sábado, 9 de novembro de 2013

Heartrbreaker - 37° Capitulo - When I Was Your Man

Meu orgulho, meu ego, minhas necessidades e meu jeito egoísta fizeram uma mulher boa e forte como você sair da minha vida, agora nunca, nunca conseguirei limpar a bagunça em que me meti
e me assombra sempre que fecho meus olhos, tudo isso soa como uh, uh, uh, uh, uh...
Jovem demais, tolo demais para perceber, que eu deveria ter lhe comprado flores e segurado sua mão, deveria ter te dado as minhas horas quando tive a chance, ter levado você a todas as festas
Porque tudo o que queria era dançar, agora minha garota está dançando, mas está dançando com outro homem...

Leia o capitulo também pelo anime >>AQUI<<



Havia acabo de pousar finalmente em Nova Iorque, minhas costas doíam devido a mal posição que eu dormi durante todo o voo, e já imaginava a bronca que levaria, ou talvez não levasse nem bronca, seria diretamente demitida, eu fui burra em ter aceitado simplesmente ir para lá, deveria saber que na primeira oportunidade iria fazer uma merda assim. 


A editora estava muito movimentada. Antes de passar em casa logicamente eu teria que ter boas explicações para dizer por quê voltei, não diria obviamente que Justin era o pai do meu filho ou que ele era o maior cafajeste que eu já conheci, eu teria que ser mais convincente e essa com certeza não era a melhor explicações, o mínimo de providências que eles iriam tomar era me internar em um bom hospício. 


Respirei fundo antes de entrar no escritório do Sr. Matt, ele estava em sua poltrona fazendo uma ligação e notou minha presença apontando em direção a cadeira em sua frente, assim fiz. Ele encerrou rápido a ligação e me encarou pouco surpreso já que com certeza já contaram para ele sobre a minha volta sem a maldita entrevista com Chloe.


— Jessica, o que faz aqui? 

— Bom... então -na minha mente eu tentava processar a maldita desculpa que não havia a formado até agora- Sr. Matt, me desculpa eu estou com uns problemas sérios. 

— Jessica, você tem ideia da entrevista que quase perdemos? você está ciente de que violou todas as regras do contrato -Assenti- Somos uma empresa muito sérios e não queremos nos prejudicar por problemas de funcionários, a Chloe é uma pessoas super exigente e custamos muito para conseguimos marcar a entrevista para outro dia, eu sinceramente espero que você esteja com um problema muito sério para chegar ao ponto de perder uma promoção como essas ou até perder o emprega -suspirei desviando meu olhar para o mesmo que me encarava indiferente- Mas eu logicamente não vou fazer isso, eu apenas errei em ter deixado essa responsabilidade nas suas costas, você ainda cursa a faculdade e eu sinceramente não sei onde estava com a cabeça quando a deixei fazer isso -Agora ele estava me ofendendo.

— Eu prometo que isso não vai mais acontecer -desviei meu olhar rapidamente para o nada voltando a encara-lo em seguida- o senhor está certo, complemente, eu não sou tão responsável quanto pareço e entendo a sua decepção, eu só acho que realmente não estou tão pronta assim. 

— Você logo estará, é só questão de tempo, mais alguns anos de faculdade e logo estará no nível certo, se você realmente nasceu para ser uma jornalista não vejo problema em se arriscar dessa forma, afinal, a sua entrevista com a Kristen Stewart foi uma maravilha e me deixou muito orgulhoso de você, eu só quero ter certeza que estou fazendo a coisa certa, entende? 

— É, acho que sim -forcei um sorriso. 

— Tudo bem -ele relaxou na cadeira sem desviar os olhos de mim- Pode voltar para casa e vou te dar uma semana livre, se dedique bastante a faculdade nessa semana. -Assenti sorrindo aliviada e ele fez sinal para que eu pudesse me retirar- Até mais ver. 

— Até... -falou antes de colocar os óculos a voltar novamente sua atenção para uns papéis em cima de suas mesa. 

Eu realmente estava mais aliviada, eu esperava uma coisa bem pior que uma bronca, e ele foi compreensivo até demais, agora me preocupava com Thomas que ainda estava chateado por eu ter o deixado na mão, mas isso foi bem melhor.

Assim que consegui finalmente sair da editora fui em direção a casa dos meus pais, estava sem carro e tive que pegar um taxi, o caminho até lá foi mais rápido que o esperado e eu estava ansiosa para ver Brian, como se fosse uma sensação, aquela mesma que eu sentia quando estava ameaçada em perde-lo. Não demorou muito para o taxista estacionar o carro em frente a casa dos meus pais. Não pedi que eles esperasse, até eu consegui explicar tudo para os meus pais seria uma verdadeira eternidade.

— Filha? -Papai quem abriu a porta e sua expressão não negava o quanto ele estava surpreso.

— Oi Pai! -me aproximei abraçando o mesmo. 

— Já chegou!? -Ele abriu passagem para que eu passasse e assim fiz entrando em casa. 

— É o que parece -sorri fraco- cadê todos? 

— Estão lá dentro, vem -ele andou em direção a cozinha e eu o segui, Mamãe estava sentada na mesa tomando café junto de Brian que se lambuzava todo enquanto comia -sozinho-. 

— Mamãe! -Brian disse sorrindo enquanto se esforçava para descer da cadeira, Mamãe o ajudou e o mesmo correu em minha direção me abraçando forte, sem dúvidas era tudo que eu precisava. 

— Meu amor -O pressionei mais contra o meu corpo e ele tentava me apertar também- Estava com saudades. 

— Eu também -ele me deu um beijo melado na bochecha- Olha, a vovó me deixou comer sozinho -disse voltando em direção a mesa e se sentando novamente na cadeira. 

— Espero que esteja com vontade de tomar banho porque eu não levo criança suja para casa -ele entortou a boca mas não protestou.

— Filha -Mamãe sorriu abertamente- Achei que demoraria mais. 

— Eu também -me juntei a eles na mesa- eu tive uns problemas -ela e papai me olharam confusos, claro.- O Justin... -fiz uma pausa e eles me olhavam curiosos claro- vocês sabem que ele descobriu tudo e acreditam que ele entrou na justiça para tirar o Brian de mim? -Os dois arregalaram os olhos incrédulos- mas ele já tirou, ele desistiu;

— Esse garoto tem problemas, só pode ser isso -Papai parecia furioso e não negava isso no seu tom de voz. 

— Pai fica calmo, o Justin agiu por impulso, pela raiva e ele nem provas de que o Brian é filho dele ele tem. 

— Como ele pode fazer isso? meu deus -Mamãe parecia espantada. 

— Mãe fica calma, eu só não sei o que fazer, ele vai continuar se aproximando e da próxima vez que ele aparecer vai ser com sei lá.... um papel para poder provar que Brian é filho dele, o Justin é esperto -Papai revirou os olhos- eu vou dar um jeito em tudo, sou em quem não quero mais nenhuma proximidade entre ele e o Brian, mesmo sabendo que isso será difícil já que ele é impulsivo -Os dois assentiram. 

— Mas por que voltou assim do nada?

— Mãe, eu teria que entrevistar a Chloe Charlotte, a namoradinha dele, acha que eu tenho paciência para ficar escutando ela dizer o quanto gosta dele e está apaixonada? -Eles se entreolharam estranhos. 

— Você ainda gosta desse garoto, não acredito! -Papai quem falou em um tom mais alto. 

— Não disse isso -ele deu um risada irônica. 

— Não disse mas tudo que você fala em relação a ele prova o quanto ainda gosta dele. -revirei os olhos voltando minha atenção para o nada- ta vendo ai, sempre que você não sabe o que falar porque escutou a verdade faz essa cara. 

— Ih pai, me deixa, acha mesmo que eu e o justin ainda temos volta? ele tentou tirar o meu filho de mim, acha que eu posso ter algum tipo de afeto por uma pessoa como ele? 

— Acho, das outras vezes você teve, por que não teria agora? 

— Da pra parar de ser hipócrita e achar que eu sou aquela garota ingênua de antes? eu cresci e tenho muitas outras responsabilidades, não vou ficar sofrendo por quase de um homem quando tenho uma pessoa que precisa muito mais de mim -falei um pouco alterada me levantando- Brian vamos embora!

— Jessica, não precisa exagerar -ele disse mais calmo. 

— Não estou fazendo nada, ainda. -falei ríspida

—  Me desculpa. 

—  Tudo bem, vamos Brian -falei o ajudando a se limpar. 

—  Não está com o carro? -neguei com a cabeça- quer o meu emprestado depois eu posso passar lá para pegar -Mamãe falou. 

— Não precisa mãe -suspirei ajudando Brian a descer da cadeira- depois a gente se ver -eles assentiram e sorri fraco indo embora. 

Como aquela avenida era bem movimentada não foi difícil pegarmos um taxi, Brian estava quieto, no meio do caminho meu celular começou a tocar, era Thomas. 

— Oi!

— Jessica, está em casa? -ele estava afobado. 

— Estou chegando, aconteceu alguma coisa? 

— Bom... eu acabei a minha entrevista com o Justin -revirei os olhos. 

— Legal!

— Não, não... eu não sei se devo publica-la, porque... bom...

— Porquê!? -O incentivei para que ele prosseguisse. 

— Olha, eu vou te mandar a entrevista para o seu email e quando você chegar em casa você ver, tudo bem? 

— Ta bom, quando volta? 

— Não sei ainda, mas não demoro -ele suspirou do outro lado- depois a gente se fala? 

— Tudo bem, até mais -minha expressão de confusão estava evidente e confesso que eu estava ansiosa para saber dessa tau entrevista, Brian pegou no sono no caminho e só acordou quando chegamos, o coloquei na cama e ele voltou a dormir rapidamente, voltei para o meu quarto e fui tomar um banho rápido por causa da viajem. 

Mas essa história de Thomas ainda não tinha saído da minha cabeça, e a cada segundo a mais eu estava mais curiosa, parecia ser sério, não demorei no banho, voltei para o quarto e me deitei na cama pegando o notebook e indo ver o tão esperado email, Thomas havia me enviado a gravação e ela estava em partes, abri a que ele disse que era sem dúvidas a mais interessante. Assim que escutei a voz de Thomas passei a me concentrar naquilo.

— Então Justin, você está apaixonado? -Escutei uma risada aguda que sem dúvidas não era de Thomas, Justin riu demorando um pouco para responder. 

— Bom, eu acho que sim. 

— Pode nos falar quem é? -E ai se foram mais alguns segundos angustiosos. 

— Eu acho que não, não. 

— E se eu chutar e acertar, você poderia dizer se sim ou não? -Mais uma sessão de risadas invadiu meu tímpanos me fazendo sorri fraco. 

— Vá em frente!

— É pela Chloe? -Thomas deu uma risada ansiosa. 

— Eu acho que não, não é a Chloe -A conversa teve uma pequena pausa. 

A gravação parou me fazendo pular aquela parte. Logo depois a risada dos dois foi ouvida novamente. 

— Sabemos que você está passando por alguns momentos chatos na sua vida, como se sente em relação a isso? -Justin suspirou antes de começar. 

— Bom, você tem razão em relação a isso, sempre me sinto só em alguns momentos, felizmente eu tenho pessoas com quem eu posso contar sempre e que estão aqui pra mim. Outras pessoas entraram agora na minha vida e eu posso dizer que estou muito feliz, feliz mesmo. 

— Pode nos contar que é essa pessoa? -Mais um alguns segundos em silêncio e depois a voz de Justin foi ouvida novamente, mas ele não falava com Thomas, ele falava com outra pessoa como se pedisse permissão para falar aquilo- Então... 

— Bom, olha, eu sei que parece estranho e de certa forma é mas.... bom, eu tenho um filho, não me matem agora, espera, não tem nenhuma mulher grávida de mim -Justin riu mas Thomas permaneceu em silêncio e eu não podia acreditar que Justin falaria aquilo assim para o mundo- Eu não sei se posso dizer muita coisa mas isso é verdade e eu não quero que achem que eu estava escondendo isso de vocês, eu jamais faria isso... não, eu to falando isso para as Beliebers -Mas alguns segundos em silêncio- É, para as Beliebers, eu tenho um filho e ele é lindo, que sabe eu logo não possa estar apresentando eles para vocês. Vocês irão ama-lo. 

— Justin, ta tudo bem? -Thomas falou em um tom apreensivo, Justin com certeza não lembrava dele aqui em casa naquela vez, pelo menos era o que parecia- Se quiser que a gente corte essa parte, tudo bem ok? 

— Ta tudo bem, cara. -ele riu- Só quero que minhas fãs saibam disso primeiro, elas provavelmente não irão acreditar em mim, mas tudo bem...

— Deixa eu ver se intendi, você está nos dizendo que tem um filho, nossa isso não é estranho? -eles riram- E a mãe dele? vocês tem algum tipo de... sei lá... você entendeu -eles riram novamente, parecia que tudo tinha graça e eu já estava ficando nervosa com aquela situação. 

— Não, e eu acho que nunca teremos, não que eu não queira... não, não quis dizer isso, pode apagar? 

— Tudo bem! 

— A mãe dele é uma ótima mulher e sabe, eu não sei por onde começar -Justin gaguejava enquanto falava, na verdade vem sendo assim desde o inicio da entrevista- Eu acho que não fui o melhor para ela e ela quis se afastar mas eu não acho que ela estava errada, de forma alguma, qualquer pessoa no lugar dela faria isso, não faria? -mas algum tempo em silêncio- eu realmente acho que tenho que falar isso, era é extraordinária e eu nunca conhecia uma pessoa tão incrível como ela. 

— Vocês tem uma relação bem afetiva ou foi só eu que achei isso? -Eles riram novamente. 

— Talvez, mas não é a esse ponto que eu quero chegar, nossa ela vai me matar quando ver essa entrevista -ri comigo mesma- tudo bem... 

— É por ela que você está apaixonado? -Senti meus pelos ouriçarem e minha garganta secar, eu queria muito matar ele por estar me expondo desta forma, mas a vontade de escuta-lo dizer que estava apaixonado por mim era um milhão de vezes maior. Justin não ficou uns segundos sem responder, ele ficou muito mais tempo, a não ser que a minha ansiedade quem esteja falando isso. 

— Você me pegou -Justin riu um pouco sem graça- droga, eu te entreguei o jogo, não quer dizer... a que droga eu sou péssimo nisso.

— Você é mesmo.

— Você alguma vez na sua vida agiu por impulso? digo, fez uma coisa que não deveria ter feito porque estava com raiva e sentia que tinha que descontar essa raiva em algo?

— Várias vezes. 

— Então, é assim que eu me sinto. e quando você se arrepende é tarde demais, e agora, agora eu nunca vou poder limpar a bagunça que fiz, e isso me persegue toda vez que eu fecho meus olhos. 

— Eu já me senti assim, eu acho que todo mundo já se sentiu assim, mas acho que melhor que errar é reconhecer o seu erro.

— Mas você não ta entendendo, eu erro demais -Justin estava se martirizando enquanto Thomas ria de sua agonia- Isso não tem graça. 

— Eu acho que sim. 

— Não, não tem. Parece que sempre que eu tento resolver as coisas eu faço mais besteiras, tipo agora, quando você terminar a entrevista sai correndo porque provavelmente eu vou te procurar para que você não publique isso. 

— Vou me lembrar disso -Thomas não perdeu o bom humor em momento algum. 

Mais algumas bobagens e a entrevista foi finalizada, apesar das lágrimas que haviam nos meus olhos a felicidade era explicita e eu mais uma vez repito, eu não deveria estar sentindo isso por ele, que droga Justin, por que você tem que ser tão perfeito?

Depois daquele dia passei a acreditar que nada que aconteceu em nossas vidas foi por acaso, isso não acontecia só em filmes e eu estou aqui para gritar para o mundo inteiro ouvir:

Justin Bieber é o homem da minha vida!
Oii, desculpa a demora, eu estou sem criatividade e o capitulo fica merda tipo esse, me desculpa, eu tenho mais criatividade a noite e a noite eu não estou entrando direito, então, se eu demorar para postar já sabem... 












terça-feira, 5 de novembro de 2013

Heartbreaker - 36° Capitulo - Irreplaceable

 E é o meu nome que está nesse pingente, então venha pegar suas malas, deixa eu te chamar um táxi. Plantado na frente de casa falando pra mim como eu sou uma idiota, com a conversa de que eu nunca vou encontrar um homem igual a você, você me confundiu com outra pessoa... Você não deve saber nada sobre mim, eu arranjo outro como você amanhã, então não ouse pensar por um segundo sequer que você é insubstituível.

Leia o capitulo também pelo anime >>AQUI<<

Minha cabeça parecia que ia explodir, estava estática, não me movia, estava tentando processar aquelas palavras, o homem do outro lado estava me chamando mas eu não conseguia falar nada, não tinha reação.

Como ele pode? 

— Sra. Hooper, está ai? -acho que ele fez essa pergunta umas cinquenta vezes. 

— Es-estou... -suspirei ainda confusa com aquela situação- Então, ele quer tirar o meu filho de mim? -sorri falsa ainda desacreditando disso tudo. 

— Sim, eu preciso que venha até meu escritório e bom... você tem que arrumar um bom advogado, eu queria saber se haverá alguma acordo caso a sra. ganhe o processo -desliguei o telefone me levantando da cama rápido, coloquei uma calça jeans clara e eu regata por cima, seguida por um colete também jeans, peguei a minha bolsa e coloquei algumas coisas dentro saindo imediatamente do quarto. 

Desci pelas escadas que iriam mais rápido, as pessoas que estavam na recepção do hotel me olhavam curiosas. ignorei todas saindo do prédio, tinha alguns taxis parados enfrente ao hotel e entrei dentro de um deles, o motorista me olhou confuso. 

— Quero ir para calabasas -eu estava sendo estúpida, mas o ódio que eu sentia por dentro era maior do que qualquer orgulho, eu já tive tantas decepções na vida, mas essa foi a gota d' água.- Conhece o Justin Bieber? -O taxi já andava, mesmo confuso ele não falou um sequer palavra, apenas assentiu indo para o local indicado. 

Eu não derramei uma lágrima sequer e nem faria isso, enquanto o motorista seguia em direção a casa de Justin a única coisa que não saia da minha cabeça era como Justin teve coragem de fazer isso, um dia ele diz que me ama e no outro faz uma coisa dessas, senti muito orgulho de mim por não ter caído nesse papo barato dele, olhar nos seus olhos era a última coisa que eu queria fazer agora, mas eu faria e não seria tão difícil como nas últimas vezes. 

Cerca de quase uma hora o taxi parou em frente a um imenso condomínio, muito luxuoso e que eu certamente iria custar muito para entrar no mesmo. 

— Bom, pelo que eu sei, Justin Bieber mora aqui -falou o taxista quebrando o silêncio. 

— Muito obrigada. 

— Quer que eu espere? 

— Faria esse favor? -ele assentiu sorrindo e sai do taxi indo em direção ao tal condomínio, tinha alguns seguranças por ali. 

— O que deseja senhora? -O porteiro perguntou evidentemente confuso. 

— Justin Bieber, eu quero falar com ele -ele sorriu sínico. 

— Não podemos fazer isso senhora, não temos autorização. -semicerrei os olhos sentindo muito mais ódio do que antes. 

— Então liga pra esse filho de uma puta e diz que eu estou aqui. 

— Senhora, não podemos perturba-lo com isso -ele disse me explicando calmamente, o que me irritou mais obviamente. 

— Da pra você ligar para aquele desgraçado e avisar que eu estou aqui? eu o conheço caralho.

— Qual o seu nome? -falou puxando o telefone. 

— Jessica, Jessica Hooper, ele sabe muito bem quem sou eu -ele assentiu e parecia falar com outra pessoa que não era Justin, ficou alguns minutos conversando com a mesma e depois desligou me encarando- Pode entrar. 

Ele me deu o número da casa e abriu finalmente o portão para mim, o condomínio era imenso mais não tinha como se perder já que os números da casa tinha uma ordem fácil, logo cheguei em frente a mansão daquele desgraçado, eu estava sangue nos olhos, acho que nunca senti tando ódio em toda a minha vida, os seguranças abriram o portão pra mim me deixando passar e eu entrei naquele imenso jardim andando em direção a porta de entrada. 

A casa estava coberta por seguranças, a necessidade disso eu não sei e nem me preocupei com isso, um dos seguranças veio me guiando até a porta de entrada, ele abriu a mesma rápido e ainda tinha uma pequena varanda que me levaria para a sala, ele abriu a porta me dando passagem e entrei na mesma dando de cara com Justin, Pattie, Scott e Chloe que estava sentada ao lado de Justin. Eles perceberam a minha presença rápido, parecia aquelas cenas de filme, eu estava quebrada, mas tinha foça o suficiente para acabar com a raça dele naquele momento. 

— Jessica! -Justin se levantou rápido, como se eu tivesse o pego na flagra, andei em sua direção lhe dando um tapa na cara e ele me olhou confusa- Você está louca? -Todos na sala pareciam confusos e chocados. 

— Louca eu vou ficar se você continuar com aquele processo barato, o que pensa que está fazendo seu desgraçado? 

— Não sabia que estava em Los Angeles. 

— Foda- se, eu não te devo satisfação nenhuma. -apontei o dedo em direção ao seu rosto enquanto me aproximava do mesmo, ele me olhava assustado- ACHA QUE VAI CONSEGUIR TIRAR O MEU FILHO DE MIM? COMO TEVE CORAGEM DE FAZER ISSO COMIGO JUSTIN? VOCÊ QUER VÊ-LO SOFRER? que ótimo, vai alcançar os seus objetivos. 

— Assim como você eu estou pensando no meu filho querida Jessica -ele sorriu sínico. 

— Pensando no seu filho ou no meu sofrimento? -senti meus olhos lacrimejar e droga, eu não podia chorar- Tudo bem que você é um cantorzinho de merda que faz sucesso, mas não estamos falando de qualquer show ou qualquer premiação que aliás o meu filho é o prêmio, estamos falando de uma criança, eu realmente achei que nessa droga que você chama de coração existe algum tipo de sentimento, eu estava enganada -sorri falsa pressionando meus olhos com forças sentindo as lágrimas passeando pelo meu rosto. 

— Eu não quero que Brian sofra, eu só não quero ficar longe dele. 

— Não não, você quer que eu sofra, quer me fazer se sentir culpada -passei a mão no rosto secando as lágrimas- não vai conseguir o que quer Justin, eu ainda não consigo me arrepender dos três anos que escondi de você sobre ele ser seu filho, pena que você descobriu. 

— Então não pode reclamar sobre nada disso -ele deu de ombros pondo a mão no bolso. 

— Como pode ser tão covarde, eu escondi um Pai, ele mal sabe o que é um Pai direito, você está querendo o separar de uma mãe, eu esperava qualquer coisa de você, menos isso -mordi o lábios inferior ainda sentindo as lágrimas caindo no meu rosto. Ele não falou nada, apenas ficou me encarando- Se você tirar o meu filho de mim Justin... eu acabo com você -suspirei tentando conter as lágrimas e me virei saindo dali. 

— Jessica... espera -ele gritou, mas é claro que eu não esperei, agora eu só queria ver sua cara de novo em frente ao tribunal.

Meus passos estavam acelerados, e as lágrimas ainda caíam sem sessar, eu não me importava, eu só queria desistir dessa droga de vida. O Taxi ainda me esperava ali em frente ao condomínio, entrei no mesmo e o taxista não falou nada, apenas voltou para o hotel, durante todo o trajeto eu sentia uma angústia por dentro, era a pior sensação. assim que ele estacionou em frente ao hotel o peguei saindo rápido do taxi e entrando no prédio. 

— Ei, onde você estava? -Thomas perguntou assim que sai do elevador- você está... chorando?

— O Justin quer acabar comigo Thomas, ele quer acabar comigo -falei o abraçando e ele me encarando confuso. 

— O que ele fez? 

— Ele quer o meu filho, ele quer tirar o meu filho de mim. -ele me olhou confuso mas não falou nada, apenas me abraçou me levando para o meu quarto. 

Justin Bieber P.O.V

— O que foi isso? -Scott falou encarando mamãe que deu de ombros, me sentei no sofá escondendo meu rosto entre minhas mãos. 

— Justin, será que da pra você falar alguma coisa? -Chloe falou em um tom alto- que droga, quem era aquela menina? que história de filho é essa? -eu estava me controlando muito, ela gritava já em pé a minha frente a procura de uma resposta.

— SERÁ QUE DA PRA VOCÊ CALAR A PORRA DA SUA BOCA? -gritei me levantando e ela recuou dois passos para trás me olhando assustada.

— Justin, fica calmo -Scooter se levantou vindo em minha direção e segurando meu ombro- fala o que está acontecendo, me sentei novamente no sofá e eles continuaram me encarando esperando uma resposta. 

— Eu entrei na justiça, eu... eu vou tentar pegar a guarda do Brian.

— VAI O QUE? -minha mãe não falou, ela realmente gritou- Você está louco, o que houve? 

— Eu não quero ficar longe dele, só isso. Se tudo que a Jessica fez comigo no passado foi fácil, pode ser fácil pra ela também não pode?

— Você não sabe o que está falando Justin, você não pode simplesmente fazer isso -ela disse se alterando. 

— Sua mãe está certa, você não está pensando direito, por que está fazendo isso? não faz sentido.

— Eu só não quero ficar longe do meu filho. 

— Você está agindo por impulso, ou acha que vai poder ficar viajando pelo mundo com o seu filho? ele é apenas uma criança, Justin ele vai sofrer e você não vai ganhar esse processo, até porque não tem nenhuma comprovação de que ele é realmente o seu filho. 

— Já estou providenciando isso -Scott bufou revirando os olhos. 

— É isso mesmo que você quer? você nunca foi Pai antes e vai aprender a ser tão responsável assim do dia para a noite. 

— Da pra alguém me explicar o que está acontecendo aqui? -Chloe falou em um tom alto, a confusão era evidente em seu olhar.

— Chloe, bom... -Scott começou- Justin é melhor você conversar com ela. -ele se levantou indo em direção a cozinha enquanto pegava o celular indo fazer alguma coisa, Mamãe também saiu nos deixando completamente sozinhos. 

— Justin... -ela se sentou próxima a mim me encarando. 

— Eu tenho um filho e aquela mulher que estava aqui é a mãe dele. 

— Que? 

— É isso mesmo.

— Seria bem mais fácil se eu tivesse entendido o que você falou -ela revirou os olhos me olhando com impaciência. 

— Eu e ela já namoramos a alguns anos atrás e agente acabou terminando e não nos vimos desde então, e quando eu fui para Nova Iorque no mês passado e a reencontrei e depois acabei descobrindo que o filho dela, na verdade era meu também. 

— Isso é sério? 

— É -a encarei e ela não tinha reação. 

— E você está querendo tirar o seu filho dela? digo, o filho de vocês? -não respondi- Não acredito nisso, você é louco? não pode simplesmente chegar e dizer que vai fazer isso, é filho dela também e eu nasci sem a minha mãe Justin, e esse garoto já está acostumado com ela, não é como se ele fosse se acostumar com você da noite para o dia. 

— Eu sei, mas droga, você não entende. 

— Não entendo mesmo, e se você acha que está certo você logicamente não está. 

— Por que está me falando isso? 

— Porque é a verdade, quantos anos ele tem? 

— Três. -ela riu fraco.

— E você ainda quer fazer isso? qual o seu problema? -ela estava afobada. 

— Mas, eu gosto da Jessica e eu queria muito ficar com ela só que ela não me da nenhuma chance, parece querer brincar comigo. 

— Ah sim -ela balançou a cabeça sorrindo falsa- e você acha que esse é o melhor jeito de ela voltar pra você? eu concordo com a Pattie, você não vai conseguir a guarda dessa criança e ainda vai ficar sem o direito de vê-lo. 

— Você tem razão -suspirei engolindo seco- eu sou muito burro, muito burro mesmo. 

— Você não é burro, só não está pensando direito, se você quer reconquistá-la tem que provar pra ela que realmente gosta dela e que a ama, não tentar roubar o filho dela. 

— Tudo bem.

— O que vai fazer? 

— Vou ligar para o advogado e acabar com toda essa idiotice -ela sorriu pra mim me puxando para um abraço- Obrigada!

— Ta tudo bem, agora eu tenho que ir -ela se levantou pegando sua bolsa e a apoiando em seus ombros- faça a coisa certa e não aja por impulso -assenti sorrindo para a mesma que logo em seguida foi embora.

Pus a mão na cabeça me sentindo o cara mais idiota da face da terra, ai invés de eu estar fazendo merda eu deveria estar resolvendo as coisas, fiquei ali por um bom tempo até sentir que não estava mais sozinho, levantei o olhar e Scott sentou-se ao meu lado sorrindo fraco. 

— O que vai fazer? 

— Eu sou muito burro não sou? -ele riu fraco balançando a cabeça negando. 

— Claro que não, só está agindo pela raiva, você não pode fazer isso Justin. 

— Eu sei... o que acha que eu devo fazer? -o encarei atencioso e ele suspirou encarando um nada por um tempo até voltar seu olhar pra mim novamente. 

— Eu acho que seria legal você ficar com  Jessica agora, bom... você logo vai ter que contar para o mundo que é Pai e tudo mais e tenta reconquistar ela, você gosta dela não gosta? 

— Você não entende, eu fiz de tudo Scott, ela não quer e outra... depois dessa tudo vai piorar.

— Você tem que impressioná-la, agora ela pode estar com uma péssima impressão de você, mas você tem que fazer uma coisa, ta na cara que vocês se gostam e se for para ser assim. 

— Eu não sei -falei um pouco rancioso. 

— O que falou com Chloe? 

— Ela foi até legal, não brigamos e ela também acha como você... eu acho -ele sorriu. 

— Não procura a Jessica agora, ela não vai querer te ouvir, espera mais um pouco, tudo bem? -assenti- e é melhor ligar logo para o advogado e acabar com aquilo, porque senão vai estar logo logo estampado nos jornais -assenti puxando o celular do bolso e discando o número do advogado. 


***

Jessica P.O.V

— Ele não vai ganhar esse processo -falou sorrindo irônico.

— Não vai mesmo -passei a mão no rosto secando os últimos vestígios de lágrimas que tinham ali.

Já estava um pouco mais calma, Thomas não saiu do meu lado por um minuto sequer, ele conversou comigo e me convenceu de que tudo daria certo, ele estava cheio de coisas e compromissos, e desmarcou todos por mim. 

— A verdade é que... eu não consigo acreditar que ele tenha feito isso, sabe? -ele assentiu concordando- eu não vou ficar em Los Angeles, vou voltar para Nova Iorque. 

— O QUE? por que? -ele disse afobado atropelando as palavras- e a entrevista? você não pode fazer isso.

— Não me importo com o que irá acontecer, só não vou ficar aqui para assistir o desfecho dessa história, sem contar que eu não quero escutar mais o nome daquele desgraçado.

— Mesmo assim... Jessie é seu emprego sabe? não deveria fazer isso?

— Eu vou fazer isso, e ninguém vai me impedir -suspirei cansada.

— E eu? o que eu faço? -revirei os olhos o encarando.

— Fica, faz o que tem que fazer e depois volta -ele bufou assentindo e depois se levantou indo em direção a porta.

— Agente se ver -disse antes de sai completamente do quarto.

Me joguei na cama me lembrando dos últimos acontecimentos, em questão de segundos eu já sentia as lágrimas tomando conta do meu rosto. O medo, a raiva, a decepção, era tudo o que eu sentia, apunhalada, traída, enganada, iludida, e depois disso tudo eu me perguntava como um dia pude dizer que eu o amava, pude me entregar para ele, fazer coisas que eu nunca faria por mais ninguém.

O barulho alto do meu celular me fez despertar, ele estava dentro da bolsa, me levantei sem pressa para atende-lo e o peguei, era o mesmo número do advogado de Justin, isso me fez entrar em alerta, atendi-o rápido levando ao ouvido.

— Sim?

— Sra. Hooper? -era o mesmo.

 — Sou eu mesma -meu coração parecia que iria pular para fora a qualquer momento.

— Bom... tenho boas noticias. O Sr. Bieber desistiu do processo -suspirei aliviada, sorri largamente pensando que tudo não passou de um susto.



GEEEEEENTE, AI QUE SAUDADES DE VOCÊS!

FUI NA BT, FOI SIMPLESMENTE PERFEITA, EU FIQUEI SUPER PERTO DO PALCO, VI O JUSTIN BEM DE PERTO, ELE É TÃO PERFEITO, NO MEU FACE TEM VIDEOS DO SHOW DE FOTO, AQUI >> https://www.facebook.com/sabrina.kelly.drew ...

Comentem bastante que eu não demorarei a continuar, beijos!