho nada para fazer. 

— Daqui a pouco eu tenho que sair e você vai ficar com o Brian já que não tem nada pra fazer -ela entortou a boca mas não falou nada, me levantei andando até o banheiro e fazendo as minhas higienes, quando voltei Brian já estava acordado pulando na cama enquanto Natasha o mandava ir mais alto- O que é isso Brian? -ele parou de pular caindo sentado na cama e me deu um sorriso sacana. 

— Ah amiga, deixa ele ser feliz não é Brian? -ele assentiu sorrindo fraco. 

— Nada disso, vem, vamos escovar os dentes -ele não negou, veio em minha direção e eu ajudei a escovar- Você não vai acreditar no que aconteceu ontem -falei para Natasha que estava parada na porta do banheiro. 

— O que? 

— Justin me ligou -revirei os olhos. 

— Como assim te ligou?

— Ah, ele veio me dizer que tudo isso que estava acontecendo era apenas um mal entendido, sabe, eu não entendo por quê ele me ligou depois de tudo -ela assentiu enquanto andávamos em direção a cozinha com Brian em meu colo, o coloquei sentado na bancada enquanto iria arrumar alguma coisa para comermos, Natasha me ajudou. 

— O que vai fazer agora? 

— Tenho que resolver um negócios de umas entrevistas e bom... tenho uns problemas para resolver -ela assentiu enquanto tomávamos café, quando terminamos ela foi lavar as mãos e boca de Brian enquanto eu lavava a pequena louça que se acumulou na pia.

Ouvi a campainha tocar e Natasha gritou um "Deixa que eu atendo", continuei lavando a louça e escutei o barulho da porta sendo aberta, um silêncio se manifestou no local me deixando confusa. 

— Amiga, eu vou indo agora, depois agente se fala. -Ela disse meio sem graça e eu sequei minhas mãos rápido ainda confusa 

— Como assim? -gritei de volta mas a porta já havia sido fechada, me virei dando de cara com Brian e... Justin que o segurava no colo, ele me encarava com um sorriso torto nos lábios e eu me perguntei o que ele estava fazendo aqui- Justin! 

— Mamãe, vem ver o que eu ganhei -Brian disse saindo do colo de Justin e correndo até a sala, Justin foi atrás dele e eu fui logo em seguida ainda confusa, Na mesa de centro da sala estava uma grande caixa ainda coberta por papel de presente e Brian o rasgava inteiro para ver o que tinha dentro, Justin o encarava com um sorriso imenso e assim que Brian conseguiu rasgar o papel- que legal! -aposto que ele mal sabia o que era aquilo, Justin parecia encantado e andou em sua direção- Vamos jogar agora? 

— Acho que podemos jogar -Justin disse sem esconder o quanto estava feliz, o que ele estava tentando fazer. 

— Mamãe, vem jogar também! -falou Brian sorridente enquanto me encarava, Justin me olhou também aguardando um resposta. 

— Não dá filho, a mamãe vai ter que sair agora -me virei rápido indo em direção as escadas e entrei no quarto indo até o banheiro e tomando banho, eu queria fugir de tudo isso. 

Não demorei muito no banho, coloquei uma roupa não muito casual e passei uma maquiagem leve, eu estava um pouco tensa com tudo isso, Justin estava agindo tão... eu não sei explicar e nem sei o que ele está querendo com isso. 

Voltei para a sala onde ele e Brian brincavam em uma X-box e Brian gargalhava divertido enquanto se divertia no brinquedo, Justin foi o primeiro a perceber a minha presença, ela me olhou de cima a baixo mas não falou nada.

— Mamãe, vai sair? -Brian falou parando de prestar atenção no brinquedo e me olhando. 

— Vou filho. 

— Posso ficar com ele? -Justin falou me encarando. 

— Tudo bem, eu não demoro e se tiver algum problema pode me ligar -fiquei um pouco ranceosa em deixar Brian com ele, mas não tinha como voltar atrás, me despedi de Brian saindo o mais rápido possível. 


***

Eu estava quase me matando, estava no meio de um transito e minha cabeça parecia que iria explodir, o fato é que estava quase anoitecendo e eu estava a quase duas horas no meio de um engarrafamento, o que o Justin ia achar de mim? Tentei cortar caminho mas acabei me perdendo e eu estava quase cortando minha cabeça fora.

Quando finalmente já estava a caminho de casa com o transito livre pude 'respirar', imagina se Justin matou meu filho, porque eu duvido que ele saiba cuidar de uma criança. estacionei o carro rápido em frente em casa e entrei rápido eu parecia uma maluca, mas eu estava realmente preocupada, Justin estava sentado na sala enquanto assistia alguma coisa na TV. 

— Cadê o Brian? 

— Bom, ele ta lá em cima dormindo -ele falou rápido se levantando- ele... bom... ele disse que estava com fome e que sabia comer sozinha sendo que ele se lambuzou todo e eu dei banho nele e ele depois de um tempo acabou pegando no sono -suspirei aliviada. 

— Me desculpa por ter demorado, eu acabei pegando um engarrafamento grande, desculpa mesmo -ela riu fraco sem tirar os olhos de mim. 

— Ta tudo bem, essa tarde foi a mais divertida da minha vida -sorri fraco- e mais especial também. 

— Que bom -coloquei um mexa do cabelo para trás enquanto tentava desviar meu olhar do seu. 

— Eu queria conversar uma coisa com você sobre... nós. 

— O que quer falar sobre nós? 

— Da pra parar de me tratar assim?

— Eu juro, juro que estou tentando te entender -falei calma o encarando finalmente. 

— Olha, eu não tenho nada com a Chloe tudo bem? foi tudo fingimento. -sorri irônica- da pra parar com isso?

— Você ta achando que é assim? Justin isso foi só uma prova de que nós nunca daríamos certo, eu não quero te escutar, eu não quero saber de nada -engoli seco- tudo bem se você se arrependeu e quer se aproximar de Brian, agente pode fazer um acordo judicial mas eu não quero ver meu filho sofrendo. 

— Da pra parar de falar merda? que droga Jessica -ele disse aumentando o tom de voz- Eu disse para o Scott que tinha um filho e ele reagiu dessa forma, ele queria criar caso entendeu? não tem nada a ver isso que você ta falando, eu não quero uma vida assim para o Brian, até porque moramos em cidades diferentes. 

— Tudo bem então se você quiser vir ver ele. 

— Para de falar isso, eu não quero ficar sem você Jessica, eu não vou conseguir, não depois de tudo que aconteceu, eu quero você e Brian ao meu lado, eu quero ser uma família ao lado de vocês dois.. 

— Estamos no século XXI, acha que tudo ainda é um conto de fadas? Justin não dá, nunca vai dar certo isso e se agente insistir vamos nos machucar, vamos agir racionalmente como dois adultos entendeu? agente tem vidas completamente diferentes, isso definitivamente não daria certo. 

— Vamos tentar!

— Já tentamos isso e não deu certo -vi seus olhos brilhando por causa das lágrimas- você melhor que ninguém sabe disso. 

—  Você está sendo egoísta. 

—  Não, estou te mostrando que eu não sou tão ingênua como antes.