Fico pensando onde está você e se você está pensando em me encontrar
Leia o capitulo também pelo anime >>AQUI<<
Jéssica P.O.V
Acordei no dia seguinte com o despertador, de começo achei que fosse alguém me ligando, mas não. Me levantei indo até o banheiro, levei meu rosto para despertar, fiz minhas higienes e tomei um banha, eu iria para Stratford ainda hoje, não queria esperar nem mais um pouco. Ainda tinha mil e uma coisas para arrumar, meu quarto estava bagunçado, mas era como se eu não pudesse mais adiar isso.
Coloquei um short não muito curto com uma regata branca que realçou as minhas curvas e uma sapatinha, mesmo com todo frio que é no Canadá, o dia de hoje não estava assim, pelo contrário, quando abrir as janelas do meu quarto, a claridade do sol invadiu meu quarto segando meu olho. Passei uma maquiagem bem leve e depois desci, me surpreendi ao ver Papai ainda em casa, ele sai de casa muito cedo sempre e aquilo é como um milagre, mamãe estava na cozinha quando desci.
— Bom dia -dei um sorrisinho falso para Papai que estava sentado no sofá lendo um jornal, o fato é que eu ainda não estava cem por cento convencida do acordo dele- Não foi trabalhar ainda?
— É que eu ainda estou resolvendo umas coisas por aqui, mas ainda essa semana volto -ele tentou ser simpático, mas era como se isso não combinasse com ele.
— Hm -sussurrei caminhando até a cozinha, a mesa ainda estava pronto e com certeza ele já tinham tomado café. Mamãe estava fazendo alguma coisa que eu não sei o que é, mas também não me interessei em saber- Bom dia mãe -dei um beijo na bochecha dela e ela sorrio gentil.
— Bom dia querida, vai sair?
— Vai sair? -ele me viu arrumada e deduziu. -assenti.
— Vou para Stratford, mas acho que não irei demorar muito
— Ah, seu pai me falou sobre isso ontem -ela desviou seu olhar para mim- mas acho que ele não gostou muito da ideia.
— Novidade -ironizei e ela me olhou feio- ah mãe, não precisa me olhar assim é que você sabe como ele é, ele não gosta de nada que eu faço, isso não seria novidade.
— Não é bem assim -ela me encarou séria- ele é seu Pai, acima de tudo, você tem que respeita-lo -abaixei a cabeça- e outra, você deve saber muito bem porque ele não gosta disso.
— Mas pra mim isso não passa de implicância, poxa, eu só queria ter uma vida normal.
— Mas você sempre viveu desse jeito, nem sabe o que é vida normal e se seu Pai não gosta disso é porque ele quer te poupar, como da outra vez -ela se referiu da última vez que sai do Canadá, ah isso eu nem gosto de lembrar. Com certeza foi a coisa mais difícil que eu já vivenciei.
— Eu sei -falei melodramática- eu já vou indo -me levantei da mesa e ela me acompanhou com o olhar até eu sai da vista dela, subi até meu quarto pegando minha bolsa e depois desci, Papai me encarava confuso, ignorei-o saindo.
Eu não me lembrava muito bem de como chegar até lá, peguei um taxi e dei o único endereço que me lembrava, que era a da casa dos avós de Justin, eu não sabia o que iria encontrar quando chegar lá, muito menos o que iria acontecer, a verdade é que apesar de tudo eu estava super nervosa com o que poderia acontecer. Passei por algumas ruas que eu com certeza me lembrava muito bem, a movimentação era a mesma, muita coisa havia mudado. Eu queria pelo menos encontrar algum deles, ou talvez todos.
Quando o taxi parou em frente a casa de Diana e Bruce nem acreditei, aquilo ali estava muito diferente, eu até pedi para o taxista confirmar se realmente era aquele lugar porque estava difícil de se acreditar, e pensar que depois de tanto tempo estava de volta ali. Depois o taxi foi embora me deixando sozinha ali, tive um pouco de ranceio e dúvida em tocar a campainha, até porque vai que eles não se lembram mais de mim? e acha que sei lá, eu sou uma fã louca dos netos deles e sei lá mais o que. Fiquei um tempo encarando aquela casa até tomar coragem de ir até a porta e tocar a campainha, eles poderiam nem estar morando mais ali, mas o que custa tentar. Pressionei com vontade a campainha e depois de alguns minutos vi a porta sendo destrancada, a senhora, um pouco menor que eu, com os cabelos em um tom pouco louco e um dúvida explicita no rosto abriu a porta.
— Olá -ela sorriu simpática, ela com certeza não lembrava de mim. Ela me olhou estranho, com dúvida como se me conhece mas não tivesse certeza disso.
— Diana Dale? -falei receosa, ela havia mudado muito, mas eu tinha certeza absoluta de que era ela mesmo ali na minha frente.
— Sim, sou eu -ela deu um sorriso- eu te conheço de algum lugar, eu tenho certeza -ela ainda me olhava com semblante de dúvida.
— Eu tenho certeza que sim -disse sem graça- sou eu, Jéssica. Jéssica Hooper -ela parecia recobrar a memória mas depois de um tempo acho que ela se lembrou, porque ela me olhou tão estranha.
— Ai meu Deus -ela levou a mão a boca- Jéssica? -Assenti sorridente, ela havia se lembrado de mim- entre -ela me deu espaço para eu passar, e entrei assim que ela me deu espaço, ela fechou a porta e veio logo atrás de mim- eu ainda não estou acreditando que é você -sorri- como você cresceu -ela disse me medindo- por onde andou esse tempo todo?
— Estava em Nova Iorque, meu Pai foi transferido pra lá e... você sabe -ela assentiu, ela ainda parecia muito surpresa com tudo isso.
— Você fez tanta falta, não imagina quanto -ela sorria, parecia se recordar do passado- Justin sentiu sua falta, até demais -sorri ao me lembrar de Justin, senti muito falta dele também- eu vou preparar um lanche para agente e já volto, se quiser vir...
— Posso esperar aqui -ela assentiu caminhando até a cozinha e continuei olhando aquele lugar, vi de relance um foto de Justin em cima de um porta retrato em uma mesa que ficava ali na sala, caminhei até a mesma pegando a foto em minhas mãos e encarando-a, ele havia mudado tanto, na foto ele parecia ter entre 17 a 18 anos, eles estava ao lado de Diana e Bruce e tinha aquele sorriso perfeito que ele tem. Senti minha visão ficar embaçada por conta das lágrimas que queria cair. limpei rapidamente a primeira que escapou -como eu sinto sua falta -sussurrei e depois guardei o porta retrato no lugar e me sentei no sofá esperando por Diana.
— Pronto! -depois de minutos ela chegou até a sala- daqui a pouco fica pronto -ela sorrio.
— Na verdade eu não sei se vou poder ficar -sorri simpática.
— Ah vai sim, por favor -ela disse mandona me fazendo soltar uma leve risada- Mas me fala como você está
— Eu to bem
— O Justin vai ficar louco quando souber que você apareceu por aqui, pelo menos é o que eu acho -ela disse rindo- você não faz ideia de como esse garoto ficou depois que você foi embora, ele mudou tanto, depois ele ficou famoso e bom, acho que ele esqueceu um pouco, mas tenho certeza que ele ainda pensa em você.
— Também sinto tanta saudade dele, depois que fui embora também fiquei muito mal, mas isso com certeza me deixou mais forte, de verdade. -ela sorriu.
— Mas me conta, você voltou pra ficar não é mesmo? -ela o que eu gostaria, com certeza.
— Eu não sei, porque por partes isso não depende de mim -falei sem jeito- Meu pai tem um emprego complicado e isso não ajuda muito.
— Entendo...
— Você sabe me dizer se os meninos ainda moram por aqui? -ela me fez um gesto confuso- Chaz, Ryan, Chris, Caith...
— À sim -ela sorriu- eles ainda moram por aqui sim, mas a Caitlin e o Christian viajam muito, mas se é isso que você quer saber sim, sempre que o Justin vem pra cá Chaz e Ryan vivem aqui com ele, eles saem, ou estão jogando Basquete ou Hockey -sorri.
— Eles sempre foram apegados.
— Mas o Justin está com novas amizades, isso as vezes me preocupa, você sabe, a mídia é insuportável e consegue ser pior ainda com Justin.
— É -ri- imaginei que ele não teria se tornado tão rebelde assim. Você tem o telefone de algum dos meninos?
— Claro que sim -ela sorrio- Mas eu não sei onde estão, mas o do Chaz está aqui na agenda, esse garoto é muito folgado, ele mesmo quem colocou -ela disse me fazendo ri. Pegou uma pequena agenda que tinha na mesa do centro e me passou o número dele.
— Depois falo com ele -ela sorrio, ficamos conversando por muito tempo, ela me contou várias coisas que aconteceram nesses últimos anos. Me senti tão bem em estar ali, ela me passou o número de Justin também, me senti um pouco constrangida com isso, porque afinal, eu talvez não tivesse mais lugar no coração dele, talvez ele nem lembre mais de mim e isso ás vezes chega a doer. Depois de um tempo jogando papo fora Diana me obrigou a comer e só depois me deixou ir embora, eu queria tanto ver outra pessoa, logo pensei no Chaz, coloquei seu número na tela de discagem e depois de uns cinco toques atenderam.
— Alô? -Poderia se passar mil anos, mas eu nunca iria esquecer a voz de Charles.
— Chaz?
— Sim, sou eu mesmo - a voz ao outro lado respondeu e eu tinha certeza que ele havia reconhecido minha voz só que não sabia de onde.
— Sou eu, Jéssica -sorri- Não lembra de mim?
— Jéssica...Jéssica -ele repetia como se quisesse lembrar de que Jéssica eu estava falando, depois fez um silêncio que suou mais como suspense- Jéssie? -ele falou por fim e parecia surpreso.
— Sim -sorri feliz- Como você está?
— Eu quem deveria perguntar isso -ri- meu Deus, como estou com saudades suas, onde você está? como conseguio meu número?
— Estou no Canadá, para ser mais sensata em Stratford, Diana quem me deu seu número
— Eu preciso ver isso com meus próprios olhos, sério. Me espera só um pouquinho que eu já chego ai.
— Tudo bem, estou em frente a casa de Diana, não demora.
— T-tudo bem, já tô indo
Ele desligou o telefone sem me deixar responder e aquilo me fez ri. Era difícil de acreditar nisso, ainda mais depois de tanto tempo, todos eles ainda estavam ali, como eu imaginei. Fiquei sorrindo comigo mesma e olhando a movimentação do bairro. Senti quando uma mão tocou em meus ombros e me virei dando de cara com chaz que me olhava ainda duvidoso daquilo.
— Eu só posso estar sonhando -ele ainda me encarava, sorri de canto- Jéssica! -ele me puxou para um abraço forte que me tirou do chão, fiquei espantada com a ação, mas não reagi. Depois ele me colocou no chão novamente e voltou a me encarar.
— Você demorou -falei o olhando e ele sorria de orelha a orelha. -ele não me respondeu, me fitou de cima a baixo, fitou não, me secou e depois me encarou.
— Caralho, tu ta gostosa pra porra -ele falou e na mesma hora arregalei os olhos me sentindo roxa de vergonha.
— Ridículo -dei um tapa de leve nos ombros dele- Eu tava querendo conversar com você, matar a saudade...
— Aiai, essas minhas fãs -ele se gabou me fazendo da uma risada escandalosa.
AAAAAH desculpa a demora, mesmo mesmo, mas é que ta difícil por causa dessa droga que chamam de escola u_u
SABRINA ai mdss, que saudade, achei que tinha esquecido de mim :'(
Parabéns, você é muito sortuda, amo você ^^
Gente, quem ai estiver conta no anime, me adicionem o/
By: Sabrina Kelly (Diva *-*)
