quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Heartbreaker - 21° Capitulo - Heartbreaker

E os band-aids acabaram de acabar, eu não sei nem por onde começar, pois não se pode fazer curativo nesse ferimento, nunca se pode consertar um coração na verdade... Eu devo ter segurado sua mão tão forte, que você não teve vontade de lutar, acho que você precisa de mais tempo para se curar... é como se você jogasse sal nos meus cortes.

Leia o capitulo também pelo anime >>AQUI<<

Jessica P.O.V

A dor que eu sentia ao ver aquela cena parecia dilacerar meu coração, meus pés estavam bambos, eu estava sem forças, meu nariz ardia por causa das lágrimas que eu lutava para segurar, dei as costas saindo dali, desci as escadas com pressa e Alfredo e Za me encaravam com reação.

- Jessica, espera -era a voz de Justin, olhei para trás e ele descia as escadas já vestido- Jessica, me esculta por favor. -Corri em direção a porta a abrindo rápida mas fui impedida por sua mão agarrada em minha cintura- Jessica, me esculpa, não sai assim.

- Me solta seu... seu -as lágrimas me impediam de falar, eu não conseguia falar, encarei seus olhos que me encaravam com tristeza- Eu nunca vou te perdoar -falei o empurrando para longe e a essas horas a sala já estava vazia.

- Jessica, por favor não faz isso, eu to arrependido, eu não deveria ter feito isso com você.

- Mas fez -suspirei- você não vai querer saber o que eu estou sentindo nesse momento. -Ele me encarou confuso- Por que você fez isso? foi tão fácil pra você -ri fraco- e eu acreditando que você deveria estar triste por tudo que aconteceu hoje cedo, você me enganou.

- Eu não te enganei -ele passou a mão no rosto e eu me sentia tão fraca, tão mal- Eu te amo Jessie -Dei um tapa no seu rosto o fazendo virar e ele me olhou frustrado passando a mão no local onde eu havia deferido o tapa.

- Nunca mais repita essa palavra para mim, nunca mais.

- Quem ama perdoa -como ele pode ter a cara de pau de falar uma coisa dessa?

- Quem ama não trai Justin, e você me traiu.

- Você nunca errou? nunca na sua vida você errou?

- Você foi a minha maior decepção, seu canalha.

- Jessica, não faz isso, eu não quero viver no mundo no qual você não esteja -seus olhos brilhavam e ele estava pronto para chorar, mas isso não me importava- foi um deslize Jessie, mas eu to arrependido. 

- O seu arrependimento não vai curar a minha dor -limpei minhas lágrimas com as costas da mão- Você me traiu Justin -quase gritei- Você me traiu com a garota que se dizia a minha melhor amiga, como tiveram coragem? 

- Eu já disse que me arrependi, será que é tão dificil me perdoar? eu sou homem

- Pois você vai conhecer uma parte de mim que você nunca conheceu antes, o meu orgulho -Vi duas lágrimas cair juntas em seu rosto e ele as secou rapidamente- Eu estou tão mal, e droga, você acabou comigo Justin, você me destruiu -ele molhou os lábios tentando segurar o choro- Eu precisava tanto de você, você era a única pessoa que eu achava que se importava comigo, mas você provou ao contrário. 

- Eu me importo com você, você é a pessoa mais importante da minha vida -ele passou as costas da mão no meu rosto secando as minhas lágrimas mas eu a tirei dali. 

- Você se importa tanto comigo, que na primeira oportunidade foi para a cama com outra pessoa. foi fácil?

- O que?

- Me iludir, dizer todas aquelas coisas bonitas, dizer que me amava e depois me trair sem pensar nas consequências? sem pensar em como eu iria me sentir? -ele me encarou por um tempo e depois abaixou a cabeças.

- Eu não menti quando eu disse que te amava -mordi meu lábio inferior e cada vez que ele dizia que me amava eu me lembrava daquela cena e meu coração de partia em mil pedaços.

- Eu te amei tanto que esqueci de me amar, você não pensou duas vezes antes de acabar com os meus sentimentos.

- Não faz isso comigo, Jessica.

- Já fiz -trinquei os dentes- Eu vou embora, pra sempre.

- Não Jessie, não faz isso -ele tentou segurara a minha mão mas eu desviei.

- Nada do que você me disser vai me fazer voltar atrás -olhei em seus olhos e ele também chorava- Eu vou embora.

- Então fazemos assim, você vai e daqui a alguns dias eu vou lá a agente conversa.

- Você não vai me encontrar lá. -Ele me olhou confuso e eu suspirei antes de falar- Justin, eu vou embora do Canadá -ele abriu a boca pra falar algo mas não conseguiu.

- O que? não, não, você não vai sair do Canadá Jessica...

- Era isso que eu queria ouvir antes de te ver na cama com outra.

- Você veio até aqui me contar isso? -Assenti pressionando os olhos com força- Eu sinto muito. 

- Jessica -olhei em direção as escadas e Caitlin descia a mesma com pressa, ela já estava vestida, a olhei com desprezo enquanto ela se aproximava.

- Caitlin.

- Jessica, amiga por favor, me desculpa.

- Amiga? desculpa? Como pode ser tão baixa Caitlin? como pode me chamar de amiga depois disso? mas isso foi até bom sabe, sua vingança já está pronta ou ainda falta mais algo?

- Não é nada disso, olha me desculpa.

- Pensa pelo lado bom Caitlin, você vai poder ter a sua vida perfeita ao lado do Justin -ela me olhou incrédula, mas eu conheço muito bem ela, ou pelo menos passei a conhecer. Dei as costas indo finalmente abri a porta para desaparecer da vida deles.

- Jessie, por favor... -Escutei Justin sussurrar mas não dei importância, e uma certeza eu tinha: Eu nunca mais voltaria aqui.

I tried to sever ties and I

Eu tento aproximar os laços

Ended up with wounds to bind

E acabei unindo feridas

Like you're pouring salt in my cuts 

Como se você jogasse sal nos meus cortes


Passei rápido pelo jardim e os seguranças acenaram novamente, só que dessa vez eu não retribuir. Eu chorava alto, eu me sentia a garota mais otária da face da terra, me sentei na calçada ainda chorando, meu celular não parava de tocar.

Eu me sentia destruída, nada fazia sentido, exatamente nada que vivemos fazia mais nenhum sentido agora, ele brincou comigo, me usou e eu me sentia tão mal ao ponto de querer me matar talvez, porque ele era o único motivo por eu estar ali, ele era as minhas forças, ele era o meu tudo e agora ele é a última pessoa que eu quero ver. 

Vi um taxi virando a esquina e me levantei rápido acenando para o mesmo que parou na minha frente, abri a porta do mesmo indicando meu endereço, o taxista parecia assustado com o meu estado, perguntou várias vezes se eu estava bem, mas eu não respondi, porque eu não estava e eu não quero demonstrar minha fraqueza, porque eu sou fraca,  sou ingênua e acredito em tudo que me dizem.

And I just ran out of band-aids
E os band-aids acabaram de acabar
I don't even know where to start 
Eu nem seu por onde começar
'Cause you can't bandage the damage 
Pois não se pode fazer curativo nesse ferimento
You never really can fix a heart
Nunca se pode consertar um coração, na verdade

O taxista parou em frente ao imenso prédio de Toronto, peguei a ele que me perguntou acho que pela décima vez se eu estava bem, eu apenas assenti saindo do taxi e na mesma hora senti meu estômago revirar, coloquei a mão na cabeça ao sentir uma tontura insuportável, caminhei até o portão do prédio e o porteiro abriu o portão me olhando curioso.

- Está tudo bem senhorita Hooper?

- Vai ficar -sorri fraco e as lágrimas ainda caíam no meu rosto- Eu vou subir -ele assentiu me encarando atencioso e eu caminhei devagar até o elevador apertando o meu andar. 

Não demorou muito e eu já estava na porta de casa, peguei a chave na bolsa a abrindo devagar, minha visão estava embaçada, não pelas lágrimas, mas aquela tontura com certeza não era normal. Ao abri a porta de casa me deparei com minha mãe  e meu Pai sentados no sofá, empurrei a porta pondo novamente a mão na cabeça assim que senti uma pontada forte com o grito de Papai.

- Você está louca? -falou ele- onde estava com a cabeça em sair de casa?

- não precisa gritar -pressionei meus olhos para ver se melhorava minha visão, mas não adiantou.

- Não precisa gritar? eu quase chamei a policia, onde você estava?

- Jessica, você está bem filha? -Mamãe veio em minha direção percebendo o meu estava- que carinha é essa?

Não consegui responder, Papai venho em minha direção e eu cai em cima do mesmo que se assustou com a atitude.

- Filha, o que houve? -ele disse agora assustado, a última coisa que eu vi foi seus olhos arregalados me encarando, depois disso acabei desmaiando...

Justin Bieber P.O.V


- AAAAAAAAAAAAH -meus gritos estavam sendo abafados pelo travesseiro que se encontrava no meu rosto.

Eu me sentia o pior ser humano da face da terra, ou eu deveria ser.

Eu perdi a minha Jessie,  a pessoa que eu mais amei na minha vida, eu a perdi por ser um otário, como eu tive coragem de fazer isso com ela?

Ela precisava tanto de mim e agora nada seria mais como antes, eu nunca mais iria ver se sorriso de perto, os nossos planos para o futuro estavam frustrados por causa de mim, eu acabei com a minha vida e com a vida da garota que sempre me fez se sentir completo, que sempre me entendeu, que sempre me tratou como o que eu sou por dentro, não com o que eu sou nas câmeras, com ela eu suportaria tudo, eu estava suportando, e eu acabei com tudo, como deixar areia escapar pelos meus dedos.  

Eu sou um destruidor de corações.

- Justin -Era a vos de Caitlin- Eu trouxe esse copo de água para você... Justin!

- Eu não quero água nenhuma -falei seco e senti um pedo ao meu lado.

- Olha me desculpa, é tudo culpa minha, eu estou me sentindo um lixo. 

- Quando um não quer, dois não fodem -Eu iria me virar, mas não queria mostrar que estava chorando.

- Você não entende, é tudo culpa minha -ela parecia estar chorando- Eu queria me vingar, e eu não estou me reconhecendo, eu estou me sentindo tão mal. Como eu pude fazer isso com a Jessica? que sempre me ajudou? não faz sentido sabe -A encarei e seus olhos azuis brilhava por causa das lágrimas, ela me encarou mas não pareceu surpresa pela minha cara de choro- Ela não queria me magoar e parece que só agora eu entendo ela, porque é quando esse tipo de coisa acontece que você acaba caindo na real.

- É verdade -suspirei- eu também não entendo como fiz isso com ela.

- Olha, se você quiser eu posso tentar falar com ela, você não tem nada a ver com isso -neguei com a cabeça, ela não iria me perdoar, nunca- Eu ia parar, eu juro que ia, só que ai você chegou lá em casa e me falou aquelas coisas, eu me senti tão humilhada, eu senti tanto ódio e eu fiz isso, sem pensar nas consequências, digo, eu só queria fazer você se sentir culpado depois, mas ai depois que agente ficou eu já estava me sentindo mal, porque ai eu me lembrei de Jessica e cara, ela era a minha melhor amiga, sempre estava comigo, me apoiou e nada fazia mais sentido, mas já era tarde de mais.

- Eu sinto muito.

- Eu também -ela suspirou cansada e depois voltou a me encarar e então ela me abraçou, mas não foi um abraço normal, foi um abraço de quem estava se sentindo culpado e de quem estava querendo que tudo isso passe logo, sem mais retribui o abraço afagando seus cabelos e o choro bateu na minha garganta como uma bola na trave do gol, Caitlin saiu do abraço passando as mãos na bochecha que estava molhada por conta das lágrimas- Eu vou embora. e mais uma vez, me desculpa, eu me sinto tão envergonhada -ela voltou a chorar.

- O anticoncepcional está na segunda gaveta -ela assentiu pegando uma caixinha azul e pegando uma pílula a tomando em seguida junto da água que ela havia trago para mim, a qual eu não encostei um dedo.   

- E-eu vou embora -assenti- e me desculpa, mesmo.

- Tudo bem -suspirei a encarando, a pior parte é que nem um arrependimento, nenhuma lágrima, nada que eu fizesse iria trazer a minha garota de volta, Caitlin sorriu fraco saindo do quarto em seguida, as lágrimas no meu rosto voltaram a cair e eu me deitei na cama ficando de bruços, tentei dormi, rolei várias vezes na cama e eu não consegui dormi e quando eu fechava os olhos por alguns segundos Jessica me vinha na cabeça, me fazendo voltar a chorar, a perder o sono, foi a pior noite da minha vida. 


Jessica P.O.V


Pisquei freneticamente abrindo meus olhos, eu estava em um lugar escuro, digo, a luz estava apagado, me movi na cama que com certeza não era a minha e passei as mãos nos meus olhos tentando me lembrar do que havia acontecido, várias coisas e momentos se passaram a na minha cabeça, inclusive o que aconteceu com Justin, uma pontada de esperança para que tudo tenha sido apenas um pesadelo bateu e voltou, porque a luz foi acesa me mostrando dentro de um quarto de hospital, com um soro na minha mão.

Uma mulher com roupa de enfermeira sorriu ao me ver, eu coçava meus olhos por causa da claridade que invadiu meus olhos no momento, encarei a mulher dos olhos azuis que ainda sorria vindo em minha direção.

- Olá -ela disse simpática e eu a encarei confusa- Como se sente?

- O que eu estou fazendo aqui? -perguntei confusa.

- Você desmaiou e foi traga pra cá -ela disse ainda com um sorriso enquanto me examinava, ela tinha em suas mãos uma pequena lanterna e colocou em meus olhos, depois verificou meus batimentos cardíacos e em nenhum momento deixou de sorri.- Vocês estão ótimos.

- Vocês? -Dessa vez foi ela quem me olhou confusa e ela com certeza havia se confundido, com certeza- Eu não acredito que fiquei desmaiada por tanto tempo -Olhei para o relógio na parede que indicava ser sete da manhã.

- Você não estava desmaiada -ela disse segurando o riso- foi o efeito de remédio que te fez dormi tanto 

- Ata -sorri comigo mesma.

- Seus pais estão ai fora, vou mandá-los entrar, tudo bem? -Apenas assenti e ela se virou saindo do quarto, minha cabeça ainda estava doendo um pouco.

Do nada eu senti uma imensa vontade de chorar, ao me lembrar de tudo o que aconteceu, e cara. Como ele teve coragem de fazer isso? eu não entendo, eu sempre achei que ele realmente me amava, ele sempre foi tudo que eu tive, de repente ele se tornou tudo que eu menos quero, ele se tornou o meu mal. 

- Filha! -Papai entrou no quarto e fechando a porta em seguida.

- Oi, cadê a Mamãe?

- Ela ta lá fora, depois entra -ele se sentou em uma poltrona ao meu lado- Antes eu queria conversar com você -seus olhos estavam avermelhados, como se ele não estivesse dormido nada.

- O que foi? -me arrumei na cama- Olha Pai, se quiser brigar comigo, ta tudo bem ok? eu sou uma burra mesma -ela me olhou confuso- Sabe, eu nunca mais paro de escultar vocês.

- Não era bem isso que eu queria falar -ela disse rindo- mas eu fico feliz em saber disso.

- Entendo...

- Está sentindo alguma coisa? 

- Minha cabeça está doendo, deve ser os chifres -ele me olhou confuso e eu dei uma risada alto- to brincando. 

- Você não muda mesmo -ele disse se juntando a mim nas risadas- E o bebê? -Pera, eu ouvi bebê?

- Bebê? qual? -ele me encarou com pena e eu balancei minha cabeça encarando a minha barriga.

Não, não. Isso não pode acontecer de jeito nenhum, meus olhos se encheram de lágrimas e eu os precionei forte sentindo as lágrimas caíres pelo meus rosto, isso só pode ser uma brincadeira.

- Você está grávida! 

- Não -sussurrei sem querer acreditar nessas palavras.

Ah, esse com certeza foi o capitulo que eu mais esperei escrever, sério gente, a fic toda e eu estava só esperando por esse capitulo.

Tive vários comentários no anime, porém aqui, quase nada, vocês já foram leitos melhores, sério. sdds de escrever CF e receber aqueles comentários que me emocionavam, pena que em HB não está a mesma coisa, mas o pessoal do anime está me animando ><

Bom, eu só postei rápido esse capitulo, por causa dos comentários no anime, tive muuuuitos. Comentem, pfvr :c

By: Sabrina Kelly (Diva *-*)


2 comentários:

  1. olá poderia seguir meu blog???http://imaginecomjbiebsswag.blogspot.com.br/ dá uma olhadinha lá tenho certeza que irá gosta

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