terça-feira, 8 de outubro de 2013

Heartbreaker - 23° Capitulo - Best thing I never had

Eu sei que muitas vezes você negou, pois você só queria o meu bem, e só agora eu consigo entender. Você sempre quis o melhor para mim, então, eu estou indo, mas eu nunca vou me esquecer da melhor parte da minha vida, que foi você!

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Justin Bieber P.O.V


Eu estava em frente aquele imenso prédio tentando a sorte, caminhei até a portaria e o porteiro me olhou torto. Za e Alfredo estava me esperando no carro para irmos para Los Angeles, mas eu não estava pronto. 

- Será que eu poderia falar com a Jessica? -Minhas mãos estava suando frio, então ele pegou um aparelho telefônico em sua cabine e discou o número do apartamento de Jessica, pelo que eu percebi foi a com o Pai dela que ele falou, então alguns longos minutos depois Jessica apareceu saindo do elevador, ela não sorrio ao me ver. 

O porteiro abriu o portão para que eu entrasse e então eu caminhei em sua direção, ela não parecia surpresa ao me ver e eu achei que ela não iria querer me ver claro. Seu olhar não havia nenhum brilho, e ela parecia estar cansada, muito cansada, parei a sua frente e a encarei em seus olhos, e como esperado ela fugiu do meu olhar o desviando para o outro lado.

- O que faz aqui? -falou ainda sem me encarar. 

- Eu vim me despedir -e então ela virou sue rosto me encarando- eu estou voltando para Los Angeles -ela assentiu com a cabeça mordendo seu lábio inferior, e eu podai jurar que ela estava preparada para chorar- Jessica... -tentei tocar seu rosto mas ela desviou- Eu só queria dizer que eu sinto muito por tudo e que você foi a melhor coisa que a vida me deu, digo... a melhor coisa que eu nunca tive. -Ela me encarou rápido e seus olhos brilhavam por causa das lágrimas. 

- Isso poderia estar sendo bem mais fácil -ela encarava o chão e ainda tentava segurar as lágrimas que lutavam para cair.

- Eu sei, mas de todo jeito você não merecia nada do que eu fiz.

- Já ta feito -ela ainda não me encarou- vai ver só não era para ser.

- Me perdoa! -segurei seu queixo nivelando nossos olhares e ela fechou os olhos com força deixando as lágrimas caírem em seu rosto, passei meu polegar em seu rosto e então ela abriu seus olhos novamente me encarando e então ela assentiu. 

- Eu perdoo, mas não da mais sabe? eu não consigo ficar mais ao seu lado, acho que não existe nada pior do que uma traição -senti meus olhos marejando e ela suspirou- Eu te amei, me dediquei, só não era para ser. você me entende? -ela me encarava sem vergonha das lágrimas que caíam em seu rosto.

- Entendo. -Segurei sua mão que assim como a minha estavam suadas e juntei nossos corpos e abraçando, ela me apertou no abraço como se fosse o último, beijei o topo de sua cabeça a apertando também em meu corpo, pressionei meus olhos com força sentindo as lágrimas passeando por meu rosto e eu não queria que aquilo fosse o fim, mas eu a entendia, talvez nada precisasse terminar assim- Eu preciso ir -ela separou nossos corpos passando as costas da mão no rosto secando suas lágrimas, me aproximei novamente dela beijando sua testa- Tchau -sussurrei.

- Tchau! -ela me encarou enquanto eu dava as costas e ia em direção ao carro que ainda estava a minha espera. 

Jessica P.O.V


Eu pensei em o chamar, dizer a ele que estava esperando um filho dele, um fruto do nosso amor, mas foi nesse momento que o orgulho me veio, que eu pensei em que somente eu deveria o amar e então eu o deixei partir, entrei no elevador antes do carro sai dali, ele estava indo embora, para sempre.

Assim que entrei em casa, corri em direção ao meu quarto me jogando na cama.

Eu era tão fraca, essa era a minha pior parte, era ingênua e eu o perdoei de verdade, mas não voltaríamos, não faz sentido e se ele realmente me amasse ele teria pensado em mim em todos os momentos antes de fazer o que ele fez, no mesmo momento eu celular tocou me despertando, o identificador de chamada acusou ser Natasha e eu sorri, ela ainda era uma pessoa que eu tinha plena confiança.

Funguei antes de atender.


- Alô!

- Até que enfim, sabe quantas vezes já tentei te ligar? -ri baixo do jeito que ela falou, pelo visto a ligação dela estava perdida no meio de tantas ligações do Justin e de Caitlin e que também me ligou bastante.

- Me desculpa, como você está?

- Eu estou bem, e você?

- Eu estou péssima

- O que foi amiga? -seu tom de voz mudou um pouco.

- Você não vai acreditar -E eu já estava chorando de novo.

- O seu Pai fez alguma coisa?

- Antes fosse -funguei tentando me acalmar- Acabou tudo Nathy

- Tudo o que? -disse confusa.

- Eu e o Justin, acabou -Ela ficou um tempo em silêncio- E não é só isso.

- O que foi também?

- Eu estou grávida!

- O QUE? -Ela gritou tão alto que eu afastei o celular do ouvido para não ficar surda- Como assim grávida? Jessica... não pode ser.

- Eu sei que é loucura -suspirei- Ai Natasha, você não sabe como eu estou me sentindo.

- Eu não sei o que é mais difícil em acreditar, que ele te traiu, ou que você ta grávida -Ela se sentia exatamente como eu.

- Ele me traiu com a minha melhor amiga, foi o pior dia da minha vida -no mesmo momento me lembrei da cena de ele e Caitlin na cama- Ele me traiu coma  Caitlin.

- Eu não posso acreditar, e-eu... ah meu Deus, eu posso ir ai?

- Não está tarde?

- Claro que não, eu vou e agente conversa.

- Tudo bem.

- Já já estou chegando -ela desligou antes mesmo que eu respondesse, me deitei na cama  me encolhendo na cama chorando.

Era impossível de descrever o que eu sentia, de repente todos os momentos com Justin passaram como flashes back em minha mente, era tudo tão lindo, mágico e eu cheguei acreditar que éramos feitos um para o outro, que tínhamos uma longa jornada -juntos- pela frente.  E mesmo depois de tudo que aconteceu eu ainda o amo, o sorriso dele, aqueles mar caramelado, por que ele tinha que acabar com tudo?

Depois de tanto chorar acabei pegando no sono, toda encolhida.

Acordei com alguém batendo na porta e entrando em seguida, era mamãe que tinha um sorriso no rosto.

- Sua amiga está ai -me levantei rápido ao me lembrar que Natasha viria aqui.

- Manda ela vir aqui -ela assentiu saindo do quarto e eu andei em direção ao banheiro do meu quarto molhando o rosto que estava inchado, voltei para o quarto e Natasha que estava sentada na cama ao notar minha presença se levantou vindo me abraçar, retribuir o abraço.

- Eu sinto muito por tudo -falou ainda sem me soltar, e por mais que eu tentasse contar as lágrimas estava difícil, difícil não, impossível, olhei para Natasha que estava com os olhos brilhando querendo chorar.

- Por que está chorando?

- Você não merecia estar passando por isso -falou limpando a lágrimas que caio em seu rosto.

- E eu que achava que aquele inferno que eu vivia antes era a pior coisa do mundo, essa é a pior fase com certeza, eu tenho vontade de me matar -falei me sentando na cama e ela me olhou incrédula se sentando ao meu lado.

- Não diga uma coisa dessas.

- É sério Natasha, não da mais pra mim, a vida está sendo tao injusta comigo, eu só não fiz nada por causa dessa criança -falei olhando para a minha barriga, acariciei a mesma- Essa criança agora é tudo para mim.

- O Justin já sabe? -neguei- como pretende contar?

- Nunca, ele nunca vai saber da existência dessa criança -ela arregalou os olhos e antes que pudesse protestar sobre isso eu me manifestei- Já está decidido, o Justin a essas horas já deve estar chegando em Los Angeles.

- Por que não vai contar a ele? Eu sei que o que ele fez é errado, mas esse caso já é outro, é de uma criança que estamos falando, você não pode fazer isso sozinha.

- Não estou fazendo isso por causa dessa traição, estou fazendo isso para o meu filho, você sabe a vida que o Justin tem? o peso que ele ia ter que carregar? a mídia? as consequências disso é essa criança quem vai pagar, eu não quero isso.

- Mesmo assim, o Justin tem que saber, sabe eu sou sua amiga, entendo como você está se sentindo, mas o Justin tem que saber.

- Acontece que ele não vai saber, eu não quero que ele saiba e ponto -falei ríspida e ela suspirou balançando a cabeça em reprovação- Eu vou para Nova Iorque daqui a dois dias -ela arregalou os olhos indignada.

- Você não está falando sério.

- Eu estou sim, quando eu fugi da escola naquele dia que fui me encontrar com Justin e voltei para casa meu Pai decidiu isso, a noite eu fugi de casa de novo para ir contar ao Justin, ele tinha que me ajudar, só que ai eu tive uma decepção imensa -ela mordeu o lábio inferior já imaginando o que seria- A Caitlin estava nua em sua cama e ele estava apenas de cueca sentado na cama.

- Eu não acredito que a Caitlin fez isso -Assenti concordando.

- E hoje ele veio aqui me procurar, naquela hora que você me ligou -falei a lembrando e ela assentiu- ele me disse que estava voltando para os Estados Unidos e me pediu perdão.

- O que você falou?

- Que eu o perdoava, claro que perdoava, mas não tinha condições de termos alguma coisa depois de tudo, sabe, você se dedica, você enfrenta tantas coisas como por exemplo o meu Pai, você faz de tudo para ter uma ótima relação com a pessoa e ela te trai na primeira oportunidade, mas eu o perdoei, porque acima do meu orgulho e da minha arrogância tem uma coisa bem mais forte, o amor que eu sinto por ele.

- Ele parecia gostar tanto de você -ela disse indignada.

- Homem são todos iguais

- Só mudam o endereço -completou de fazendo ri assentindo- Já que você vai embora em dois dias, o que acha se amanhã agente fosse ao shopping começar as compras para essa coisa linda? -falei se referindo ao bebê.

- Ainda é muito cedo, eu ainda nem tenho um mês e meio direito.

- E daí? podemos comprar coisa básicas, como fraldas, chupetas e algumas roupas uni-sexes.

- Tudo bem, acho que podemos fazer isso -sorri.

- E outra, eu não quero perder o contato com você mocinha, quero que me ligue no mínimo duas vezes na semana.

- Só se me prometer ir me visitar em Nova Iorque -ela sorria dando de ombros.

- É pode ser, mas não se acostuma não, porque quando eu ficar famosa não vou ter tanto tempo assim não -falou convencida me fazendo ri.

- Não sabia que pediatras ficam tão famosas assim.

- Você não está entendendo -ela disse fazendo uns movimentos com a mão estranho- Eu vou ser a melhor pediatra do mundo e vou querer ser dessa criança também.

- Tudo bem, já que diz que vai ser a melhor -dei de ombros rindo junto com ela- Quero que seja madrinha dele ou dela.

- Awn, sério?

- Claro! -sorri- Ainda meio que não caiu a ficha disso tudo, mas já quero ir me organizando.

- Vou ser a melhor madrinha do mundo, minha afilhada vai ser muito paparicada.

- Afilhada? além de querer ser pediatra é vidente? -ela riu novamente.

- Quero que seja uma menininha. E você?

- Eu não sei, os dois são tão lindos que eu nem sei qual quero.

- Verdade -falou concordando- quando começa o pré natal?

- Assim que chegar em Nova Iorque, a médica me recomendou que não demorasse, ela disse também que minha gravides é de risco por eu ser nova e tudo mais. -Fiz um gesto triste e ela me olhou acolhedora.

- Não fica triste, toda gravides é de risco, pow você ta com um ser humano dentro de você.

- Mas 68% das chances eu posso perder o meu filho.

- Que bobeira, você não vai perde-lo, para de bobagem vai -disse me abraçando.

- O que acha de dormir aqui? -sugeri sorrindo.

- Não sei.

- Vai Nathy, por favor, eu não quero ficar sozinha.  -insistir fazendo carinha de cachorro sem dono e ela riu assentindo.

- Tudo bem, vou ligar para a minha mãe -falou se levantando e pegando o celular no bolso.

Não foi muito difícil de ela convencer a Mãe dela sobre ela dormir aqui, ela só fez uma jogada de que eu estava mal e passando por um momento muito difícil -o que de fato era verdade- e a mão dela deixou, ficamos conversando por horas, meus Pais também adoraram ela e meu pai deu um "bronca" nela por ela me acobertar sempre que estava com Justin.

Mamãe fez brigadeiro para agente e levou um bote de sorvete que demoramos quase tudo em dois tempos, Mamãe também ficou com agente, elas ficavam falando como queriam que fosse o bebê e pegavam qualidades minha e de Justin para colocarem nele, na maioria das vezes eu estava rindo de como elas conseguiam ser tão idiotas, por um tempo eu consegui esquecer de tudo que estava passando, consegui concentrar a minha mente em tudo que viria daqui para frente e que eu poderia sim, ter uma vida normal e feliz, meus Pais estavam ali para me ajudar e eu iria ser o melhor para essa criança.

Agente conversou tanto que perdemos a noção do tempo, quando fomos ver já eram quase duas da manhã, Mamãe foi dormi e eu e Natasha ficamos deitadas conversando, a minha cama era bicama então ela ficou deitada em baixo e eu em cima, falamos sobre todos os tipos de coisa, ela falou sobre uns peguetes dela da escola o que me fez ri, ela me contava umas histórias engraçadas e o melhor é que ela não fazia isso para me deixar melhor ou para tentar me enganar, ela fazia isso por simplesmente ser ela mesmo e em momento algum ali, eu chorei, e muito menos senti vontade de chorar, essa foi a melhor parte, com certeza.

Também não demorou muito para que pegássemos no sono, eu estava morta de cansaço, e Natasha também, ela dormiu primeiro que eu. Acordamos no dia seguinte com a minha Mãe que fez questão de fazer isso, ainda eram dez da manhã eu poxa cara, eu estava acabada.

- Vamos lá meninas, temos compras a fazer -falou ela animada.

- Poxa Mãe, sabe que horas fomos dormi? não, então tchau.

- Nada disso, vamos acordando. -Natasha já estava sentada na cama se espreguiçando e mentalmente ela deveria estar querendo dar um tiro na cabeça da minha mãe.

- Droga! -me levantei bufando indo até o banheiro.

Justin Bieber P.O.V


Acordei com os raios de sol batendo em meus olhos e bufei ao meu lembrar que não havia fechado as janelas, virei para o outro lado da cama tentando voltar a dormir mas já havia perdido completamente o sono, eu estava acabado, depois de cinco horas de viajem, sai de Toronto às seis da noite e só cheguei quase meia noite em Los Angeles por causa do atraso do vôo e ainda tive um imenso tumulto para enfrentar por causa dos paparazzis que queriam saber por quê eu voltei para os estados Unidos sendo que eu ainda tinha algum tempo de férias, as perguntas eram as mesmas e eu estava  estressado pra caralho querendo chegar em casa para descansar.    

E foi a primeira coisa que eu fiz, Alfredo foi direto para sua casa e Za seguiu comigo até aqui, eu estava morto de cansaço e quase cheguei em casa só lembro de ter subido, tirado minha roupa e me jogado na cama. 

Me levantei devagar ainda irritado por não conseguir voltar a dormi e fui até o banheiro fazendo as minhas higienes e tomei um banho demorada, a água estava tão quentinha que nem sentia vontade de sair, depois sai colocando uma roupa quente já que estava um pouco frio lá fora, depois desci encontrando Za e Twist sentados no sofá conversando. 


- Fala ae! -fiz emu toque com Twist que não se contentou e me abraçou- quanto amor -falei rindo. 

- Porra cara, eu senti saudades -ele disse alto rindo em seguida.

- Também estava com saudades daqui -falei me jogando no sofá. 

- Hm não parece não, nem queria voltar se não tivesse acabado com a mina -ele disse se referindo a Jessica e eu o encarei curioso- Za me falou ai o que aconteceu. 

- Legal... -Na verdade eu queria fugir do assunto, eu não queria pensar em Jessica, casa vez que ela me vinha na cabeça eu me sentia um idiota e tinha vontade de me matar. 

- Sabe, você ainda está de férias e tudo mais, o que acham de saímos essa noite? -ele sugeriu ao perceber que o assinto 'Jessica' mexia comigo. 

- Não estou com cabeça para beber -falei passando a mão no rosto.

- Quem disse que tem que beber? isso você faz se quiser, mas eu estou falando de diversão, é disso que você está precisando, se diverti, comer umas pepekas e esquecer o que aconteceu -Pela primeira vez em tanto tempo ele conseguiu me fazer ri, Za sempre foi o mais engraçado e brincalhão, mas Lil sempre foi o que mais fala merda nas horas erradas. 

- Caralho, tirou as palavras da minha boca -Za disse irônico me fazendo ri mais alto ainda. 

- Vocês não prestam, não mesmo. 

- O que acha da ideia? -Twist perguntou esperançoso e eu balancei a cabeça revirando os olhos. 

- Não é uma má ideia. -Eles sorriram vitoriosos e eu me levantei indo até a cozinha e eu alguns empregados estavam por ali, até senti saudades dessa vida de Rei que não precisa fazer nada. 


AAAAAAH, eu vou matar o Justin kkkkkkkkkkkkkk
Gente, o que eu quis mostrar não é que ele não goste da Jessica, ele só não quer pensar nela para ficar se sentindo culpado e sofrer, só isso, a despedida deles foi foda, eu sei :'c 

Comentem muito ok? pfvr

By: Sabrina Kelly (Diva *-*)



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