sábado, 15 de junho de 2013

Catching Feelings - 20° Capitulo - Você me paga, Bieber

Se você ainda não desistiu é porque sabe que vale a pena



Ergui minhas sobrancelhas em tom de dúvida e ele molhou os lábios, sorrindo pervertido. 

- Eu só quero cumprir com meu trato, SeuNome. Prometo não te decepcionar. 

Sorri da mesma forma que ele e dei de ombros, rindo.

- Então cumpra com ela! 

Rimos juntos e Justin levantou do colchão, sentando no meio de sua cama e o olhei confusa. Ele deu tapinhas na cama, ao seu lado e sorri abobada, sentando onde ele havia indicado. 

- O que vai fazer? – perguntei, vendo-o formar um sorriso cafajeste nos lábios. 
- Eu sei vários pontos sensíveis seus, porém, quero saber todos. E irei explorá-los o máximo que puder, mas é claro que vou deixar você fazer isso em mim também.
- T-tudo bem – disse, engolindo saliva e ele riu pelo nariz, sentando atrás de mim e ele alisou meus ombros, respirando ruidosamente em seguida.
- E quero que me diga o que está sentindo – disse ele, com a voz macia. 

Assenti um pouco nervosa e molhei os lábios. Não tinha ideia do que ele poderia fazer. 

Justin P.O.V

Sorri calmamente e agradeci a Deus mentalmente. Era hoje o grande dia e ele iria ficar para sempre nas nossas memórias, que iria satisfazer meus anseios carnais e tornarmos nossos corpos em um só. Molhei meus lábios e me aproximei mais nossos corpos. Tirei seus cabelos que cobriam seu pescoço e os coloquei do outro lado, deixando um deles descoberto e pronto para mim. Abracei sua cintura e senti seu corpo relaxar sobre o meu. Era muito bom saber que ela confiava em mim a esse ponto, de se entregar de corpo e mente. 

- Sabia que eu amo seu pescoço, SeuNome?  disse, dando um beijo na curva dele  é tão... cheiroso. – dei outro e senti sua pele se arrepiar. Sorri safado e toquei minha língua ali, deslizando-a até sua nuca e ela estremeceu, gemendo baixo em seguida. – Me diga o que está sentindo – sussurrei em seu ouvido e beijei de leve ali, vendo novamente seus pelos eriçarem. 

Meu colega já estava dando grandes sinais de vida e sorri tristemente por isso. Nunca consigo me segurar quando estou com ela, muito menos em uma situação dessas.

- Estou me sentindo, ahm... estranha. – disse ela, rindo em seguida – Não sei como explicar. 

Assoprei sua nuca e ri baixo com ela se estremecendo, lambendo ali também, mordendo de leve e deixando beijinhos até voltar para onde iniciei, agora me direcionando a sua orelha. 

- Eu sei que consegue, amor – sussurrei outra vez e mordi seu lóbulo, sentindo-a arfar em meu corpo e sorri malicioso, mordendo-o outra vez. – Vai, me diz. 

Ela balbuciou algo que não entendi e beijei o início de seu maxilar, levando minha língua até seu queixo e a rodeando lentamente enquanto distribuía leves beijos ali, ficando a sua frente. Ela estava de olhos fechados e mordendo os lábios fortemente, com uma expressão extremamente prazerosa. Observei aquilo um tanto atordoado, mas me concentrei e coloquei minhas mãos em sua face, acariciando suas bochechas. 

- Estou quente – disse ela, de repente. Abri os olhos e os dela permaneciam fechados, porém com a testa franzida e suas mãos foram parar em meu rosto, tocando meus lábios e beijei as pontas de seus dedos -, muito quente. E arrepiada também. 

Rimos juntos e segurei em sua mão, beijando-a firmemente e a soltei, encarando aqueles lindos olhos que, com a má iluminação do quarto, brilhavam em um tom acastanhado. Molhei meus lábios e a deitei com a cabeça sobre o travesseiro, ainda fitando seus olhos. 

- Só isso? – perguntei, um tanto incrédulo – Mais nada? 
- Bem... sem contar as mudanças extremas de temperatura do meu corpo, e mais os meus arrepios constantes, acho que estou ficando como você. 
Franzi a testa, confuso. – Como assim, como eu? 
- É impossível não perceber, hm, quando você está excitado. – sorri malicioso ao entender o ponto que ela queria chegar e assenti calmamente. 
- Então você está explodindo de tesão? Porque eu estou assim. – perguntei, e ela riu, fazendo careta de desentendida.  
- Digamos que... quase.  Ela franziu a testa e molhou seus lábios – Estou entre o explodindo e o morrendo, se é que me entende. 

Segurei o riso e rocei nossos lábios, beijando o canto de sua boca e mordendo seu lábio, puxando-o para trás e o deixando escorregar por meus dentes.

- Isso já é um belo começo - disse, olhando para sua boca avermelhada e a beijei com vontade, descendo suas mãos para minha cintura e a puxei para perto de meu corpo, gemendo quando nossos corpos se colidiram vorazmente. – E que começo. 

As mãos dela acariciavam minha nuca levemente, como se fossem de veludo, e deixei meu corpo cair sobre o dela, enroscando nossas pernas e uma de minhas mãos segurou sua coxa descoberta, apertando-a firmemente e ela gemeu baixo, arranhando meu pescoço em resposta. Agora minhas duas mãos exploravam suas coxas perfeitamente modeladas e delicadamente fui erguendo seu blusão, cortando o beijo pela falta de ar e apenas compartilhávamos respirações irregulares, com as testas coladas. 

- Posso?  perguntei, depois de um tempo, me referindo a sua roupa e ela assentiu apressada, tomando meus lábios antes que pudesse tomar outra atitude. Suas unhas médias arranharam meus ombros quando consegui sentir a pele de seu abdômen entrando em contato com a minha, fazendo ambos se arrepiarem. 

Deixei seu blusão ali, tampando seus seios, e saí de cima dela, fitando sua barriga descoberta com certo brilho no olhar. Comecei uma trilha de beijos de baixo para cima, acariciando sua cintura e ouvindo os grunhidos vindos dela. Percebi que carícias na barriga também eram um fraco dela, assim como no pescoço, então fiz questão de brincar nessa área, dando leves mordidinhas e lambidas lentas. Parei com os beijos até chegar ao lugar que sempre desejei ver – pelo menos nos meus sonhos, são duas partes, as essenciais do sexo, no meu ponto de vista. – do corpo dela. Segurei a barra da camisa e ouvi-la gemer baixo, vendo seu corpo todo arrepiar-se.

Fitei-a lentamente, estudando os detalhes de seu rosto. Ela exalava tesão, de verdade. Eu estava para explodir. Minhas veias do pescoço saltavam só de fazer aquilo com ela e ouvindo isso, vendo as reações de seu corpo em troca, era a minha morte, na certa. De repente, seus olhos encontraram os meus, e eles imploravam para que eu continuasse e aproximei nossos rostos, notando a respiração alterada dela e selei nossos lábios gentilmente, levantando a blusa e a tirando com sua ajuda.

Joguei-a em qualquer canto do quarto e tomei seus lábios ferozmente, tendo como resposta uma SeuNome completamente diferente. Não era aquela santa, meiga, adorável que eu conheci naquela tarde de quarta-feira. Era uma SeuNome completamente diferente, era uma SeuNome voraz, insaciável, que parecia necessitar disso tanto quanto eu. E é claro que eu irei satisfazer os desejos da minha anja.

Minhas mãos procuravam desesperadamente o fecho de seu sutiã enquanto ela me beijava com uma vontade louca, não me deixando ficar concentrado nas duas coisas e ela, percebendo minha dificuldade, começou a rir e abriu o fecho, que não era nas costas, e sim na parte da frente. Então era por isso que não achava o safado.

Sem desgrudar meus lábios dos dela, apalpei seus seios ainda cobertos pelo sutiã e ela gemeu, cortando o beijo e colando nossas testas, segurando em minha nuca, em busca de ar. Apertei-os de leve, sentindo sua pele estremecer com meu toque e acabei me arrepiando também. Era tanta emoção para um momento só que ambos ficamos abalados. SeuNome se soltou de meu pescoço e deitou outra vez, me deixando ter uma visão ampla de seu busto.

Eu deveria estar no paraíso. Ou melhor, acho que já estou nele. Tirei aquela peça de roupa que me impedia o contato direto de minhas mãos e respirei pesadamente. Era melhor ainda do que nos meus sonhos. Eram perfeitamente na medida certa, nem grandes e nem pequenos, perfeitos para serem apalpados e ligeiramente rosados. Olhei para ela, que me fitava com a boca entreaberta enquanto respirava. Conseguia ver seu ventre subindo e descendo calmamente, e seus olhos que transbordavam luxúria. Molhei meus lábios e os toquei, vendo-a estremecer outra vez e sua pele se arrepiar quando os apertei. Ela deixou escapar um gemido baixo, fechando os olhos dolorosamente, como se não quisesse romper seu contato visual comigo e sorri safado, os apertando outra vez.

- Me diga o que está sentindo – soou mais como uma ordem, admito. Mas eu precisava saber. Toquei meus lábios entre eles, os estimulando, e ela não conseguia nem falar. Sua respiração estada descontrolada. E ficou ainda mais quando suguei um deles, rodeando minha língua em seu bico.
- Preciso... – sussurrou ela, com dificuldade, e arqueou suas costas, gemendo baixo. – Preciso...

Continuei minha artimanha, agora estimulando o outro com minha mão e ela colocou suas mãos em meus cabelos, os puxando numa tentativa de aliviar seu prazer e SeuNome tombou a cabeça para trás, num movimento brusco, soltando o ar de uma vez – talvez abafando um grito, e sorri safado. Se antes eu estava morto, agora eu deveria estar enterrado e virando pó.

- Meu Deus – sussurrou ela, completamente sem ar -, seu desgraçado.

Franzi a testa rindo e mordi meus lábios, sugando-o pela última vez e voltei a olhá-la, tocando seus lábios com as pontas de meus dedos, sorrindo satisfeito.

- O primeiro orgasmo da noite... – ergui minha sobrancelha, encontrando meu olhar com o dela e rocei nossos lábios – e eu nem cheguei à parte interessante.
- Você quer me matar. – disse ela, arranhando minhas costas com força e gemi em resposta.
- Você fica muito sexy assim, nervosa. – disse, com aquela voz rouca que ela adora.

SeuNome voltou a me olhar, tentando fazer sua respiração voltar ao normal e ri dela, beijando sua testa.

- Você me paga, Bieber – sussurrou ela, se juntando a mim nas risadas.
- Mas eu nem cheguei à parte que queria, meu amor – já estava me afastando dela, me direcionando a sua intimidade, e parei no meio do caminho, voltando aos seus seios, e apenas os dedilhei, abaixando gradativamente minhas mãos e já alcançando o ponto que desejava.
- Eu juro pela minha vida – disse ela, me fazendo parar e fitá-la -, que você vai pagar caro.
- Vai me dizer que não gostou? – disse, rindo e olhando descaradamente para sua calcinha completamente encharcada e beijei ali, ainda por cima desse pedaço de pano que já deveria estar no chão do quarto, e ela voltou a ter aquela expressão facial deliciosa. – Isso não foi nada, baby.

Tirei sua calcinha de uma vez, cumprindo com meu pensamento e senti meu amigo doer de tanto tesão acumulado. Senhor, essa mulher é perfeita. Mordi meus lábios lentamente e fortemente, apreciando seu olhar completamente alucinado e abri suas pernas devagar, deixando meus lábios escaparem por meus dentes.

- Eu nunca vi tanta perfeição em uma mulher só. – pensei alto, deslizando meus dedos em sua intimidade, passando minha língua em meus dentes. Ela estava perfeitamente molhada e pronta para mim, mas ainda faltava uma coisa.
- JusTIN! – gritou ela, arqueando suas costas e sorri em resposta, fazendo movimentos com minha língua em sua intimidade, estimulando seu clitóris.

Logo, penetrei um dedo e gemi junto com ela, sentindo a necessidade de invadi-la o mais rápido possível. Eu estava atordoado, porém não iria desistir logo agora. Selei nossos lábios, abafando um gemido dela e sua língua pediu passagem, começando um beijo calmo e que não durou muito por ela não conseguir controlar sua respiração enquanto movimentava minha mão. Ficamos apenas de testas coladas e sentindo o calor do outro – e que calor! –, até levá-la ao segundo orgasmo, deixando SeuNome completamente mole, sem ação.

- Eu... ahm, você... – disse ela, de olhos fechados, com uma voz vacilante e ofegante, que me fizeram rir baixinho – Você vai ver só! – completou ela, agora me olhando firmemente.  
- Com você nesse estado, ninguém teria medo de você, SeuNome -falei dando risada.
- Não ouse falar disso, Bieber. – sussurrou ela, mordendo seus lábios e de repente, me encontrava por baixo dela, que me olhava com desejo. – Se me permite, vou cumprir com suas palavras também. Feche os olhos.
- Como assim?
- Feche. – disse ela, num tom autoritário que me deu medo e obedeci, fechando-os. Ela saiu de cima de mim, saindo da cama também e molhei meus lábios, tentando imaginar o que ela estaria fazendo – Você não disse que iria me deixar fazer tudo o que fez comigo em você?

E me lembrando de alguns minutos atrás, vejo que ela estava certa. Não acredito que disse isso pra ela.

- Bem, eu disse...
- E como eu sei que você é um homem de palavra – SeuNome segurou meus ombros, me erguendo do travesseiro e me sentando, amarrando algo em minha cabeça – eu sei que vai me deixar cumprir, não é?
- O que você...?
- É uma gravata – disse ela, ficando atrás de mim e arranhando de leve meu pescoço. Arrepiei-me inteiro apenas com seu toque e desejei não ter dito aquilo. -, e como você também prometeu que seria todo meu alguns dias atrás, vai cumprir essa promessa também. 

Mas que desgraça. Quem a mandou ter boa memória? Eu costumo ser o dominador, mas acho que nunca deixei a garota me dominar, a não ser na linda hora em que ela me chupava com gosto. Porém, comprovo a fala de que sempre há uma vez para tudo nessa vida.

Não consegui nem responder, apenas engoli saliva. Estava completamente fodido nas mãos dela. E essa era uma certeza que já tinha desde antes, mas agora, eu não sei o que será de mim.

- Ah, Justin – disse ela, próxima ao meu ouvido, me possibilitando sentir sua respiração quente batendo na minha orelha – Sabia que quando não se pode ver o que fazem com você, seus sentidos ficam mais apurados?

As mãos dela tocaram meus ombros levemente, com aquele leve toque aveludado que só elas possuíam, e SeuNome iniciou uma massagem deliciosa, passando dos ombros para o pescoço, e o arranhando de vez em quando. Ao sentir seus lábios tocarem minha pele, soltei o ar de forma pesada, sentindo meu corpo estremecer.

- Diga-me o que sente, Biebs.

Gemi baixo ao ouvir a voz dela, tão sensual, na beira de meu ouvido. Ela iria me torturar, talvez até de forma pior que eu fiz nela, e eu estava apreensivo quanto a isso. Não sei e nem tenho ideia do que a SeuNome é capaz de fazer numa situação dessas.

- Pareço de borracha. – disse, abrindo a boca para falar outra coisa, mas nada saiu, sentindo sua língua macia correr pela minha nuca e me arrepiei todo. Malditas zonas erógenas.   
- Borracha? – perguntou ela, escondendo o riso – duvido. Seu amigo lá de baixo parece estar mais duro que pedra. Achei completamente incoerente essa afirmação, de verdade.

Ri baixo, notando que a piada sem graça dela fazia sentido e suas unhas arranharam minhas costas com força, provavelmente que deixariam marcas mais tarde, e gemi em resposta.

- Sempre quis fazer isso. – disse ela, rindo em seguida, e o peso de seu corpo passou para minha frente e senti-a sentar em minhas pernas, logo encaixando nossos corpos e roçando nossas intimidades.  

Ah, se eu não estivesse vestido, eu juro que não suportaria essa provocação. E não estou suportando da mesma maneira, tendo dela como resposta um gemido baixo. Provavelmente ela sentiu a mesma coisa que eu, essa vontade louca de unirmos nossos corpos, porém ela queria prolongar essa “tortura”, ou seja, me torturando ao quádruplo.  

Mas que merda. 

Ela roçou nossos lábios, deslizando suas mãos em meu peitoral e os arranhando à medida que me provocava cada vez mais, movimentando lentamente seu quadril e friccionando nossas partes íntimas umas nas outras. Gemi baixo e ela me beijou, calma e lentamente, descendo ainda mais suas mãos, e as minhas tocaram sua cintura nua, ajudando-a com os movimentos. Sentia-me extremamente dolorido por não estar fazendo o que queria, ainda mais nessa posição. Soltei o ar e ela arranhou meu abdômen e estremeci com seu toque.

SeuNome foi me deitando devagar, ainda me beijando, e ela desceu suas mãos cada vez mais, até tirar meu short, até ouvir o atingir o chão. Ela não fazia mais nada, só sei que estava sentada em minhas pernas.

- SeuNome? Tá viva?

Ela suspirou alto e mordi os lábios fortemente quando senti-a tocar meu membro enrijecido, ainda por cima da boxer, e gemi baixo. Meu deus. Eu, eu acho que vou morrer.

- Eu... eu gostaria de ver essa cena, SeuNome. – disse, engolindo saliva.

Ela permaneceu em silêncio e senti suas mãos desamarrando a gravata e abri os olhos, que estavam tão perto dos dela que suspirei baixo.

- Pa-particularment-te, não s-sei o que fazer – disse ela, corada e completamente sem graça.

Sorri em resposta e segurei em sua cintura, a sentando sobre meu membro e rolei os olhos, atordoado. Ouvi um risinho vindo dela e ela apoiou suas mãos em meu abdômen, movimentando lentamente seu quadril.

- Argh, caralho. – sussurrei, apertando sua cintura e fazendo-a se movimentar mais rápido sobre mim.

Mordi meu lábio fortemente e olhei para ela, que estava de olhos fechados, mordendo seus lábios e sua expressão me deixou ainda mais excitado, se isso for possível. Seus seios saltitavam e minha vontade de tê-los entre meu pênis era louca.

- E-eu – disse ela, parando com os movimentos lentamente e cortando minha imaginação fértil – preciso sentir.

Sua voz saiu mais como um sussurro e sorri, levantando-a e vi minha boxer encharcada, provavelmente como ela se encontrava agora e a tirei rapidamente, ficando de joelhos e Angel me admirava deslumbrada e ao mesmo tempo sem ação.

Peguei uma de suas mãos e a aproximei de mim, passando-a em meu abdômen e antes que pudesse perceber, sua mão livre tateou meu membro, me fazendo fechar os olhos e sentir meu corpo todo estremecer.

- S-seuNome... – sussurrei, e ela movimentou sua mão para baixo e para cima, me fazendo soltar a respiração pesadamente. Era um movimento rítmico, de vai e vem, que não me fariam resistir por muito tempo.

De repente, senti seus lábios quentes beijarem a cabecinha, me arrepiando todo. Abri meus olhos com dificuldade e ela me lançou um olhar pidão, um tanto confuso e assenti, como uma ordem para ela continuar. Ela apenas me observava receosa, com a testa franzida e molhei meus lábios, erguendo seu queixo e fazendo seu olhar se encontrar com o meu.

- Você sabe que eu não irei te obrigar a nada, não é?

Ela abaixou o olhar e fechou os olhos de repente, colocando suas mãos em seu colo.

- Eu... sei lá. – ela parecia meio enrolada com as palavras e também com os pensamentos.
- Fiz alguma coisa que não gostou?
- Claro que não, Justin – respondeu ela, revirando os olhos e rindo. – De repente eu me senti mal. Mas vamos deixar isso de lado, né? Não vou estragar esse momento por causa de um mau pressentimento.

Apenas sorri sem mostrar os dentes, e ela ajoelhou também, tomando meus lábios calmamente. O beijo foi tomando outro rumo, voltando àquele apetite insaciável pelo outro e o calor foi subindo novamente. Uma de suas mãos tocou meu pênis e iniciou uma deliciosa masturbação, parando o beijo para me deixar gemer. Seus olhos encontraram os meus, e ela me fitava completamente segura e sexy, sorrindo ao ver meu estado de êxtase sexual.

- SeuNome, eu... eu vou... – ela me calou com seu dedo indicador e sua boca não se encontrava mais próxima da minha. Agarrei seus cabelos ao senti-la abocanhar meu membro lentamente, me torturando de uma forma inexplicável.

Seus movimentos não eram rápidos nem lentos, ajudando-a com minhas mãos embrenhadas em seus cabelos e quando senti que iria gozar, me afastei dela e terminei o serviço, me aliviando de horas que permaneci duro e dolorido. Juro pela minha vida que nunca fiquei tão excitado na minha vida como hoje. E era só o começo.

Virei meu rosto para encontrar o de SeuNome e ela se encontrava sentada, assistindo à cena com um sorrisinho nada decente nos lábios. Ergui uma de minhas sobrancelhas e engatinhei até ela, ficando sobre seu corpo nu e rocei nossos lábios enquanto minhas mãos percorriam por seu corpo.

- Você é bem mais safada do que eu imaginava. – disse, roubando um sorriso dela.
- Sou assim apenas com você, Bieber.

Porra. Sim, isso me excitou.

- Repete – sussurrei, beijando a curva de seu pescoço e invadindo um dedo em sua intimidade, fazendo-a gemer em meu ouvido.
- Sou e sempre serei assim apenas com você, Bieber.

Fechei meus olhos, apenas descansando minha testa em seu ombro e sorri malicioso, ainda a invadindo delicadamente, porém conseguindo arrancar gemidos e grunhidos prazerosos dela. Acabei levando-a a outro orgasmo e tomei seus lábios ferozmente, levando-a para o travesseiro e me levantei da cama procurando pela minha bermuda que se encontrava jogada no chão, fui até a mesma a procura de uma camisinha. e logo voltando para a cama e tomando novamente seus lábios.

SeuNome cortou o beijo e a olhei confuso. Ela fez um gesto para que abrisse a camisinha logo e ri dela, pegando-a. Já prevenido, pedi para que ela abrisse um pouco as pernas e a invadi devagar, selando nossos lábios ao notar sua expressão dolorosa.

- Prometo que a dor vai passar. – disse, recebendo um aceno de cabeça seguido de um gemido baixo como resposta.

Fiquei apenas nas estocadas lentas para que ela se acostumasse com o ritmo e logo fui aumentando a velocidade, segurando em sua cintura fortemente enquanto ela agarrava meu pescoço e arranhava meus ombros sem dó. Beijei-a gentilmente, deixando nossas testas coladas e compartilhando nossas respirações descompassadas.

Já depois de um tempo, ambos suados e cansados, acabamos chegando ao ápice, primeiro ela e depois eu, e deitei minha cabeça em seu ombro, apenas sentindo o calor do outro. Agora éramos apenas um. Feitos um para o outro, como almas gêmeas.

- Nunca pensei que fosse tão bom assim – disse ela, me livrando dos pensamentos e me fazendo rir.
- Se não fosse, todos deixariam de fazer sexo para tomarem vergonha na cara, não acha?

Ela riu pelo nariz e me abraçou, beijando meu pescoço e caí ao lado dela, abraçando sua cintura e encaixando nossos corpos outra vez, como se fossem feitos um para o outro.

- Você é ainda mais perfeita assim, vestida como veio ao mundo. É perfeitamente mais sexy.
- Era pra ser um elogio ou uma cantada? – ela perguntou, rindo.
- Os dois. Mas não tenho certeza se funcionou.
- Funcionou sim. Ah, e você também. Se já era sexy vestido, nu é ainda mais.

Ri dela, beijando sua bochecha e levantando, indo me livrar da camisinha. E no caminho até o banheiro, lembrei-me de uma conversa que tive com Chaz, em que ele me falava para guardar a camisinha que usei na SeuNome, porque seria completamente histórica. Gargalhei e voltei para a cama, e ela me olhava sem entender.

- Bem... eu não gosto de dormir suado. Topa um banho? – perguntei, alisando seu rosto e ela sorriu, assentindo.
- Mas antes vai me dizer do que estava rindo.
- Ah – exclamei, me levantando e a puxando para perto de mim -, lembrei de umas coisas que o Chaz me disse. Charles e seus papos cômicos.
- Ah sim.

Rimos juntos e a levei até o banheiro, ligando o box e a abraçando, deixando a água cair sobre nós dois, relaxando meu corpo de uma forma inexplicável. Fitava ela ensaboar seu corpo calmamente, concentrada no que fazia e já me sentia duro outra vez. Droga. Preciso controlar meus extintos sexuais.

- Você se excita muito fácil – disse ela, me olhando com um sorriso embaraçado e fitei seu corpo, andando até ela e prensando-a na parede gelada, vendo seu corpo se arrepiar.
- É claro. O simples fato de estar tão perto de mim sem eu poder te fazer gemer me excita. Tudo em você me excita.
- E é exatamente isso que acontece comigo, Justin. – sussurrou ela, deslizando suas mãos pelo meu abdômen e a beijei voraz, sentindo suas mãos tatearem meu amigo descaradamente. Parei de beijá-la e molhei meus lábios, apertando sua bunda e gemendo conforme seus movimentos aceleravam. Logo gozei em suas mãos, descansando minha cabeça em seu ombro.
- Se fizer isso em mim toda vez que eu fico excitado, juro que sexo não terá lugar e nem hora. – soltei, completamente disperso nas minhas fantasias sexuais em que ela protagonizava e ela riu, beijando meu pescoço e me empurrando para a água.

Assistia à cena de ela se enxaguando e tive que parar de olhar para não devorá-la ali mesmo, continuando a ensaboar meu corpo. Foi até melhor do que eu imaginava e do que eu planejei. A SeuNome sempre faz tudo parecer mais delicioso.

[...]

+5 comentários, continuo


Meus Little loves u.u
haha, oque acharam da parte hot? eu sei que tinha gente que não queria, mas eu precisava cara, os próximos capitulos estão quentes e tristes :/
Eu como disse não sei escrever parte hot, essa é de um IB que eu acompanho e que eu achei super linda e parte, então.
Desculpa não responder mais vocês, mesmo é que da uma preguiça, mas podem ter certeza que eu leio os comentários de vocês e eu sinceramente amo!
Nãaaaaaaaaaaaao foi uma aposta gente, foi uma coisa do capitulo ta ok?

Créditos: No capitulo

By: Sáah ^^

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Catching Feelings - 19° Capitulo - Você tem muita sorte cara

Saudades é aquilo que fica, daquilo que não ficou

Aviso importante no final

Você P.O.V

...Dias Depois...

Havia alguns dias em que vovô havia partido, mas era como se aquele buraco no meu coração nem estivesse cicatrizando ainda, era um dor que nunca senti antes, nem quando perdi a minha mãe. Eu nunca me senti tão abandonada na minha vida, Eu comecei a fazer coisas que achei que nunca faria, é horrível sentir isso. Eu me cortei, na verdade eu venho fazendo isso desde que o vovô morreu, ninguém sabe disso, nem Justin que sempre estar comigo sabe de nada, na verdade ele nem imagina. 

Eu fiz isso porque foi a única coisa louca que veio na  minha cabeça naquele momento, e eu continuo fazendo isso, sempre que fico sozinha eu me corto. eu uso roupas com mangas cumpridas para cobrir as cicatrizes, tem uns cinco dias que não faço mais isso, eu quero parar, mas não vou negar que sinto muita vontade ainda.

Justin, Catarina, Fernanda e Chris tem sido as melhores pessoas agora. Eram as únicas pessoas que eu podia contar e que eu tenho certeza que estarão comigo. eu não fui ao velório de vovô, não tenho esse tipo e animo, mas pera, quando se vai a um velório precisa-se de animo? claro que não. Nesses últimos dias eu não conseguia dormir direito, meus olhos estavam com olheiras.

- Como está minha pequena? -falou Justin assim que eu abri a porta para ele dando passagem para ele entrar.

- Como pareço estar?

- Péssima -assenti- Mas amanhã é uma data importante então deveria estar feliz

- Feliz? Justin é meu primeiro aniversário sem o vovô, tem ideia de como vou estar? -ele fez que não com a cabeça.

- Me desculpa, mas é que te ver assim é tão desanimador -sorri- mas o que vai fazer amanhã?

- Eu, nada

- ah ta brincando, é seu aniversário, você vai fazer 17 anos, tem que comemorar

- Justin, eu já falei sobre isso

- Olha, podemos ir a  uma boate aqui perto, a galera da escola sempre vai para lá

- eu acho melhor não, na boa

- Por favor, por mim -ele insistiu.

- tudo bem -suspirei- por você

- Eba -disse sorrindo selando nossos lábios- olha, o Chris e a Fernanda estão vindo para cá, tudo bem pra você? -assenti.

Ficamos um tempo na sala assistindo até Chris e Fernanda chegarem, eles pareciam felizes, eu nem sei se eles estão ficando, namorando, na verdade eu nem pergunto como eles estão. Talvez isso possa ser egoísmo ou algo do tipo, mas eu me importo com eles, me importo muito. Eu os amo.

- Chegamos -escutei a voz de Fernanda que entrou ao lado de Chris, me levantei e cumprimentei os dois.

- Que demora, o que estavam fazendo

- Ela demora um ano para se arrumar -argumentou Chris recebendo um soco no ombro de Fernanda que o cerrou com os olhos- mulheres -falou se sentando e eu ri.

- E aí amiga, o que pretende fazer amanhã? -ela disse se sentando ao lado de Chris que entrelaçou sua mão na dela.

- Eu não sei ainda -falei colocando uma mexa de cabela atrás da orelha- não tenho ânimo para nada

- Mentira, ela vai a uma boate comigo -falou Justin- poxa você disse que iria

- Eu sei Justin, mais sei lá

- Se quiserem vir com nós -Justin sugeriu.

- Seria uma boa, você vem Fer? -Chris perguntou encarando Fernanda e ela assentiu.

- Então tudo bem, iremos todos. -sorri

- mas em que boate? -perguntou Fernanda curiosa.

- Naquela que o pessoas da escola sempre vai, lá é legal e da para se divertir demais

- a sim, tirando a parte em que todas as piranhas da escola e play boys estarão lá, ta tudo bem -falei irônica e Justin riu.

- mas quem liga para algum deles com você lá? -falou Justin me dando um beijo instalado na bochecha me fazendo sorri.

- Mas qual é a de você? -perguntei para Chris e Fernanda que se entreolharam envergonhados- podem falar, sou a melhor amiga de vocês

- Bom, agente está é... -Chris coçou a cabeça confuso, na verdade, envergonhado- estamos namorando

- Nossa, e nem para me contar nada

- é que você estava mal e estávamos esperando o momento certo -Fernanda se defendeu- mas você sabe que se não fosse por isso seria com certeza a primeira a saber -Assenti sorrindo.

- Claro que eu sei, mas desde quando isso?

- tem alguns dias, poucos dias -comentou Chris- mas... e vocês dois?

- ah nós dois estamos bem -rimos.

- ah sim, entendemos.

- eu achei que isso nunca daria certo, na boa -falou Chris olhando Justin estranho- Justin sempre pegador, galinha, achei que nunca gostaria de uma pessoa assim que... te desse valor -Justin me olhou sorrindo- Você tem muita sorte cara

- Eu sei disso -falou me dando um selinho.

- eu que tenho muita sorte

- é, isso também é verdade -falou Justin se gabando.

- nem é convencido -rimos.

E assim foi a nossa tarde, nos divertimos muito, como se não houvesse nenhum problema para nos preocuparmos, como se não houvesse coisa melhor do que aquilo, e realmente não havia. Eu tenho as melhores pessoas do mundo ao meu lado, e isso já basta. Fernanda e Chris decidiram ir embora no final da tarde, já estava escuro, queríamos que eles ficassem mais, mas realmente não rolou.

- Amor? - Justin chamou minha atenção, estávamos no meu quarto e eu estava deitada em seu peitoral e assistíamos juntos um série de Tv.

- o que foi? -falei desviando o olhar da Tv e olhando diretamente para ele.

- Já disse que te amo hoje? -perguntou me fazendo sorrir.

- Oh meu Deus -me sentei na cama- eu também te amo muito -dei um selinho nele- muito, muito.

- Você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida, de verdade

- ta falando sério ou quer me surpreender?

- agora você me ofendeu

- estou brincando amor, eu também te amo muito, mesmo -falei selando nossos lábios, aquilo rapidamente se tornou um beijo, que por sinal, estava muito quente- eu quero muito -falei agoniada e ele sorriu. 

Justin beijou com gosto a curva de meu pescoço e embrenhei minhas mãos em seus cabelos macios, deixando um grunhido de satisfação escapar. Logo depois ele tomou meus lábios e iniciamos uma guerra louca e quente entre nossas línguas. Minhas mãos foram parar em seu abdômen, o arranhando sem tanta força e conseguia sentir seus músculos contraírem ao meu toque, me fazendo sorrir por entre o beijo. As mãos dele percorreram das minhas costas até minha cintura, as friccionando contra seu corpo e gememos juntos. Parei minhas mãos nos botões de seu short e sem dificuldade os abri, e Justin cortou o beijo, rindo.

- Sua apressada - disse ele, me fazendo ri também- eu quero fazer uma coisa primeiro se me permite 

+10 Comentários, Continuo 

Meus Little Loves, deixei vocês curiosos porque sou mal mesmo u.u
O que acham que vai aconteceu? deve ta todo mundo chocado ai porque (você) começou a se cortar, mas aguardem porque os próximos capitulos estão quente ;) 

Amanda Correa - Eu vou sim amor na BT, chega estou ansiosa ^^

AVISO: Amores, eu e meu best friend vamos fazer uma promoção, vai valer um CD Unbroken da Demi,  iremos (eu acho') divulgar amanhã a promoção. quem quiser participar curte essa página - Hit The Lights e essa Imagine Belieber , Boa sorte ^^










domingo, 9 de junho de 2013

Catching Feelings - 18° Capitulo - Para, vai ficar tudo bem

Mas pelo menos, temos na lembrança os bons momentos guardados


Você P.O.V


- Olha, não aconteceu nada entre agente

- Sério? porque ta dificil de acreditar, pelo menos depois que eu pedi pra ir com você e você disse que não..

- Ele estava insistindo demais, e aí resolvi não reclamar

- Olha cara, eu não sei mesmo no que pensar. 

- Acredita em mim, só isso -insisti. 

- eu sinceramente não sei o que pensar, você tem ideia de como me senti quando li aquela mensagem? 

- Por que não confia em mim? 

- Fica meio dificil não é mesmo? -Assenti reconhecendo que realmente eu poderia ter exagerado- você reconhece isso, que legal.

- Justin para de ser irônico, me desculpa por isso. eu não tava pensando em nada disso

- só me responde uma pergunta -assenti- se ele não estivesse me contado que te acompanhou no hospital, você iria me contar?

- Depende

- como depende?

- se você me perguntasse, claro que eu iria contar, mas se não. pra que eu falaria?

- Ah já saquei qual é sua..

- qual é a minha?

- Você ta jogando na cara que agente não tem nada sério, é isso?

- não, para de colocar palavras na minha boca Justin, eu odeio isso.

- mas não é verdade? claro que é

- Olha, oque eu tinha pra falar eu já falei tudo bem? eu nunca fui de ficar correndo atrás de ninguém, mas com você é diferente, eu gosto de você e se você não acredita em mim, tudo bem -falei dando as costas e indo até Fernanda que dessa vez estava sozinha em um banquinho próximo a escola.

- Oi -ela disse com um sorrisinho.

- Oi -falei me sentando ao seu lado

- e aíi, o que houve?

- você acredita que o Miguel mandou uma mensagem para o Justin quando estávamos no hospital. avisando-o que estávamos juntos lá?

- Bem feito para o Justin -falou despreocupada- eu sei que você gosta dele e tudo mais, mas que ele merecia, ele fez a mesma coisa com o Miguel, deve ter sentido como isso machuca

- É, mas agora acho que acabou tudo

- Acabou nada, quer apostar que daqui a pouco ele vem te procurar?

- A cara, sei lá. ele está com muito raiva sabe, e com razão. eu não deveria ter ido com o Miguel sabendo que ele gosta de mim sabe, é estranho.

- Mas aconteceu alguma coisa? -fiz que não rapidamente- é isso que imposta, sua consciência está limpa. vamos combinar que você tem motivos bem piores para se preocupar, então esquece isso -assenti- vamos entrar logo -falou e eu a segui até a entrada da escola, fomos em direção a nossa sala.

[...]


Estávamos saindo da escola, éramos praticamente os últimos, graças ao bendito trabalho de química que tivemos e saímos uns minutos mais atrasados. Assim que saímos da escola, avistei Justin encostado em seu carro com a mão no bolso, olhei para Fernanda que já havia o visto ali também e ela assentiu, provavelmente para que eu fosse até ele, e assim o fiz, andei até ele parando a sua frente.

- Posso te dar uma carona? -ele disse já de cara, conseguindo arrancar um leve sorriso de mim, apenas assenti.

Caminhei até seu carro e ele correu abrindo a porta para mim, e depois deu a volta e entrou. Fomos o caminho todo em silêncio, as vezes o olhava rápido de relance e percebia que ele fazia o mesmo, nada mais. Assim que ele estacionou o carro em frente lá em casa.

- Quer entrar? -perguntei.

- acho melhor não..

- só um pouco vai -insistir e ele deu uma risada assentindo.


Saímos da carro entrando em casa, estava tudo muito estranho, acho que pelo fato de termos acabado de ter um discussão ainda é tudo muito estranho. Entramos em casa e joguei minhas coisas em cima da pequena mesinha que havia em frente ao sofá e Justin fez o mesmo.

- então, eu sei por tudo que você ta passando e que nunca faria isso por mal -ele começou a falar-  você tem essa ligação com ele que talvez eu nunca entenda, mas eu eu vou tentar

- Justin, não precisa se explicar. eu tava errada também, onde eu tava com a cabeça de ir com o garoto que eu sei que está afim de mim ou sei lá?

- Mas eu deveria ter confiado em você -Assenti concordando- me desculpa tá?

- Tudo bem, como disse, eu também estava errada -falei me aproximando dele e entrelaçando minha mão em seu pescoço, ele pousou suas mãos em minha cintura me puxando para ele e me beijando.

[...]


- Fiquei sabendo que falta pouco para seu aniversário -ele comentou, estávamos no sofá assistindo um série de TV.

- É, acho que uns vinte dias

- Nossa, ansiosa?

- como quer que eu esteja ansiosa?

- a sim, me desculpa. 

- não foi nada, mas eu tava com vontade de ver seus irmãos e sua mãe, eu nunca mais os vi

- ah sim, se quiser amanhã te levo para vê-los

- ah, seria uma boa. mas eles moram longe?

- claro que não, agente pode ir amanhã depois de escola, como é sexta se quiser pode dormir lá também

- ah não, ai eu já não sei. eu não quero sair agora assim, posso ir mas dormir não -ele assentiu.

Ficamos maios um tempo assistindo, estar com ele é tão bom. me sinto tão bem e ao mesmo tempo completa. Estava quase pegando no sono quando escutei o telefone tocando, me levantei devagar ao perceber que Justin dormia e fui pegá-lo

Ligação On

- Alô?

- SeuNome? é a Catarina -sua voz era desesperada.

- Oi Catarina, ta tudo bem?

- Mais ou menos

- Como assim? o vovô, o que aconteceu com ele? -falei aumentando o tom de voz, o que assustou Justin que deu um pulo do sofá.

- Olha, vem para o hospital, agora. 

Ligação Off

Ela não me esperou responder e desligou, isso certamente fez com que meu desespero aumentasse, Justin andou devagar até mim me abraçando, sem perguntar nada.

- precisamos ir para o hospital -falei secando as lágrimas que já escorriam pelo meu rosto, eu tentava controlar para era impossível.

- Tudo bem, vamos, logo -assenti indo com ele até o carro. 


[...]


- Catarina -falei ao me aproximar dela que chorava descontroladamente, ela me olhou e me puxou para um abraço- Catarina, o que houve com o vovô -falei já com vontade de chorar e ela não respondeu, um dos médicos de aproximou de nós.

- E aíi? -ela falou com ele saindo do abraço.

- Ele está fraco, ele mal consegue falar e.. -interrompi-o.

- Ele acordou? -os dois assentiram.

- Eu não deveria deixar, mas ele insisti em falar com você -disse se referindo a mim- vem comigo, são cinco minutos e mais nada -assenti caminhando atrás dele, Justin estava estacionando o carro e eu vim antes.

Segui-o até onde estava meu avô e era um lugar todo fechado, meu avô estava com aparelhos por todo o corpo e tossia, tossia muito. o médico disse que ficaria do lado de fora e fechou e porta me deixando sozinha com o vovô ali, me aproximei devagar dele sem reação alguma e logo vi seu rosto pálido, sua boca estava roxa e seus olhos inchados e avermelhados, imediatamente comecei a chorar.

- Vovô -falei chamando sua atenção e percebi ele se mexer e abrir a boca sorrindo.

- Eu estou bem -falou em um voz mansa, quase irreconhecível- velho, bem velho -completou.

- olha, seja só um pouco mais forte, vai ficar tudo bem, eu juro.

- não não prometa o que não pode cumprir. as vezes agente tem que abrir mão do que agente ama, eu to fraco, velho, doente

- por que está falando isso?

- Porque é verdade, eu preciso falar. você se tornou uma pessoa incrível, está bonita, e talvez possa cuidar do próprio nariz, sua mãe estaria orgulhosa de você -acho que meu rosto já deveria estar totalmente vermelho, e talvez eu já tenho chorado uma bacia de água inteira- Eu amo você, e sei que você vai ficar bem aqui

- Eu vou ficar bem sim, eu, você, a Catarina, seremos novamente uma família. poderemos voltar para casa

- e se eu disser que talvez nada disso aconteça, olha você tem a catarina, ela vai cuidar de você pra mim, ela vai continuar sendo a sua mãe. Eu vou partir, mas prometo estar sempre com você.

- Para se falar isso, vai ficar tudo bem

- Pare de se enganar. eu te amo querida e tenha juízo, muito juízo. promete? 

- Vovô eu.. -ele me interrompeu.

- só me promete -disse me olhando fraco- por favor

- Tudo bem, eu prometo -falei tentando contar o choro e senti os braços do médico segurando meus ombros.

- precisamos ir -ele falou, olhei novamente para vovô que sorriu e sem mais o abracei- não faça isso, vai machucá-lo -falou me puxando para fora daquele quarto.

E naquela mesma madrugada recebi a noticia que havia perdido o meu avô

+10 Comentários, continuo

Oi meus Little Loves, como eu disse, o vovô morreu. Enfim, foi triste esse capitulo não foi? mas vem muito mais por ai ;) 
Nem chegamos a 10 likes mas como eu sou a melhor pessoa do mundo né, gente eu queria pedir um favor, me ajudem a divulgar o blog, falem com amigas beliebers de vocês que gostam de fanfics e quem ainda não se inscreveu par a seguir o blog seguir, por favor. obg
Anônimos se identifiquem, podem deixar o twitter de vocês, o nome ou algo do tipo.

AAAAAAAAAAAAAAH Believe Tour no Brasil, eu adoro, eu me amarro ^^

Natasha tinha que lembrar que viu isso, ai cara, como vou fazer meus capitulos sabendo que cê vai ta lendo? caraca '-'