sábado, 28 de setembro de 2013

Heartbreaker - 19° Capitulo - I will always love you

Eu prometo andar sempre contigo, e se algum dia eu te decepcionar, não me perdoe, porque somente uma pessoa que não mereça esse seu amor irá fazer-te sofrer.

Leia o capitulo também pelo anime >>AQUI<<

Jessica P.O.V


Era segunda feira, eu ainda está muito mal, na verdade, pior eu não poderia estar. Aquele segurança chato ficava no meu pé sempre, até pela casa ele me seguia, sem contar que ele nunca conversava comigo.

Estava pronta para ir a escola, sai do meu quarto e aquele mala já estava parecendo uma estátua na sala, caminhei até a cozinha dando de cara com Mamãe que saia da mesma.

- Bom dia querida -ela sorriu simpática e eu retribui com um sorriso forçado.

- Bom dia Mamãe -Andei em direção a cozinha e Papai estava na mesa tomando café, depois que ele contratou Paul eu mal o via mais em casa direito, dei  a volta indo até a sala e pegando a minha mochila.

- Não vai tomar café? -Mamãe me perguntou confusa.

- Não, posso comer qualquer besteira na escola -disse mesmo ela sabendo o porque de verdade.

- Tudo bem então -ela suspirou- Até mais tarde.

- Tchau -Caminhei até a porta e aquela estátua começou a me seguir.

Entrei no carro em silêncio e Paul fez o mesmo sentando no assento de motorista, durante o caminho ele ficava me encarando pelo espelho do carro e isso já estava me incomodando.

- Qual é o seu problema? -ele me ignorou completamente- Sabe, você parece ser legal, seria mais legal ainda se abrisse a boca e falasse alguma coisa -ele me olhou novamente pelo espelho, mas ainda não falou nada e eu bufei intrigada, ele deveria estar ganhando muito bem- Sabe, eu to cansada dessa vida, vou te da logo uma rasteira e sair dessa vida de merda, Meu Pai nem liga pra mim, minha mãe mal sabe o que é ser mãe e eu estou sendo obrigada a ficar longe da única pessoa que liga pra mim -suspirei- Sabe o que a minha amiga fez? -encarei ele que continuou prestando atenção no caminho, dei de ombros continuando a falar- Ela não quer mais falar comigo, só porque ela queria voltar a namorar o ex dela, mas eu estava com ele antes sabe, ela tinha que me entender, droga Caitlin, você tinha que me entender -suspirei encarando ele que estava com cara de entediado- Você não se importa não é mesmo? ah, claro, você é só meu segurança, não se importa -Me virei para a janela agora tendo a visão das ruas agitadas naquele horário em Toronto, era um dia frio e as pessoas nas ruas estavam bem agasalhadas.

Não demorou muito para chegarmos na escola, não dei tchau para aquele mau educado também, sai do carro e bati a porta com força de propósito e entrando na escola, nada era mais a mesma coisa, eu sou perseguida por fotógrafos que geralmente -sempre- me fazem perguntas sobre o Justin, se estamos juntos e tau, mas com esse chato do Paul do meu lado ele nem chegam perto de mim, as pessoas na minha escola me olham diferente, porém, eu não sei se isso é uma coisa boa ou não.

Esbarrei com Natasha assim que estava voltando do meu armário e indo em direção a cantina, eu estava morrendo de fome, nos últimos dias eu ando sentindo muita fome e vontade de comer várias coisas, até coisas que eu nunca gostei e nunca tive curiosidade, como por exemplo comida Japonesa.

- Amiga -ela me abraçou forte, Natasha é uma grande amiga, quer dizer a única que eu posso confiar nesse momento- Eu to querendo falar com você.

- O que foi?

- Vem, vamos nos sentar -Nos sentamos em uma daquelas mesas e ela parecia afobada o que me deixava mais curiosa.

- O que houve menina? -Já estava preocupada.

- Bom, olha... O Justin, ele... ele me procurou ontem quando eu sai da escola.

- Sério? -Agora eu estava mais surpresa do que tudo- Por que ele te procurou?

- Agente ta bolando um jeito de vocês se verem, ele é legal -pela primeira vez naquele dia eu dei um sorriso verdadeiro, nada forçado- Como ele sabia da minha existência que eu não me lembro? -rimos.

- Eu falei de você pra ele -ela sorriu- mas me conta, me conta tudo.

- Ele me levou a um restaurante ai -Senti uma pontada de ciúmes e droga, que merda que eu to fazendo? foco Jessica, foco- E bom, ele queria que eu desse um jeito de despistar aquele seu segurança, e eu pensei que você poderia sair da escola mais cedo.

- Como isso?

- Você fugindo, atrás da escola os muros são baixos ou você acha que os garotos da turma desaparecem das aulas assim? -ela estalou os dedos me fazendo ri, mas eu não achei  isso engraçado, eu só estava boba com tudo isso, uma boba apaixonada- Já está tudo certo, é só você dizer que sim e eu aperto esse botãozinho e vocês sairão daqui, juntos.

- Como assim? -arqueei a sobrancelha confusa.

- O Justin ta ai fora te esperando -ela me mostrou seu celular com uma mensagem dele que dizia isso e eu abri a boca para falar, mas não saiu nada, e pela segunda vez naquele dia eu dou um sorriso verdadeiro.

- Não acredito

- Acredite -ela sorria tão verdadeiramente que eu acho que a qualquer momento ela começaria a ri e diria que era tudo brincadeira.

Natasha foi comigo até os fundos da escola e tivemos muita dificuldade para que ninguém percebesse nossa ausência ou por onde fomos, o muro não era tão baixo como ela falou, ela me ajudou a subir no mesmo e nossa, eu não conseguia acreditar que estava fazendo isso, o Paul certamente vai perder o emprego, mas ele mereço, quem manda me ignorar? desgraçado!

Pulei o muro e isso fez meus pés ficarem dolorido por causa da queda, esfreguei minhas mãos um na outra para me limpar e na minha roupa também, prendi meu cabelo em um coque frouxo e andei de fininho por ali, se alguém me pegasse eu estaria ferrada, fiquei encostada na parede por um tempo com medo, mas eu acho que era impossível alguém me ver ali, um carro preto virou a esquina da minha escola e andou em minha direção, mas não era a ferrari do Justin porque ela era branca, certo? certo.

O carro parou bem a minha frente e minha cara de desconfiada não nega o quento aquilo era ameaçador, a pessoa abriu a janela mostrando ser Alfredo, coloquei a mão no peito sentindo um alívio e ele abriu um sorriso imenso, mas pelo que eu percebi não tinha mais ninguém com ele.

- Achei que o Justin estava aqui -me lembrei que Natasha me disse isso.

- Ele iria vir, mais achei mais seguro vir eu, com certeza iram seguir ele e não seria legal se isso acontecesse -Assenti- Vai ficar ai parada ou vai entrar? -ele estava rindo parecendo um idiota.

- Vou entrar -Fui até o carro me sentando ao seu lado e Alfredo deu partida saindo dali- Para onde vamos?

- Lá pra casa ué -ele disse como se fosse óbvio e eu apenas assenti me acomodando no banco e quando o meu Pai descobrisse isso não acabaria nada bem.

O caminho todo fui pensando no quanto eu estava ferrada, só percebi quando Alfredo abriu a porta da garagem com um controle e entrou na mesma, ele parou o carro bem perto da casa e sai do mesmo com pressa, nem esperei ele, abri a porta da sala e Justin estava sentado no sofá, perfeito como sempre, ele assistia TV, mas percebeu a minha presença fácil por eu ter sido pouco discreta na minha chegada, ele se levantou do sofá vindo em minha direção e me abraçando, me abraçando tão forte que eu até senti o choro na minha garganta, mas eu não queria chorar, isso é um coisa boa não é? eu não tenho que chorar.

E ficamos muito tempo abraçadas sem dizer nada, minha cabeça estava afundada em seu pescoço e as mãos deles acariciavam meus cabelos.

- Como você está? -Eu iria responder um "melhor agora", mas isso sairia muito clichê e do jeito que o Justin é retardado ele ia começar a ri e me zoar, ele saiu do abraço agora me encarando nos olhos.

- Eu to bem -falei o abraçando pela cintura e escutei sua risada fraca.

- Você não está com um cara boa -ele saiu do abraço novamente me analisando melhor- Nadinha -ri me aproximando dele e tomando seus lábios pra mim, ele foi pego de surpresa mais logo retribuiu o beijo.

- Eu to com fome -falei saindo do beijo assim que senti meu estomago de remexer, com certeza foi um ronco, Justin deu uma risada estridente e eu até riria se não estivesse com fome mesmo, fui em direção a cozinha e Justin veio atrás de mim me chamando de esfomeada, que eu deveria estar com ele ao invés de assaltar a geladeira dele, mas eu nem dei importância.

- É sério Jessica, esses dias foram terríveis.

- Deu muito trabalho para a sua mão? -falei em um tom risonho e ele me olhou feio.

- Na verdade não, o Za trouxe umas minas ai e deu para se aliviar -ele disse entrando no meu joguinho e eu o encarei feio- brincadeira.

- Se você soubesse o quanto meu nosso segurança é gato me pouparia disso -Agora ele quem me olhou feio.

- Deixa esse mané comigo.

- Ele é forte tá

- Ele é forte mas não é dois...

- Ainda não tenho certeza disso -ele riu balançando a cabeça- Mas eu vou entender os seus ciúmes sabe, porque com um segurança daqueles, filho, tomara que ele não perca um emprego, seria uma pena.

- Para que já perdeu a graça -ri indo em sua direção e o beijando.

- Não se preocupa com isso, aquele ali é a pior pessoa do mundo, acredita que eu o falei sobre tudo que eu tava passando e ele não abriu a boca? e nem se mostrou comovido -fiz uma careta que até eu julgaria ser engraçada- desgraçado!

- Isso não era para ser bom?

- Eu queria que ele ficasse comovido, vai que ele me ajudasse.

- Besta -ele apertou minhas bochechas me beijando- Eu te amo

- Eu sei.

[...]


- Eu to tão ferrada -falei rindo descendo as escadas e me jogando no sofá.

- É você tá... -Justin concordou rindo.

- Eu nem sei o que meu pai vai fazer dessa vez -Pensei alto. 

- Ele no mínimo vai contratar outro segurança, porque aquele molenga não conseguiu dar conta da peste aqui -ri sarcástica.

- Porque não é você que apanha -falei o empurrando fraco mas ele fechou a cara do nada- O que foi?

- O seu pai de bateu? -Tentei me lembrar de quando eu havia falado isso e droga, por que eu tenho que ter uma boca tão grande?

- Bom... é.. não é bem assim?

- Por que não me contou isso antes? -ele parecia intrigado. 

- Porque eu não queria te ver assim e não tinha porque eu te contar.

- Ah, então você não iria me contar?

- Claro que não -Aumentei o tom sem ao menos perceber e ele me olhou incrédulo e engoliu seco, mas não disse nada, ele apoiou os cotovelos no joelho e afundou a cabeça nas mãos, não falei mas nada, depois de um tempo ele se levantou pegando a chave que eu acho que era da ferrari na mão.

- O que vai fazer?

- Te levar pra casa.

[...]


O caminho todo fomos em silêncio a aquilo tava me matando, qual é, não era para isso estar acontecendo. Eu precisava tanto dele, demorou bastante para chegarmos, Justin dirigia devagar, ele estava longe, as vezes desviava meus olhos para ele.

Ele parou o carro  em frente ao prédio, não foi na esquina como ele sempre faz, foi em frente ao prédio mesmo, o encarei desnorteada e senti um aperto no meu coração, ele estava de óculos escuros, mas a sua cara não negava a decepção que ele estava sentindo.


- Por que está fazendo isso? -Ele me encarou rápido como se já fosse óbvio- Justin, olha, me desculpa por isso tá? Mas, por que você ta fazendo isso? não faz sentido.

- Eu não quero que ele te machuque.

- Grande coisa, meu Pai já fez coisa pior, como me deixar longe de você.

- Pra mim isso não é nada.

- Eu disse que agente já transou -falei rápido pra ver se ele entendia- e-ele tava me falando que você só queria me usar e tudo mais, e ai eu falei isso -me soltei do cinto de segurança me sentando em seu colo com as pernas entre a sua cintura e mesmo com os óculos escuros eu sabia que estava me encarando- Não vamos ficar assim, por favor.

- Tenta me entender

- Eu te entendo, mas eu não quero mais ficar tanto tempo longe de você.

- Não vamos ficar longe um do outro, eu só preciso pensar, pensar em um jeito -ele tirou os óculo e me encarou, sue olhar estava perdido e sua aparência estava triste- Eu também não consigo ficar longe de você.

- Não se afasta.

- Não vou me afastar -ele se aproximou de mim roçando nossos lábios e mordeu meu lábios inferior- Eu te amo tanto.

- Eu também te amo -selei nossos lábios voltando a me sentar ao seu lado.

- Tchau! -ele voltou a colocar os óculos escuros e me deu o pior sorriso de todos, bufei pegando minha mochila e saindo do carro, entrei rápido no prédio e já estava no fim da tarde e com certeza todos já sabiam da minha ausência e eu já estava ferrada.

Ao abri a porta de casa tive uma surpresa, Papai, Mamãe e Paul estavam em casa, eu achei que eles só chegariam a noite. Paul continuava com a cara fechada de sempre me fazendo revirar os olhos, dei um sorriso torto para Papai que me olhava furioso.

- Já chegaram -Pelo olhar de Papai ele queria me matar- É, acho que sim.

- É bom já começar a arrumar as suas coisas -Papai falou indiferente.

- Por que? vamos sair?

- Querida... eu -Mamãe tentou falar mas ela parecia perdida.

- O que houve?

- Vamos nos mudar -arregalei os olhos engolindo seco aquelas palavras.

- C-como assim, nos mudar?

- Iremos nos mudar, em três dias, se quiser adiantar as coisas e indo arrumar as suas coisas -Papai deu de ombros- sem problemas.

- Tudo isso é por causa do Justin? -ele não respondeu, pra falar a verdade ultimamente todo mundo anda me ignorando- Você não tem o direito de fazer isso.

- Já fiz -disse ríspido.


Oii, caraca, agora sim, a fic pra mim vai começar, os próximos capitulos estão quentes haha'

Caitlin vai aprontar no próximo capitulo e cara :'c, tiau!

By: Sabrina Kelly (Diva *-*)




2 comentários:

  1. OMG a cait ta mtooo chata...socorro o pai dela bateu nela e ela disse pro jb!!! Anda pf kkk morro cm sua ib

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  2. Tadinha da Jéssica, quando ela está conseguindo ser 'feliz' o pai dela apronta uma dessas? Tadinha !!
    Ela tem que fugir e ficar sumida pra todos durante uns 6 meses ...
    Só para o pai dela ficar com conciência pesada ! U.Ú
    Continua Logooo !!
    #Anciosa

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