sábado, 9 de novembro de 2013

Heartrbreaker - 37° Capitulo - When I Was Your Man

Meu orgulho, meu ego, minhas necessidades e meu jeito egoísta fizeram uma mulher boa e forte como você sair da minha vida, agora nunca, nunca conseguirei limpar a bagunça em que me meti
e me assombra sempre que fecho meus olhos, tudo isso soa como uh, uh, uh, uh, uh...
Jovem demais, tolo demais para perceber, que eu deveria ter lhe comprado flores e segurado sua mão, deveria ter te dado as minhas horas quando tive a chance, ter levado você a todas as festas
Porque tudo o que queria era dançar, agora minha garota está dançando, mas está dançando com outro homem...

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Havia acabo de pousar finalmente em Nova Iorque, minhas costas doíam devido a mal posição que eu dormi durante todo o voo, e já imaginava a bronca que levaria, ou talvez não levasse nem bronca, seria diretamente demitida, eu fui burra em ter aceitado simplesmente ir para lá, deveria saber que na primeira oportunidade iria fazer uma merda assim. 


A editora estava muito movimentada. Antes de passar em casa logicamente eu teria que ter boas explicações para dizer por quê voltei, não diria obviamente que Justin era o pai do meu filho ou que ele era o maior cafajeste que eu já conheci, eu teria que ser mais convincente e essa com certeza não era a melhor explicações, o mínimo de providências que eles iriam tomar era me internar em um bom hospício. 


Respirei fundo antes de entrar no escritório do Sr. Matt, ele estava em sua poltrona fazendo uma ligação e notou minha presença apontando em direção a cadeira em sua frente, assim fiz. Ele encerrou rápido a ligação e me encarou pouco surpreso já que com certeza já contaram para ele sobre a minha volta sem a maldita entrevista com Chloe.


— Jessica, o que faz aqui? 

— Bom... então -na minha mente eu tentava processar a maldita desculpa que não havia a formado até agora- Sr. Matt, me desculpa eu estou com uns problemas sérios. 

— Jessica, você tem ideia da entrevista que quase perdemos? você está ciente de que violou todas as regras do contrato -Assenti- Somos uma empresa muito sérios e não queremos nos prejudicar por problemas de funcionários, a Chloe é uma pessoas super exigente e custamos muito para conseguimos marcar a entrevista para outro dia, eu sinceramente espero que você esteja com um problema muito sério para chegar ao ponto de perder uma promoção como essas ou até perder o emprega -suspirei desviando meu olhar para o mesmo que me encarava indiferente- Mas eu logicamente não vou fazer isso, eu apenas errei em ter deixado essa responsabilidade nas suas costas, você ainda cursa a faculdade e eu sinceramente não sei onde estava com a cabeça quando a deixei fazer isso -Agora ele estava me ofendendo.

— Eu prometo que isso não vai mais acontecer -desviei meu olhar rapidamente para o nada voltando a encara-lo em seguida- o senhor está certo, complemente, eu não sou tão responsável quanto pareço e entendo a sua decepção, eu só acho que realmente não estou tão pronta assim. 

— Você logo estará, é só questão de tempo, mais alguns anos de faculdade e logo estará no nível certo, se você realmente nasceu para ser uma jornalista não vejo problema em se arriscar dessa forma, afinal, a sua entrevista com a Kristen Stewart foi uma maravilha e me deixou muito orgulhoso de você, eu só quero ter certeza que estou fazendo a coisa certa, entende? 

— É, acho que sim -forcei um sorriso. 

— Tudo bem -ele relaxou na cadeira sem desviar os olhos de mim- Pode voltar para casa e vou te dar uma semana livre, se dedique bastante a faculdade nessa semana. -Assenti sorrindo aliviada e ele fez sinal para que eu pudesse me retirar- Até mais ver. 

— Até... -falou antes de colocar os óculos a voltar novamente sua atenção para uns papéis em cima de suas mesa. 

Eu realmente estava mais aliviada, eu esperava uma coisa bem pior que uma bronca, e ele foi compreensivo até demais, agora me preocupava com Thomas que ainda estava chateado por eu ter o deixado na mão, mas isso foi bem melhor.

Assim que consegui finalmente sair da editora fui em direção a casa dos meus pais, estava sem carro e tive que pegar um taxi, o caminho até lá foi mais rápido que o esperado e eu estava ansiosa para ver Brian, como se fosse uma sensação, aquela mesma que eu sentia quando estava ameaçada em perde-lo. Não demorou muito para o taxista estacionar o carro em frente a casa dos meus pais. Não pedi que eles esperasse, até eu consegui explicar tudo para os meus pais seria uma verdadeira eternidade.

— Filha? -Papai quem abriu a porta e sua expressão não negava o quanto ele estava surpreso.

— Oi Pai! -me aproximei abraçando o mesmo. 

— Já chegou!? -Ele abriu passagem para que eu passasse e assim fiz entrando em casa. 

— É o que parece -sorri fraco- cadê todos? 

— Estão lá dentro, vem -ele andou em direção a cozinha e eu o segui, Mamãe estava sentada na mesa tomando café junto de Brian que se lambuzava todo enquanto comia -sozinho-. 

— Mamãe! -Brian disse sorrindo enquanto se esforçava para descer da cadeira, Mamãe o ajudou e o mesmo correu em minha direção me abraçando forte, sem dúvidas era tudo que eu precisava. 

— Meu amor -O pressionei mais contra o meu corpo e ele tentava me apertar também- Estava com saudades. 

— Eu também -ele me deu um beijo melado na bochecha- Olha, a vovó me deixou comer sozinho -disse voltando em direção a mesa e se sentando novamente na cadeira. 

— Espero que esteja com vontade de tomar banho porque eu não levo criança suja para casa -ele entortou a boca mas não protestou.

— Filha -Mamãe sorriu abertamente- Achei que demoraria mais. 

— Eu também -me juntei a eles na mesa- eu tive uns problemas -ela e papai me olharam confusos, claro.- O Justin... -fiz uma pausa e eles me olhavam curiosos claro- vocês sabem que ele descobriu tudo e acreditam que ele entrou na justiça para tirar o Brian de mim? -Os dois arregalaram os olhos incrédulos- mas ele já tirou, ele desistiu;

— Esse garoto tem problemas, só pode ser isso -Papai parecia furioso e não negava isso no seu tom de voz. 

— Pai fica calmo, o Justin agiu por impulso, pela raiva e ele nem provas de que o Brian é filho dele ele tem. 

— Como ele pode fazer isso? meu deus -Mamãe parecia espantada. 

— Mãe fica calma, eu só não sei o que fazer, ele vai continuar se aproximando e da próxima vez que ele aparecer vai ser com sei lá.... um papel para poder provar que Brian é filho dele, o Justin é esperto -Papai revirou os olhos- eu vou dar um jeito em tudo, sou em quem não quero mais nenhuma proximidade entre ele e o Brian, mesmo sabendo que isso será difícil já que ele é impulsivo -Os dois assentiram. 

— Mas por que voltou assim do nada?

— Mãe, eu teria que entrevistar a Chloe Charlotte, a namoradinha dele, acha que eu tenho paciência para ficar escutando ela dizer o quanto gosta dele e está apaixonada? -Eles se entreolharam estranhos. 

— Você ainda gosta desse garoto, não acredito! -Papai quem falou em um tom mais alto. 

— Não disse isso -ele deu um risada irônica. 

— Não disse mas tudo que você fala em relação a ele prova o quanto ainda gosta dele. -revirei os olhos voltando minha atenção para o nada- ta vendo ai, sempre que você não sabe o que falar porque escutou a verdade faz essa cara. 

— Ih pai, me deixa, acha mesmo que eu e o justin ainda temos volta? ele tentou tirar o meu filho de mim, acha que eu posso ter algum tipo de afeto por uma pessoa como ele? 

— Acho, das outras vezes você teve, por que não teria agora? 

— Da pra parar de ser hipócrita e achar que eu sou aquela garota ingênua de antes? eu cresci e tenho muitas outras responsabilidades, não vou ficar sofrendo por quase de um homem quando tenho uma pessoa que precisa muito mais de mim -falei um pouco alterada me levantando- Brian vamos embora!

— Jessica, não precisa exagerar -ele disse mais calmo. 

— Não estou fazendo nada, ainda. -falei ríspida

—  Me desculpa. 

—  Tudo bem, vamos Brian -falei o ajudando a se limpar. 

—  Não está com o carro? -neguei com a cabeça- quer o meu emprestado depois eu posso passar lá para pegar -Mamãe falou. 

— Não precisa mãe -suspirei ajudando Brian a descer da cadeira- depois a gente se ver -eles assentiram e sorri fraco indo embora. 

Como aquela avenida era bem movimentada não foi difícil pegarmos um taxi, Brian estava quieto, no meio do caminho meu celular começou a tocar, era Thomas. 

— Oi!

— Jessica, está em casa? -ele estava afobado. 

— Estou chegando, aconteceu alguma coisa? 

— Bom... eu acabei a minha entrevista com o Justin -revirei os olhos. 

— Legal!

— Não, não... eu não sei se devo publica-la, porque... bom...

— Porquê!? -O incentivei para que ele prosseguisse. 

— Olha, eu vou te mandar a entrevista para o seu email e quando você chegar em casa você ver, tudo bem? 

— Ta bom, quando volta? 

— Não sei ainda, mas não demoro -ele suspirou do outro lado- depois a gente se fala? 

— Tudo bem, até mais -minha expressão de confusão estava evidente e confesso que eu estava ansiosa para saber dessa tau entrevista, Brian pegou no sono no caminho e só acordou quando chegamos, o coloquei na cama e ele voltou a dormir rapidamente, voltei para o meu quarto e fui tomar um banho rápido por causa da viajem. 

Mas essa história de Thomas ainda não tinha saído da minha cabeça, e a cada segundo a mais eu estava mais curiosa, parecia ser sério, não demorei no banho, voltei para o quarto e me deitei na cama pegando o notebook e indo ver o tão esperado email, Thomas havia me enviado a gravação e ela estava em partes, abri a que ele disse que era sem dúvidas a mais interessante. Assim que escutei a voz de Thomas passei a me concentrar naquilo.

— Então Justin, você está apaixonado? -Escutei uma risada aguda que sem dúvidas não era de Thomas, Justin riu demorando um pouco para responder. 

— Bom, eu acho que sim. 

— Pode nos falar quem é? -E ai se foram mais alguns segundos angustiosos. 

— Eu acho que não, não. 

— E se eu chutar e acertar, você poderia dizer se sim ou não? -Mais uma sessão de risadas invadiu meu tímpanos me fazendo sorri fraco. 

— Vá em frente!

— É pela Chloe? -Thomas deu uma risada ansiosa. 

— Eu acho que não, não é a Chloe -A conversa teve uma pequena pausa. 

A gravação parou me fazendo pular aquela parte. Logo depois a risada dos dois foi ouvida novamente. 

— Sabemos que você está passando por alguns momentos chatos na sua vida, como se sente em relação a isso? -Justin suspirou antes de começar. 

— Bom, você tem razão em relação a isso, sempre me sinto só em alguns momentos, felizmente eu tenho pessoas com quem eu posso contar sempre e que estão aqui pra mim. Outras pessoas entraram agora na minha vida e eu posso dizer que estou muito feliz, feliz mesmo. 

— Pode nos contar que é essa pessoa? -Mais um alguns segundos em silêncio e depois a voz de Justin foi ouvida novamente, mas ele não falava com Thomas, ele falava com outra pessoa como se pedisse permissão para falar aquilo- Então... 

— Bom, olha, eu sei que parece estranho e de certa forma é mas.... bom, eu tenho um filho, não me matem agora, espera, não tem nenhuma mulher grávida de mim -Justin riu mas Thomas permaneceu em silêncio e eu não podia acreditar que Justin falaria aquilo assim para o mundo- Eu não sei se posso dizer muita coisa mas isso é verdade e eu não quero que achem que eu estava escondendo isso de vocês, eu jamais faria isso... não, eu to falando isso para as Beliebers -Mas alguns segundos em silêncio- É, para as Beliebers, eu tenho um filho e ele é lindo, que sabe eu logo não possa estar apresentando eles para vocês. Vocês irão ama-lo. 

— Justin, ta tudo bem? -Thomas falou em um tom apreensivo, Justin com certeza não lembrava dele aqui em casa naquela vez, pelo menos era o que parecia- Se quiser que a gente corte essa parte, tudo bem ok? 

— Ta tudo bem, cara. -ele riu- Só quero que minhas fãs saibam disso primeiro, elas provavelmente não irão acreditar em mim, mas tudo bem...

— Deixa eu ver se intendi, você está nos dizendo que tem um filho, nossa isso não é estranho? -eles riram- E a mãe dele? vocês tem algum tipo de... sei lá... você entendeu -eles riram novamente, parecia que tudo tinha graça e eu já estava ficando nervosa com aquela situação. 

— Não, e eu acho que nunca teremos, não que eu não queira... não, não quis dizer isso, pode apagar? 

— Tudo bem! 

— A mãe dele é uma ótima mulher e sabe, eu não sei por onde começar -Justin gaguejava enquanto falava, na verdade vem sendo assim desde o inicio da entrevista- Eu acho que não fui o melhor para ela e ela quis se afastar mas eu não acho que ela estava errada, de forma alguma, qualquer pessoa no lugar dela faria isso, não faria? -mas algum tempo em silêncio- eu realmente acho que tenho que falar isso, era é extraordinária e eu nunca conhecia uma pessoa tão incrível como ela. 

— Vocês tem uma relação bem afetiva ou foi só eu que achei isso? -Eles riram novamente. 

— Talvez, mas não é a esse ponto que eu quero chegar, nossa ela vai me matar quando ver essa entrevista -ri comigo mesma- tudo bem... 

— É por ela que você está apaixonado? -Senti meus pelos ouriçarem e minha garganta secar, eu queria muito matar ele por estar me expondo desta forma, mas a vontade de escuta-lo dizer que estava apaixonado por mim era um milhão de vezes maior. Justin não ficou uns segundos sem responder, ele ficou muito mais tempo, a não ser que a minha ansiedade quem esteja falando isso. 

— Você me pegou -Justin riu um pouco sem graça- droga, eu te entreguei o jogo, não quer dizer... a que droga eu sou péssimo nisso.

— Você é mesmo.

— Você alguma vez na sua vida agiu por impulso? digo, fez uma coisa que não deveria ter feito porque estava com raiva e sentia que tinha que descontar essa raiva em algo?

— Várias vezes. 

— Então, é assim que eu me sinto. e quando você se arrepende é tarde demais, e agora, agora eu nunca vou poder limpar a bagunça que fiz, e isso me persegue toda vez que eu fecho meus olhos. 

— Eu já me senti assim, eu acho que todo mundo já se sentiu assim, mas acho que melhor que errar é reconhecer o seu erro.

— Mas você não ta entendendo, eu erro demais -Justin estava se martirizando enquanto Thomas ria de sua agonia- Isso não tem graça. 

— Eu acho que sim. 

— Não, não tem. Parece que sempre que eu tento resolver as coisas eu faço mais besteiras, tipo agora, quando você terminar a entrevista sai correndo porque provavelmente eu vou te procurar para que você não publique isso. 

— Vou me lembrar disso -Thomas não perdeu o bom humor em momento algum. 

Mais algumas bobagens e a entrevista foi finalizada, apesar das lágrimas que haviam nos meus olhos a felicidade era explicita e eu mais uma vez repito, eu não deveria estar sentindo isso por ele, que droga Justin, por que você tem que ser tão perfeito?

Depois daquele dia passei a acreditar que nada que aconteceu em nossas vidas foi por acaso, isso não acontecia só em filmes e eu estou aqui para gritar para o mundo inteiro ouvir:

Justin Bieber é o homem da minha vida!
Oii, desculpa a demora, eu estou sem criatividade e o capitulo fica merda tipo esse, me desculpa, eu tenho mais criatividade a noite e a noite eu não estou entrando direito, então, se eu demorar para postar já sabem... 












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